Um espaço adequado, do tamanho da Capes
A construção da sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) solucionará um problema que acompanha a instituição há mais de 50 anos: a escassez de espaço físico. De acordo com Jorge Guimarães, presidente da fundação, o crescimento da pós-graduação e, conseqüentemente, da atuação da Capes será finalmente acompanhado pela sua expansão física. “Isso certamente acarretará benefícios para a pós-graduação brasileira, pois auxiliará o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil”, considera.
Desde 1981, quando transferiu suas atividades do Setor de Autarquias Sul para o Ministério da Educação, o espaço da Capes permanece restrito a um andar no anexo do ministério. Em 1981, o sistema nacional de pós-graduação dispunha de 1.021 cursos, sendo 736 em nível de mestrado e 285 de doutorado. Hoje, esse sistema apresenta 3.572 cursos entre mestrado, mestrado profissional e doutorado.
Tal crescimento refletiu-se na ampliação da força de trabalho da Capes nas atividades de avaliação e fomento, que hoje contam com cerca de 320 funcionários, sendo 140 do quadro permanente e 180 prestadores de serviço. Em 2007, a atuação da Capes na formação de professores para a educação básica, por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), tornará ainda mais grave o déficit de espaço físico. A expectativa é que 410 novos funcionários sejam contratados até 2010.
O terreno para a nova sede está localizado na Quadra 601, do Setor de Grandes Áreas Norte, em Brasília. A área prevista para a construção é de 13.100 m², além de subsolos destinados a garagens. A construção deve ter início em agosto de 2007 e a previsão é de que esteja pronta em dezembro de 2008. Seu orçamento está estimado em R$ 28 milhões.
Cíntia Caldas