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Diversidade

Uniafro investe em políticas de igualdade

  • Segunda-feira, 18 de julho de 2005, 12h27
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 09h12

Em uma iniciativa inédita, o Ministério da Educação investirá, ainda este ano, recursos para a promoção de iniciativas étnico-raciais nas universidades públicas. O Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro) vai destinar R$ 2,5 milhões a políticas de favorecimento da igualdade racial.

A Comissão Técnica Multidisciplinar do Uniafro, por exemplo, aprovou 18 projetos (parcial ou integralmente) dentre 42 inscritos, de universidades de todo o país, para o desenvolvimento de ações afirmativas para a população negra. O trabalho será baseado nos eixos formação de professores, publicação e acesso e permanência.

Os responsáveis pelas dez propostas aprovadas parcialmente têm até 30 de julho para enviar a adequação orçamentária e o cronograma de atividades ao Ministério da Educação. “Quando recebermos as atualizações, saberemos o número exato de professores que serão capacitados e os universitários que receberão bolsas”, informou Débora Silva Santos, consultora da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC).

A maioria dos projetos atende o tema de formação de professores. “Neste eixo, as universidades propuseram a abertura de cursos de especialização, de extensão e de mestrado voltados para a população negra”, explicou Débora. No eixo acesso e permanência, há propostas de catalogação da produção bibliográfica de materiais sobre ações afirmativas e qualificação didático-pedagógica de alunos e professores.

Criado em abril deste ano, o Uniafro é resultado de um acordo feito entre o MEC e os núcleos de estudos afro-brasileiros (Neabs). O programa é desenvolvido pela Sesu e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

Números — De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), 25% dos estudantes de universidade federais são negros. A maioria está matriculada em cursos de licenciatura e da área de humanidades. Em relação ao sistema de reserva de vagas (cotas), um levantamento parcial da Sesu, feito este ano, revelou que 12.976 universitários são cotistas.

Repórter: Flavia Nery

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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