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Diversidade

Federal de Santa Catarina realiza teleconferência do Escola que Protege

  • Sexta-feira, 16 de junho de 2006, 08h50
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 10h26

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) transmite, no próximo dia 23, das 15 às 17h, a 2ª teleconferência do Curso de Formação a Distância do Projeto Escola que Protege. O objetivo é qualificar profissionais de ensino que identifiquem casos de exploração do trabalho infantil, de violência física, psicológica, negligência e abandono, abuso e exploração sexual e comercial contra crianças e adolescentes. Esses profissionais aprenderão a agir de maneira adequada, eficaz e responsável, no âmbito escolar, de modo a garantir sigilo da identidade do educador e da escola e preservar a privacidade da vítima.

A capacitação é desenvolvida pela UFSC em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/Mec), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Comissão Intersetorial de Enfrentamento do Abuso e Exploração Sexual e Comercial de Crianças e Adolescentes e coordenada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. A primeira fase do curso, que tem um total de 60 horas, será ministrada a distância entre junho e agosto. No mínimo 20 horas serão aplicadas na modalidade presencial, por universidades federais e estaduais integrantes, com foco nas realidades locais e sob a supervisão da UFSC.

No total são 7.100 vagas, sendo 500 para conselheiros tutelares e 900 para profissionais de saúde, assistentes sociais e psicólogos da Rede de Proteção Integral, que é formada por todas as políticas públicas, serviços, instituições e órgãos voltados às crianças e adolescentes.

Segundo o coordenador-geral de Ações Educacionais Complementares da Secad, Leandro Fialho, esse curso será um marco no enfrentamento da exploração sexual infantil. “A educação entra pela primeira vez nessa luta e atua de forma integrada com as pastas da justiça, da saúde, dos direitos humanos, com a OIT, a ONG Instituto Companheiros das Américas e toda a sociedade civil, o que possibilitará romper com o ciclo de violação dos direitos da criança e do adolescente e resgate da cidadania e da auto-estima desses jovens”, diz. Ele acredita que a inserção da educação nessa luta, no futuro, trará reflexos positivos diminuindo a evasão escolar e aumentando o aproveitamento no ensino como um todo.

Juliana Meneses

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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