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Diversidade

Brazlândia participa do projeto Alfa-Inclusão

  • Segunda-feira, 04 de dezembro de 2006, 12h46
  • Última atualização em Quarta-feira, 23 de maio de 2007, 09h21

Alfabetizar e encontrar formas de geração de renda para inserir os alunos no mundo do trabalho são ações presentes na comunidade de Brazlândia, Distrito Federal. As duas turmas de alfabetizandos do projeto Alfa-Inclusão, que chegou à cidade este ano,  estão construindo a sede de uma associação, que venderá produtos artesanais.

As paredes da nova sede já foram erguidas no lote da aluna Leonir Nunes Ribeiro, recém-alfabetizada. Ela chorou ao dar depoimento na mesa-redonda Alfa-Inclusão: Alfabetização e Geração de Renda, nesta segunda-feira, dia 4, durante o seminário Diferentes Diferenças: Caminho de uma Educação de Qualidade para Todos, na Academia de Tênis, em Brasília.

“Não tive oportunidade de ser alfabetizada antes. Agora, aprendi um pouco e também pude mostrar o que sei fazer”, disse Leonir, quatro filhos, aluna do Alfa-Inclusão, projeto-piloto executado pelo Ministério da Educação e pela Fundação Banco do Brasil. Leonir ministrou um curso de bordado de fitas em toalhas para as colegas de turma.

A professora Rosângela Carmelita Salgado França, 32 anos, lembra que, no início, muitos alunos nem sequer conseguiam pegar no lápis. Ela explica que enfrentou desafios, como o de convencer adultos a recomeçar os estudos. “O adulto demora a confiar em alguém. Precisamos ser transparentes e ter amor aos alunos”, disse.

Problema — A dificuldade de visão é outro problema enfrentado pelos estudantes com idade avançada. Mesmo com tantos desafios, as duas turmas de jovens e adultos de Brazlândia são alfabetizadas e constroem alternativas para produzir e vender artesanato. “Estão conseguindo formas criativas para entrar no mercado informal”, disse o diretor do Departamento de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Timothy Ireland. Os produtos estão à venda em estantes montados na Academia de Tênis.

Além de Ireland, participaram da mesa-redonda sobre o Alfa-Inclusão os representantes da Fundação Banco do Brasil, Marcos Fadanelli Ramos e Maria Regina Tonezzo, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Martinho da Conceição, alunos e professores.

Susan Faria

 

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