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Diversidade

Escolas públicas podem ter educação integral

  • Quinta-feira, 13 de dezembro de 2007, 16h57
  • Última atualização em Segunda-feira, 17 de dezembro de 2007, 07h35

Os alunos da Escola Estadual 15 de Novembro, que fica em Tocantinópolis, a 570 quilômetros de Palmas (TO), chegam cedo e só saem às 17h. Eles têm aulas do currículo regular, participam de brincadeiras relacionadas ao conteúdo, têm aulas de reforço e até tomam banho na escola. O ensino de tempo integral, como o já vivido pelos alunos da Escola 15 de Novembro, foi tema de debates de um seminário realizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). O encontro, aberto no dia 10, terminou nesta quinta-feira, 13, em Brasília.

Educadores, professores, reitores, prefeitos, secretários de educação, representantes de organizações não-governamentais e estudiosos da área se reuniram para discutir as possibilidades de implantação da educação integral nas escolas da rede pública de ensino. A medida faz parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado pelo Ministério da Educação em abril deste ano.

“A Lei de Diretrizes e Bases já previa a ampliação progressiva da jornada desde 1996”, explica a diretora do seminário, Jaqueline Moll. Na visão dela, mesmo sendo previsão antiga, só agora é possível concretizar a medida. “Com o amadurecimento da sociedade, o avanço das discussões, a universalização do atendimento escolar e com os recursos do Fundeb, é possível encarar esse desafio”, avalia Jaqueline, referindo-se ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, que entrou em vigor em janeiro de 2007, com vigência até 2020.

As discussões levaram em conta experiências de êxito que ocorrem nas redes municipais de Belo Horizonte (MG), Nova Iguaçu (RJ) e em Erechim (RS). Para saber detalhes sobre os demais sistemas de educação integral em funcionamento no país, como o de Tocantinópolis, será feito um levantamento de todas as redes que funcionam em tempo integral. “A previsão é de que este mapeamento fique pronto até julho de 2008”, afirma Jaqueline.

Segundo Jaqueline, o encontro serviu para abrir a discussão em torno do tema. O grupo deve retomar os debates em mais três seminários previstos para janeiro, fevereiro e abril de 2008.

Maria Clara Machado

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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