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Educação especial

Escola de Todos formará 120 professores de educação especial em Cabo Verde

  • Segunda-feira, 10 de julho de 2006, 13h30
  • Última atualização em Segunda-feira, 21 de maio de 2007, 09h24

Um acordo de cooperação técnica entre Brasil e Cabo Verde, assinado em abril deste ano, prevê a formação de 120 professores multiplicadores no atendimento de alunos especiais nas ilhas cabo-verdianas de Santiago e Santo Antão. Os cursos começam no próximo dia 24.

As áreas contempladas são o ensino da língua portuguesa para surdos; o sistema braille e o código matemático unificado; e orientação e mobilidade. Cada curso terá 80 horas, em 15 dias. Serão formadas duas turmas, com 30 cursistas em cada uma. Os professores que atuam com deficientes visuais deverão fazer ambos os cursos que ensinam o braille e orientam a mobilidade dos alunos.

“O objetivo do projeto Escola de Todos é apoiar o sistema de ensino cabo-verdiano na oferta do atendimento educacional especializado. Não há escolas especiais, o que é um avanço porque eles estão incluídos no sistema regular de ensino, mas não há, ainda, o atendimento específico para esses alunos”, comenta Kátia Maragon, coordenadora de planejamento da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC).

O Ministério da Educação já enviou para o país 200 kits, com reglete, pulsão e bengala, para os alunos cegos e 40 kits pedagógicos, com publicações da Seesp, para as coordenações de ensino das ilhas de Cabo Verde. O MEC selecionou os instrutores e é responsável pela organização do calendário de execução dos cursos. O Ministério das Relações Exteriores cuida das passagens e diárias dos professores brasileiros que são os instrutores do projeto.

Repórter: Raquel Maranhão Sá

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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