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Educação profissional e tecnológica

Presidente inaugura quatro escolas técnicas no Centro-Oeste

  • Sexta-feira, 24 de abril de 2009, 19h59
  • Última atualização em Segunda-feira, 27 de abril de 2009, 09h49
O presidente Lula pediu nesta sexta-feira, 24, em Itumbiara, Goiás, aos estudantes - a quem chamou de “meninos e meninas” - que não desperdicem a oportunidade de fazer um curso técnico. Acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad, do governador de Goiás, Alcides Rodrigues, de prefeitos e de outras autoridades, o presidente inaugurou quatro escolas técnicas federais. As escolas ficam nos municípios de Itumbiara e Uruaçu, em Goiás, e de Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda, em Mato Grosso.

Presidente Lula durante visita às instalações do campus de Itumbiara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (Foto: Ricardo Stuckert/PR)“Não joguem fora essa oportunidade”, disse o presidente ao se dirigir às meninas estudantes. Segundo Lula, a educação significa independência e explicou como isso acontece na vida dos adultos: “Se um dia vocês forem morar com um homem, estarão com ele porque o amam, não por um prato de comida”.

Aos meninos, o presidente explicou que quem não tem uma profissão terá dificuldade de ter um emprego e, sem profissão, será muito difícil ganhar mais que o salário mínimo. “Com profissão, com carteira de trabalho, com um diploma de curso técnico, a chance do emprego é infinitamente maior. E o salário também”, completou.

Sobre o compromisso do governo federal com a educação, que o presidente Lula chama de investimento, ele lembrou que está apoiando os prefeitos na construção de 1.500 creches para que as mães mais carentes possam ter onde deixar seus filhos pequenos enquanto trabalham. A garantia de ingresso das crianças de seis anos nas escolas públicas é outro compromisso que está sendo cumprido. “É na educação que o governo tem que dizer que todos são iguais”, independente de cor, raça e religião, explicou.

Já o ministro Fernando Haddad mostrou a trajetória vitoriosa da expansão das escolas técnicas federais e das universidades públicas. No caso das escolas técnicas, em oito anos de governo, explicou, o presidente Lula fará uma vez e meia o que foi feito pelos outros presidentes em 93 anos (de 1909, quando foi criada a primeira escola, a 2002). As novas escolas de ensino técnico profissional somam 214. Na educação superior, Haddad informou que do primeiro curso criado por Dom João VI, ao ano de 2002, as vagas de ingresso chegaram a 113 mil. “Nos últimos seis anos nós dobramos as vagas. Hoje são 227 mil.”

Sobre o futuro do ensino técnico, o quanto ele será ampliado, o ministro da Educação disse que a sociedade é que vai decidir. O tema é um dos eixos da Conferência Nacional de Educação (Conae), evento que será realizado em abril de 2010. Essa conferência, segundo o ministro, dará as bases do próximo Plano Nacional de Educação (PNE), que terá duração de dez anos, de 2011 a 2020. É a sociedade que vai dizer quantas escolas técnicas serão construídas, “se uma por ano ou cem escolas por ano”.

Um balanço do Ministério da Educação mostra que este ano já foram entregues 12 escolas técnicas e que até dezembro serão inauguradas outras 88, completando as 100 escolas previstas pelo governo federal para serem entregues em 2009.

Privilégio – A estudante do curso de secretariado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus do município de Campos e Lacerda, Natalice Priscila Sabino, afirmou que é um privilégio estudar numa escola técnica. Ela representou os alunos no evento que integrou a inauguração das quatro escolas. Natalice contou ao presidente Lula um pouco da sua vida e da sua rotina: o pai, que é deficiente visual, e a mãe trabalham juntos numa pequena mercearia e ganham um salário mínimo mensal. Ela levanta às 5 horas da manhã e trabalha com os pais na mercearia das 6 às 11 horas; depois almoça, pega a bicicleta e anda oito quilômetros para chegar na escola. Faz tudo isso e ainda diz “meu futuro está garantido”.

Campi – Com investimentos de R$ 20 milhões, R$ 5 milhões em cada campus, a educação profissional e técnica chega ao interior dos estados de Goiás (Itumbiara e Uruaçu) e Mato Grosso (Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda).

O campus de Itumbiara já atende 150 estudantes em quatro cursos técnicos de ensino médio: dois de automação industrial e dois em eletrotécnica e uma licenciatura em química. Quando o campi estiver concluído, em 2011, a instituição atenderá 1.200 alunos. O município de Itumbiara fica no sul de Goiás, distante 206 quilômetros da capital.

Em Uruaçu, município a 280 quilômetros de Goiânia, no norte do estado, o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás oferece hoje cursos de nível médio nas áreas de edificações e informática e de nível superior em química para 150 alunos. Em 2011, quando as obras ficarem prontas, o campus terá capacidade para receber 1.200 estudantes.

O instituto federal de Mato Grosso já abriu vagas para 300 alunos no campus de Pontes e Lacerda, onde oferece os cursos de edificações, informática, química e secretariado e uma licenciatura em física. Em 2011, quando concluídas as obras, as vagas sobem para 1.200. O município de Pontes e Lacerda fica no sudoeste de Mato Grosso, distante 450 quilômetros de Cuiabá.

Em Campo Novo do Parecis, município ao norte do estado, distante 384 quilômetros de Cuiabá, o instituto federal de Mato Grosso já atende 315 estudantes matriculados nos cursos de nível médio em agropecuária e agroindústria e em dois cursos superiores de agronomia e licenciatura em matemática.

Ionice Lorenzoni
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