Educação tecnológica
Hoje, o país conta com 28 núcleos de pesquisa e 4,8 mil estudantes em cursos técnicos ligados a pesca e aquicultura — 2,8 mil em aulas presenciais e dois mil, à distância. O objetivo do investimento em pesquisa é estimular o consumo e a produção de pescado no país. “A pesquisa pode ajudar a elevar a produção em água doce, já que dispomos de 12% do reservatório mundial e esse potencial é pouco explorado”, destacou o diretor de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Luiz Caldas.
Além da preocupação com a produção, a política de incremento à pesca esbarra em questões sociais. Em grande parte da atividade são usados métodos artesanais pelas comunidades ribeirinhas, sem acesso à tecnologia. “No Brasil, os pescadores têm um histórico de exclusão social, política, ambiental e econômica”, disse o secretário de infraestrutura e fomento do Ministério da Pesca e Aquicultura, José Claudenor Vermohlen.
Analfabetismo — Outra questão discutida no encontro em João Pessoa é a do alto índice de analfabetismo entre os pescadores brasileiros. “Temos comunidades, especialmente no Norte e no Nordeste, com 90% dos pescadores analfabetos”, disse o coordenador nacional de pesca, portos e navegação da Setec, Edmar Almeida. Tanto o Ministério da Pesca e Aquicultura quanto o da Educação estão enfrentando a questão com programas integrados. Em Macau, Rio Grande do Norte, cem pescadores e marisqueiros acabam de ser alfabetizados.
Ana Guimarães
Pesquisa vai ajudar a ampliar consumo de pescado no país
Hoje, o país conta com 28 núcleos de pesquisa e 4,8 mil estudantes em cursos técnicos ligados a pesca e aquicultura — 2,8 mil em aulas presenciais e dois mil, à distância. O objetivo do investimento em pesquisa é estimular o consumo e a produção de pescado no país. “A pesquisa pode ajudar a elevar a produção em água doce, já que dispomos de 12% do reservatório mundial e esse potencial é pouco explorado”, destacou o diretor de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Luiz Caldas.
Além da preocupação com a produção, a política de incremento à pesca esbarra em questões sociais. Em grande parte da atividade são usados métodos artesanais pelas comunidades ribeirinhas, sem acesso à tecnologia. “No Brasil, os pescadores têm um histórico de exclusão social, política, ambiental e econômica”, disse o secretário de infraestrutura e fomento do Ministério da Pesca e Aquicultura, José Claudenor Vermohlen.
Analfabetismo — Outra questão discutida no encontro em João Pessoa é a do alto índice de analfabetismo entre os pescadores brasileiros. “Temos comunidades, especialmente no Norte e no Nordeste, com 90% dos pescadores analfabetos”, disse o coordenador nacional de pesca, portos e navegação da Setec, Edmar Almeida. Tanto o Ministério da Pesca e Aquicultura quanto o da Educação estão enfrentando a questão com programas integrados. Em Macau, Rio Grande do Norte, cem pescadores e marisqueiros acabam de ser alfabetizados.
Ana Guimarães