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Educação profissional e tecnológica

Educação profissional criou três mil empregos desde 2003

  • Quinta-feira, 02 de fevereiro de 2006, 11h39
  • Última atualização em Terça-feira, 29 de maio de 2007, 06h03

A contratação de 900 professores e 600 técnicos administrativos para a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, anunciada recentemente, é mais um passo significativo da política desenvolvida desde 2003 pelo governo federal. De 1995 a 2002, foram contratados apenas 562 professores. A partir de então, foram autorizados concursos para 1.953 professores e 1.095 técnicos administrativos — 3.048 profissionais no total. Para 2007, já há autorização para mais 500 professores de primeiro e segundo graus.

A liberação de mais 1,5 mil contratações faz parte do projeto de expansão e fortalecimento da rede, que compreende a construção de 40 instituições. Ainda este ano, serão implantadas no interior e em regiões periféricas dos grandes centros 25 unidades descentralizadas (Uneds), vinculadas aos centros federais de educação tecnológica (Cefets). O custo previsto é de R$ 150 milhões, dos quais R$ 57 milhões serão aplicados em 2006.

Em encontro no dia 26 de janeiro com dirigentes da rede, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou a importância da chegada da educação profissional às regiões mais pobres. “Devo tudo o que sou a um curso técnico que fiz”, destacou. Lula lembrou que, viajando pelo país, viu escolas técnicas abandonadas ou fechadas e professores desmotivados, mas reiterou o compromisso com a recuperação desse patrimônio público.

A valorização dessa modalidade de ensino pelo Ministério da Educação pode ser notada pelo aumento do número de matrículas. Entre 2002 e 2004, cresceram 50% nos cursos básicos e técnicos (144 mil para 216 mil) e 106% no ensino superior (36 mil para 75 mil). O presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefet), Sérgio Portela de Melo, citou como grandes conquistas o restabelecimento da oferta do ensino médio integrado ao profissional, a reestruturação dos Cefets, a eleição direta dos diretores e os programas de estímulo profissional, como o de integração da educação profissional ao ensino médio na modalidade de educação de jovens e adultos (Proeja), o de inclusão de jovens (ProJovem) e a Escola de Fábrica.

Com a ampliação da oferta de cursos, o objetivo é atender vocações e demandas locais de mão-de-obra e pessoas egressas dos programas de alfabetização e da educação de jovens e adultos (EJA). O público de EJA, por exemplo, terá reservadas 30 mil vagas na rede em 2006 e 2007. A formação será articulada com o ensino médio.

Confira o quadro de contratações, elaborado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

Repórter: Sandro Santos

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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