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Educação a distância

Escola Técnica Aberta do Brasil deverá criar mais 26 mil vagas

  • Terça-feira, 23 de junho de 2009, 17h00
  • Última atualização em Quarta-feira, 24 de junho de 2009, 17h12
Criado há pouco mais de um ano, o Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec), que oferece educação profissional e tecnológica a distância, já chegou à marca dos 23 mil estudantes em todo o país. Até o fim deste ano, deverão ser criadas mais 26 mil vagas na modalidade. O anúncio foi feito durante o 1º Encontro Regional de Coordenadores do e-Tec, que ocorre hoje e amanhã no auditório do Ministério da Educação.

O evento, realizado pelas secretarias de Educação a Distância (Seed) e de Educação Profissional Tecnológica (Setec) do MEC, reúne 120 representantes das regiões Norte e Centro-Oeste. Na ocasião, além de ampliar o diálogo entre o ministério e as instituições, os participantes trabalharão na criação de um fórum de discussão sobre o ensino técnico no Brasil. Veja a reportagem em vídeo.

O diretor de regulamentação e supervisão da Seed, Hélio Chaves Filho, apresentou um panorama geral do programa no Brasil. De acordo com ele, o número de vagas deverá chegar a 200 mil em 2010. Para isso, serão criadas 150 mil novas no próximo ano. “A cultura local tem mudado em relação à modalidade de ensino a distância. O programa e-Tec vai se estabelecer e fazer parte da qualificação profissional do futuro”, afirmou. Para isso, o MEC já ampliou o número de polos. Em 2008 eram 195. Hoje são 540. A meta é chegar aos mil no próximo ano, ofertando 200 cursos de ensino técnico.

Durante a abertura do encontro, o secretário de educação a distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, salientou a importância da troca de experiências e informações entre os participantes e o MEC para avaliar o e-Tec. O objetivo do evento é apresentar as diferentes realidades enfrentadas nas duas regiões.  

Bielschowsky considerou que o e-Tec Brasil possibilita pensar no processo de educação a distância (EAD) de maneira mais ampla. “É uma política de inclusão profissional que possibilita aos alunos uma formação no ensino médio e uma oportunidade no mercado de trabalho”, disse.    

Para o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, o trabalho das duas secretarias está mudando a realidade da educação brasileira. “Estamos conseguindo recuperar o atraso que o Brasil vivia há alguns anos na área de EAD. Ela é um grande instrumento para democratizar a educação em um país do tamanho do nosso”, avaliou.

Participante do evento, a coordenadora do e-Tec do Tocantins, Liliane Félix, comemora as 900 vagas para cursos de ensino técnico a distância já preenchidas no estado. “A região é carente de educação profissional. Percebemos uma valorização cada vez maior desses cursos. As demandas são grandes e as pessoas têm se interessado mais por eles”, garante.

As aulas estão previstas para começar em agosto com quatro cursos: secretariado, agroecologia, marketing e informática para a internet. Entretanto, empresários e governo do estado já solicitam a abertura de outros em áreas carentes no estado, como turismo, indústria e saúde. O e-Tec chegou ao Tocantins há um ano e já conta com seis polos de apoio presencial.

No encontro será abordado, ainda, a regulamentação, o Sistema de Gestão de Bolsas (SGB) e a supervisão e soluções tecnológicas. No final, será elaborado um relatório com o levantamento de oferta e ampliação do programa, processo seletivo, material didático, infraestrutura, entre outros.

Em julho, o encontro será nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste: nos dias 9 e 10, em Curitiba (PR); 16 e 17 no Rio de Janeiro; e 30 e 31 em Natal (RN). Ao todo, participarão mais de 500 coordenadores das cinco regiões do país.

O programa – A Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec) foi criada em 2007 com o objetivo de ofertar educação profissional e tecnológica a distância, com a ampliação e democratização do acesso a cursos técnicos de nível médio, públicos e gratuitos, em regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e municípios. Os cursos são ministrados por instituições públicas.

Rafania Almeida
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