Escola Aberta: cada instituição vai administrar sua verba
As escolas participantes do programa Escola Aberta vão poder, a partir de agora, gerenciar seus próprios recursos. Cerca de 130 representantes de 68 municípios, parceiros do programa, participaram, na semana passada, do curso de formação Escola Aberta: educação, cultura, esporte e trabalho para a juventude, cujo tema foi o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). A ação tem o objetivo de garantir o funcionamento das instituições integrantes do Escola Aberta nos finais de semana.
Cada escola recebe R$ 20 mil por um período de dez meses, em recursos de capital e custeio. “São cerca de R$ 2 mil por mês para a escola administrar”, disse a coordenadora do programa, Natália Duarte, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).
Histórico - Serão beneficiadas nesta primeira fase do Escola Aberta seis regiões metropolitanas e duas capitais. As regiões metropolitanas são Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). As capitais são Boa Vista (RR) e Campo Grande (MS). O programa oferece, gratuitamente, opções de lazer e cultura à comunidade, nos fins de semana, em 1,2 mil escolas públicas.
O Escola Aberta é desenvolvido pelo Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), em parceria com a Secad e a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). Para Natália Duarte, o programa cria um ambiente de maior proteção social na escola.
“O Escola Aberta é um programa simples e prático, que oferece alternativas a comunidades urbanas com poucas opções de entretenimento. Ele oferece oficinas de cultura, esporte, dança, leitura, direitos humanos e diversidade e ajuda a inserir jovens no mercado de trabalho. Eles são contratados como oficineiros e responsáveis pelas atividades praticadas nas escolas”, explica a coordenadora. Mais informações pelos telefones (61) 3212-4328, 3212-4372 e 3212-4890 e na página eletrônica do FNDE.
Sonia Jacinto