Ensino fundamental
Os processos de seleção e avaliação das obras para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) são os temas que provocaram as principais dúvidas apresentadas por dirigentes e técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação da região Nordeste, na reunião que acontece em Recife, desde segunda-feira, 11. O encontro, que será encerrado nesta quarta-feira, 13, é promovido pela Secretaria de Educação Básica (SEB) em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), justamente para tirar dúvidas.
De acordo com Marcelo Soares, diretor de políticas de formação, materiais didáticos e de tecnologias educacionais da SEB, em toda a trajetória do programa do livro os professores escolheram as obras apenas com base no guia. Agora, a Secretaria e o FNDE convidaram os técnicos das secretarias para encontros antes da chegada do guia às escolas. O objetivo é tirar dúvidas, trocar experiências, mobilizar as redes e auxiliar os professores a fazer boas escolhas. Os livros escolhidos em 2009 estarão nas salas de aula em 2010. Os técnicos, explica o diretor, serão multiplicadores das informações nas suas redes.
Marcelo Soares informa que quem avalia e seleciona os livros que vão para o guia são comissões técnicas constituídas por especialistas em educação das universidades públicas. A novidade do PNLD 2009/2010 é o acréscimo de obras complementares de apoio ao trabalho dos professores que atendem as classes da educação infantil (creches e pré-escolas). As obras da educação infantil, diz o diretor, passam a integrar o conjunto dos anos iniciais do ensino fundamental, distribuído desde 2005.
O conjunto tem 150 obras divididas em cinco acervos. Escolas com poucas turmas recebem um acervo; escolas maiores, dois ou três, e as grandes, cinco. As obras complementares da educação infantil foram elogiadas pela secretária de educação do município de São Lourenço da Mata (PE), Ivanise Calazans. Para ela, os livros paradidáticos constituem um apoio “precioso” ao professor. A historinha sobre o trânsito, que está no acervo, diz Ivanise, apresenta figuras coloridas, imagens comunicativas, semáforos, ruas, pedestres, veículos, bicicletas, em linguagem lúdica que a criança compreende com facilidade. Ivanise tem 25 anos de magistério e hoje é gestora de uma rede com 45 escolas urbanas e rurais.
Dulce Campos, coordenadora pedagógica da secretaria de educação do município de Casa Nova (BA), disse que o encontro esclareceu muitas dúvidas, especialmente sobre a importância da escolha dos livros associada à proposta político-pedagógica de cada escola. “O livro tem que atender as necessidades do aprendizado do aluno e existe em função do aluno. Para o professor é um instrumento de ensino”, explica.
Agenda – A Secretaria de Educação Básica e o FNDE realizam mais três encontros com o objetivo de informar os gestores e mobilizar as redes para a escolha do livro didático de 2010. Os gestores da região Sul têm encontro com o MEC, de 18 a 20, em Porto Alegre (RS); da região Sudeste, de 25 a 27, em Belo Horizonte (MG); das regiões Norte e Centro-Oeste, de 1º a 3 de junho, em Brasília.
Ionice Lorenzoni
Gestores do Nordeste expõem dúvidas sobre o livro didático
De acordo com Marcelo Soares, diretor de políticas de formação, materiais didáticos e de tecnologias educacionais da SEB, em toda a trajetória do programa do livro os professores escolheram as obras apenas com base no guia. Agora, a Secretaria e o FNDE convidaram os técnicos das secretarias para encontros antes da chegada do guia às escolas. O objetivo é tirar dúvidas, trocar experiências, mobilizar as redes e auxiliar os professores a fazer boas escolhas. Os livros escolhidos em 2009 estarão nas salas de aula em 2010. Os técnicos, explica o diretor, serão multiplicadores das informações nas suas redes.
Marcelo Soares informa que quem avalia e seleciona os livros que vão para o guia são comissões técnicas constituídas por especialistas em educação das universidades públicas. A novidade do PNLD 2009/2010 é o acréscimo de obras complementares de apoio ao trabalho dos professores que atendem as classes da educação infantil (creches e pré-escolas). As obras da educação infantil, diz o diretor, passam a integrar o conjunto dos anos iniciais do ensino fundamental, distribuído desde 2005.
O conjunto tem 150 obras divididas em cinco acervos. Escolas com poucas turmas recebem um acervo; escolas maiores, dois ou três, e as grandes, cinco. As obras complementares da educação infantil foram elogiadas pela secretária de educação do município de São Lourenço da Mata (PE), Ivanise Calazans. Para ela, os livros paradidáticos constituem um apoio “precioso” ao professor. A historinha sobre o trânsito, que está no acervo, diz Ivanise, apresenta figuras coloridas, imagens comunicativas, semáforos, ruas, pedestres, veículos, bicicletas, em linguagem lúdica que a criança compreende com facilidade. Ivanise tem 25 anos de magistério e hoje é gestora de uma rede com 45 escolas urbanas e rurais.
Dulce Campos, coordenadora pedagógica da secretaria de educação do município de Casa Nova (BA), disse que o encontro esclareceu muitas dúvidas, especialmente sobre a importância da escolha dos livros associada à proposta político-pedagógica de cada escola. “O livro tem que atender as necessidades do aprendizado do aluno e existe em função do aluno. Para o professor é um instrumento de ensino”, explica.
Agenda – A Secretaria de Educação Básica e o FNDE realizam mais três encontros com o objetivo de informar os gestores e mobilizar as redes para a escolha do livro didático de 2010. Os gestores da região Sul têm encontro com o MEC, de 18 a 20, em Porto Alegre (RS); da região Sudeste, de 25 a 27, em Belo Horizonte (MG); das regiões Norte e Centro-Oeste, de 1º a 3 de junho, em Brasília.
Ionice Lorenzoni