Matemática
Os medalhistas melhor classificados podem participar de programa de iniciação científica júnior com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2012, serão 4,5 mil bolsas. O Programa Ciência sem Fronteiras prioriza na seleção alunos que conquistaram medalhas em olimpíadas de conhecimento, como a Obmep.
Ouro – Para conseguir um bom resultado na prova, estudantes e professores, que também recebem prêmios, enfrentam uma rotina diária de estudos extras. Mesmo quem já conquistou medalhas corre atrás de outras. Bruna Larissa Carvalho de Sousa, 13 anos, competiu em 2011 e foi a primeira aluna do Acre a se tornar medalhista de ouro. Ela pendurou na parede de seu quarto, à vista de quem entra, a medalha que recebeu do ministro Aloizio Mercadante, na cerimônia de premiação da Obmep realizada no Rio de Janeiro, em 27 de agosto.
“O ministro me disse que é uma grande honra receber essa medalha”, lembra a estudante, que atualmente mora na capital Rio Branco. No ano passado, 90 mil alunos do Acre participaram da competição. Este ano, ela compete novamente e está classificada para a segunda fase da Obmep. “As questões ficam mais contextualizadas e difíceis”, comenta. Para vencer o desafio, ela inclui questões das provas anteriores da olimpíada nas duas horas diárias de estudo em casa, no turno contrário às aulas da escola.
“Ela sempre gostou muito de estudar e leva livros de matemática para estudar em casa”, conta, toda orgulhosa, Lourena Carvalho, mãe de Bruna. A menina frequentava no ano passado a escola municipal Antonia Fernandes de Moura, em Santa Rosa do Purus, uma localidade de difícil acesso e onde moram cerca de 4 mil pessoas. “Só se chega lá de barco ou avião bimotor”, explica Lourena.
A conquista da medalha de ouro entusiasma outros estudantes da escola. Sete alunos dos anos finais do ensino fundamental participarão da segunda fase da Obmep 2012. Premiado em 2011 na competição, o professor de matemática de Bruna, Antonio Carlos Osório do Nascimento, espera outras conquistas. “O professor dá o suporte, incentiva, passa o que sabe, mas o mérito de conquistar uma medalha é do aluno. Depende dele se esforçar e descobrir outras maneiras de chegar ao resultado do problema”, observa.
Este ano, Bruna, que está no oitavo ano, vai competir por outra escola, o Instituto São José, que fica em Rio Branco. Apaixonada por cálculos, a menina faz planos de estudar engenharia mecatrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). “É uma área que engloba matemática e outras matérias e que gosto muito”, diz ela.
Obmep 2012 – A olimpíada de matemática é realizada em duas fases. A primeira prova é classificatória e é aplicada pelos professores dos alunos na escola em que estudam. A segunda prova contém seis questões, cada uma valendo 20 pontos. Esta fase premia também os professores. “Para ser medalhista de ouro, o aluno tem que ser um dos melhores do Brasil e alcançar uma nota superior a 75% do total da pontuação da prova, ou seja, uma nota entre 84 e 120 pontos”, explica Severino José Correia, coordenador regional da Obmep no Acre.
As provas no próximo dia 15 serão aplicadas em 9 mil locais em todo o Brasil. A página da Obmep.
Rovênia Amorim
Olimpíada tem 830 mil alunos classificados à segunda fase
Os medalhistas melhor classificados podem participar de programa de iniciação científica júnior com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2012, serão 4,5 mil bolsas. O Programa Ciência sem Fronteiras prioriza na seleção alunos que conquistaram medalhas em olimpíadas de conhecimento, como a Obmep.
Ouro – Para conseguir um bom resultado na prova, estudantes e professores, que também recebem prêmios, enfrentam uma rotina diária de estudos extras. Mesmo quem já conquistou medalhas corre atrás de outras. Bruna Larissa Carvalho de Sousa, 13 anos, competiu em 2011 e foi a primeira aluna do Acre a se tornar medalhista de ouro. Ela pendurou na parede de seu quarto, à vista de quem entra, a medalha que recebeu do ministro Aloizio Mercadante, na cerimônia de premiação da Obmep realizada no Rio de Janeiro, em 27 de agosto.
“O ministro me disse que é uma grande honra receber essa medalha”, lembra a estudante, que atualmente mora na capital Rio Branco. No ano passado, 90 mil alunos do Acre participaram da competição. Este ano, ela compete novamente e está classificada para a segunda fase da Obmep. “As questões ficam mais contextualizadas e difíceis”, comenta. Para vencer o desafio, ela inclui questões das provas anteriores da olimpíada nas duas horas diárias de estudo em casa, no turno contrário às aulas da escola.
“Ela sempre gostou muito de estudar e leva livros de matemática para estudar em casa”, conta, toda orgulhosa, Lourena Carvalho, mãe de Bruna. A menina frequentava no ano passado a escola municipal Antonia Fernandes de Moura, em Santa Rosa do Purus, uma localidade de difícil acesso e onde moram cerca de 4 mil pessoas. “Só se chega lá de barco ou avião bimotor”, explica Lourena.
A conquista da medalha de ouro entusiasma outros estudantes da escola. Sete alunos dos anos finais do ensino fundamental participarão da segunda fase da Obmep 2012. Premiado em 2011 na competição, o professor de matemática de Bruna, Antonio Carlos Osório do Nascimento, espera outras conquistas. “O professor dá o suporte, incentiva, passa o que sabe, mas o mérito de conquistar uma medalha é do aluno. Depende dele se esforçar e descobrir outras maneiras de chegar ao resultado do problema”, observa.
Este ano, Bruna, que está no oitavo ano, vai competir por outra escola, o Instituto São José, que fica em Rio Branco. Apaixonada por cálculos, a menina faz planos de estudar engenharia mecatrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). “É uma área que engloba matemática e outras matérias e que gosto muito”, diz ela.
Obmep 2012 – A olimpíada de matemática é realizada em duas fases. A primeira prova é classificatória e é aplicada pelos professores dos alunos na escola em que estudam. A segunda prova contém seis questões, cada uma valendo 20 pontos. Esta fase premia também os professores. “Para ser medalhista de ouro, o aluno tem que ser um dos melhores do Brasil e alcançar uma nota superior a 75% do total da pontuação da prova, ou seja, uma nota entre 84 e 120 pontos”, explica Severino José Correia, coordenador regional da Obmep no Acre.
As provas no próximo dia 15 serão aplicadas em 9 mil locais em todo o Brasil. A página da Obmep.
Rovênia Amorim