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Educação básica

Secretária destaca importância do Pisa para o debate sobre a qualidade do ensino no Brasil

  • Segunda-feira, 17 de outubro de 2016, 13h19
  • Última atualização em Segunda-feira, 17 de outubro de 2016, 17h55


Representantes de 50 países estão reunidos na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação, para a Reunião do Conselho Diretor do Pisa [Programa Internacional para Avaliação de Estudantes]. O encontro que se estende até esta quarta-feira, 19, em Brasília, definirá prioridades para o desenvolvimento de indicadores, para o estabelecimento dos instrumentos de avaliação e para a disseminação dos resultados. Esta é a primeira vez que o Brasil sedia uma reunião do Pisa.

A secretária executiva do MEC, Maria Helena de Castro, durante a abertura dos trabalhos, destacou a importância do Pisa para o Brasil, aplicado a estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. As provas ocorrem a cada três anos. Na última edição, cerca de 33 mil estudantes realizaram a prova.

 “O programa internacional de avaliação dos estudantes produz indicadores que têm contribuído muito na discussão da qualidade da educação nacional e direciona ações para melhorar a educação básica. O Brasil participa do Pisa desde sua primeira edição no ano 2000. Os resultados do programa foram de grande importância para ajudar a conduzir reformas de inclusão e melhoria da qualidade do ensino, definir políticas de mais equidade e de valorização dos professores.”

De acordo com Maria Helena de Castro, a atual gestão do MEC tem dedicado atenção à educação básica, em especial, a permanência dos jovens no ensino médio.

Maria Helena Castro (C), ao abrir a 42ª Reunião do Pisa, destacou a oportunidade para a avaliação das políticas de impacto nos sistemas educacionais: “Os resultados são de grande importância para ajudar a conduzir reformas de inclusão e de melhoria da qualidade do ensino” (foto: Isabelle Araújo/MEC) “Ainda não universalizamos o acesso ao ensino médio. Somente 83% das crianças conseguem concluir o ensino fundamental obrigatório. As taxas de repetência continuam muito elevadas, para os padrões internacionais. Cerca de 1,7 milhão de jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola. Apenas 55% dos jovens de 19 anos possuem o ensino médio completo. Ou seja, o Brasil avançou muito, apresentou melhorias impressionantes do ponto de vista quantitativo, mas ainda temos um grande desafio que é melhorar a qualidade e diminuir as imensas desigualdades da nossa educação.”

A reforma no ensino médio, afirma a secretária, é um dos caminhos para mudar a arquitetura do ensino médio e melhorar a gestão escolar.

“Hoje o ensino médio brasileiro é único para todos os estudantes. O currículo é monótono, enciclopédico e muito distante do mundo dos jovens. Nossa proposta agora flexibiliza esse currículo, dedicando metade do ensino médio àquilo que é comum para a formação do aluno e na outra metade os alunos poderão aprofundar os conhecimentos em suas áreas de interesse como ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática, ou podem optar por um itinerário de formação técnica e profissional.”

No Brasil, a aplicação do Pisa é coordenada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Muitas das avaliações nacionais coordenadas pelo instituto, atualmente, utilizam a mesma metodologia.

Para saber mais, acesse o Portal do Inep

Assessoria de Comunicação Social

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