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Educação básica

Programa é fundamental no combate à evasão escolar, diz ministro

  • Quinta-feira, 20 de outubro de 2005, 17h08
  • Última atualização em Terça-feira, 15 de maio de 2007, 10h16

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou na quinta-feira, 20, que o programa Bolsa-Família é “um dos principais alicerces de qualquer ação voltada para o combate à evasão escolar”. E lembrou que o recebimento do benefício está condicionado à freqüência escolar, o que incentiva a permanência do aluno na escola. Ele participou da palestra Desafios para a Implementação de Políticas de Transferência Condicionada de Renda, durante o seminário internacional Bolsa-Família: Dois Anos Superando a Fome e a Pobreza no Brasil, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

O ministro lembrou que os programas de transferência de renda, como o Bolsa-Família, datam do século 18, mas ainda encontram resistência em alguns setores. Salientou, também, que o debate social acerca do assunto deve ser aprofundado à luz da experiência brasileira com o Bolsa-Família, inédita no mundo. “São mais de 13 milhões de crianças cadastradas, recebendo o benefício.”

Haddad chamou a atenção para a cooperação entre os ministérios envolvidos com o programa (Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Educação e Saúde), que possibilitou reunir os programas Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, Auxílio-Gás e Cartão-Alimentação num só.

O ministro falou também do resultado satisfatório da última apuração da freqüência escolar, recentemente divulgado pelo MEC: 97% dos alunos monitorados pelo ministério tiveram a percentagem de presença mínima exigida para participar do programa: 85%.

Desde sua criação, em outubro de 2003, o governo federal destinou R$ 20 bilhões aos beneficiários do Bolsa-Família.

Participaram também da palestra o ministro da Saúde, Saraiva Felipe, a secretária de renda do Ministério do Desenvolvimento Social, Rosani Cunha, e o coordenador nacional do Programa Oportunidade do México, Rogelio Gómez-Hermosillo.

Repórter: Sandro Santos

 

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