Ministérios fazem consulta pública sobre Plano Nacional do Livro e Leitura até domingo
Leitores de todas as idades, professores, estudantes, escritores, editores e governantes podem contribuir, até o próximo domingo, 2 de abril, para aprimorar o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) 2006/2008. O documento base do plano, elaborado em 2005 por iniciativa dos ministérios da Educação (MEC) e da Cultura (MinC), está aberto à consulta pública desde 13 de março. O lançamento do PNLL está marcado para 18 de abril, data que comemora o Dia Nacional do Livro Infantil e os 124 anos do nascimento do escritor Monteiro Lobato.
A elaboração do PNLL teve início em 2005 durante as comemorações do Ano Ibero-Americano da Leitura, o Vivaleitura. Teve a participação de instituições públicas e privadas e de cerca de 50 mil profissionais da área, em encontros, videoconferências, consultas pela internet, debates, seminários e oficinas. O plano é composto por projetos, programas e ações de iniciativa de governos, setor privado e terceiro setor. A finalidade do PNLL é converter as ações em torno do livro, leitura, literatura e bibliotecas em andamento no país em políticas públicas, de caráter permanente, que garantam o acesso de todos os brasileiros ao livro e à leitura. A consulta pode ser feita na página eletrônica do MinC.
Eixos - Para facilitar as contribuições, comentários ou sugestões dos leitores, o MEC e o Ministério da Cultura dividiram o plano em quatro eixos:
- democratização do acesso: implantação de bibliotecas, fortalecimento da rede de bibliotecas, conquista de espaços de leitura, distribuição gratuita de livros, melhoria de acesso ao livro, incorporação e uso de tecnologias;
- fomento à leitura e formação: o leitor encontra uma lista de ações de estados e municípios, projetos de leitura, estudos e apoio à pesquisa, sistemas de informação, prêmios de reconhecimento à prática de leitura, formação de mediadores de leitura;
- valorização da leitura e comunicação: cuida de ações para criar consciência sobre o valor social da leitura, para converter a leitura em política pública, publicações e mídias;
- apoio à economia do livro: este eixo trata do apoio à cadeia produtiva do livro, à distribuição e circulação de bens, apoio a autores e escritores, participação e eventos internacionais.
Repórter: Ionice Lorenzoni