Especialistas debatem diretrizes curriculares
As Diretrizes Nacionais da Educação Básica, em estudo no Conselho Nacional de Educação (CNE), deverão levar em conta as diversidades e diferenças existentes no país. É neste sentido que trabalha a Coordenação-Geral da Educação no Campo do MEC. A idéia é que as diretrizes valorizem áreas como história do negro e realidade do campo e dos índios brasileiros, bem como indiquem essas questões para ser aprofundadas pelas escolas junto a todos os alunos do ensino básico.
Até o final de fevereiro um grupo de estudos entregará à Câmara de Educação Básica do CNE um texto enfatizando a questão das diversidades e diferenças no ensino. O grupo é formado por estudiosos como Miguel Arroyo, professor da Universidade Federal de Minas Gerais; Mônica Molina, professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB); Socorro Silva, educadora do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Antônio Marangon, coordenador de Educação do Campo do MEC; e Edla Soares, de Pernambuco, relatora das diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo, aprovadas em 2002 pelo CNE.
Até agosto deste ano, a Câmara de Educação Básica do CNE deve aprovar as Diretrizes Nacionais da Educação Básica, tema cujo debate vem sendo feito desde 2005. O que hoje existem são diretrizes nacionais para três níveis de ensino: infantil, fundamental e médio.
Revisão – De acordo com a conselheira Clélia Brandão Alvarenga Craveiro, um dos fatores que desencadearam a revisão das diretrizes foi a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos, uma nova realidade que se estabelece nas escolas. “A tentativa agora é de estabelecermos diretrizes integradas”, explica.
O Conselho Nacional de Educação já promoveu vários encontros para discutir as novas diretrizes e continua recebendo sugestões pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações sobre as Diretrizes Nacionais da Educação Básica podem ser encontradas no Portal do CNE.
Susan Faria