ProUni
“No passado, meu sonho era ser office-boy; ficaria feliz por trabalhar em um escritório, carregar documentos e fazer cópias”, diz Bruno, mineiro de Belo Horizonte. “Hoje, o céu é o limite; em poucos meses, poderei trabalhar em Wall Street, São Paulo ou qualquer centro financeiro do mundo, não fazendo cópias, mas tomando decisões importantes que terão impacto na vida de muitos.”
A curta trajetória entre a escolha do curso de graduação na Faculdade Minas Gerais (Famig), em 2005, até o mestrado, este ano, é vista pelo estudante não como um salto, mas como uma escadaria com muitos degraus. Ao conseguir a bolsa do ProUni, Bruno não tinha a menor idéia do curso a escolher. Tanto que fez opções para psicologia, engenharia de telecomunicações e administração. Este último foi indicado porque alguns testes vocacionais, feitos pela internet, sinalizavam aptidão para a área. E foi com essa opção que Bruno, aos 17 anos, conseguiu a bolsa integral, em uma universidade que não conhecia. “Escolhi a Famig por ser próxima do metrô”, revela.
Bruno não sabia o que era um curso superior de administração. Muito menos, sua família. O anúncio da bolsa não entusiasmou pais e irmãos — a família desejava, mesmo, que o filho caçula conseguisse um trabalho. No entanto, desse começo, sem entusiasmo familiar, nasceu a oportunidade, bem aproveitada pelo adolescente. Bruno é casado com Poliana, que cursa contabilidade em Belo Horizonte, com bolsa do ProUni, e trabalha para ajudar o marido a sustentar os estudos em Ohio.
Mesmo com as dificuldades financeiras, Bruno se considera vitorioso com o que conquistou e com as possibilidades. “Estudo por conta própria, leio, faço cursos, me atualizo e estou nesse mestrado”, destaca. “Faço parte de um seleto grupo que gerencia um portfólio, acima de US$ 1 milhão, para a Universidade de Ohio; sou analista buy side e estou feliz.”
Ionice Lorenzoni
Leia também...
Surgimento do programa ajuda a concretizar um novo sonho
Emprego, estudos e tempo até para trabalho como voluntário
Na busca do título, desafios, apertos financeiros e amigos
Bolsa de mestrado nos Estados Unidos muda a vida de estudante mineiro
“No passado, meu sonho era ser office-boy; ficaria feliz por trabalhar em um escritório, carregar documentos e fazer cópias”, diz Bruno, mineiro de Belo Horizonte. “Hoje, o céu é o limite; em poucos meses, poderei trabalhar em Wall Street, São Paulo ou qualquer centro financeiro do mundo, não fazendo cópias, mas tomando decisões importantes que terão impacto na vida de muitos.”
A curta trajetória entre a escolha do curso de graduação na Faculdade Minas Gerais (Famig), em 2005, até o mestrado, este ano, é vista pelo estudante não como um salto, mas como uma escadaria com muitos degraus. Ao conseguir a bolsa do ProUni, Bruno não tinha a menor idéia do curso a escolher. Tanto que fez opções para psicologia, engenharia de telecomunicações e administração. Este último foi indicado porque alguns testes vocacionais, feitos pela internet, sinalizavam aptidão para a área. E foi com essa opção que Bruno, aos 17 anos, conseguiu a bolsa integral, em uma universidade que não conhecia. “Escolhi a Famig por ser próxima do metrô”, revela.
Bruno não sabia o que era um curso superior de administração. Muito menos, sua família. O anúncio da bolsa não entusiasmou pais e irmãos — a família desejava, mesmo, que o filho caçula conseguisse um trabalho. No entanto, desse começo, sem entusiasmo familiar, nasceu a oportunidade, bem aproveitada pelo adolescente. Bruno é casado com Poliana, que cursa contabilidade em Belo Horizonte, com bolsa do ProUni, e trabalha para ajudar o marido a sustentar os estudos em Ohio.
Mesmo com as dificuldades financeiras, Bruno se considera vitorioso com o que conquistou e com as possibilidades. “Estudo por conta própria, leio, faço cursos, me atualizo e estou nesse mestrado”, destaca. “Faço parte de um seleto grupo que gerencia um portfólio, acima de US$ 1 milhão, para a Universidade de Ohio; sou analista buy side e estou feliz.”
Ionice Lorenzoni
Leia também...
Surgimento do programa ajuda a concretizar um novo sonho
Emprego, estudos e tempo até para trabalho como voluntário
Na busca do título, desafios, apertos financeiros e amigos