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Ciência sem Fronteiras

Representante do governo dos EUA recebe estudantes bolsistas

  • Quarta-feira, 18 de abril de 2012, 18h15
  • Última atualização em Quinta-feira, 19 de abril de 2012, 09h29
A subsecretária para assuntos de educação e cultura do Departamento de Estado Norte-Americano, Ann Stock, visitou nesta terça-feira, 17, a sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ela foi recebida por um grupo de estudantes que participam do programa Ciência sem Fronteiras e farão parte do curso de graduação no exterior.

Ann Stock falou aos alunos sobre a oportunidade de cumprir objetivos centrais estabelecidos pelos governantes. “Os governos de Dilma e Obama colocaram a educação como objetivo-chave de suas políticas e, hoje, vocês têm nas mãos a oportunidade de colocar isso em prática”, afirmou. A subsecretária ressaltou ainda a experiência de vida que os bolsistas do programa terão. “Essa é a chance de conhecer outro país, outra cultura e, acima de tudo, de representar o Brasil lá fora.”

Os estudantes tiveram a oportunidade de conversar sobre o programa com a subsecretária e com o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães. “Nossos estudantes já alocados nas universidades americanas estão com ótimas propostas de estágios, três deles na Nasa. Visitei empresas em Virgínia que já estão prontas para receber estudantes”, disse Guimarães.

“Com certeza, teremos bons resultados desse período que passaremos fora. Além do crescimento pessoal e tecnológico, o amadurecimento será inevitável”, disse Graciele Cardoso Torquato, 20 anos, estudante de farmácia da Universidade Federal de Goiás (UFG).

A estudante Luma Tatiana Silva Castro, 22, do curso de medicina veterinária da UFG, disse que o encontro com a subsecretária americana mostra a seriedade da iniciativa. “Só o fato de estarmos aqui hoje nesse encontro mostra a seriedade da iniciativa”, afirmou.

Jorge Guimarães enfatizou o excelente desempenho dos primeiros selecionados pelo Ciência sem Fronteiras, que desde janeiro estão em universidades americanas, e ressaltou o papel que o programa tem hoje para o país. “O programa é a oportunidade que temos de recuperar o atraso do país no que diz respeito à educação e produção de conhecimento científico”, avaliou. O presidente afirmou ainda que, pelos resultados já encontrados, a iniciativa ultrapassará o período inicialmente planejado. “O programa foi planejado para quatro anos, mas é certo que o investimento e a ações continuarão”, disse.

Ann Stock também elogiou a iniciativa. “É uma grande oportunidade que se abre, e com certeza os Estados Unidos serão parte dessa empreitada.” Segundo a assessora especial de política do Bureau de Educação e Cultura, do Departamento de Estado, Lisa Blonder, o sucesso do programa já está influenciando novos projetos entre os países. “As universidades americanas estão muito interessadas em participar do Ciência sem Fronteiras”, afirmou. “Temos até esboços de projetos que contemplam a expansão da língua portuguesa em nosso país, de modo a facilitar a vinda de estudantes de lá para cá.”

Stock mostrou ainda grande interesse nas modalidades do Ciência sem Fronteiras que induzem a vinda de pesquisadores estrangeiros ao Brasil – professor visitante especial e atração de jovens talentos.

Assessoria de Imprensa da Capes
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