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Educação superior

Professores decidem dar fim à paralisação em 16 universidades federais

  • Terça-feira, 04 de setembro de 2012, 20h40
  • Última atualização em Quarta-feira, 05 de setembro de 2012, 16h12
Professores das universidades federais, que ultrapassaram os cem dias de greve, decidiram encerrar o movimento em 16 delas. Destas, oito já estão retomando as atividades normais, assim como câmpus isolados de outras três; uma optou nesta terça-feira, 4, pela suspensão da greve; mais quatro apresentarão o indicativo de fim da paralisação ao sindicato representativo na próxima semana.

Retomaram as atividades as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ); do Ceará (UFC); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Santa Catarina (UFSC); de São Carlos (UFSCar); da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e a Universidade de Brasília (UnB). Também voltaram às aulas os professores dos câmpus de Araguaína, da Universidade Federal do Tocantins (UFT); de Guarulhos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e de Alegrete, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

A universidade da Fronteira Sul (UFFS) decidiu suspender a greve. Na semana que vem, apresentarão o indicativo de término do movimento as de Juiz de Fora (UFJF), Grande Dourados (UFGD), do Recôncavo Baiano (UFRB) e de Alfenas (Unifal).

O Ministério da Educação espera agora a volta total das atividades acadêmicas. Além disso, está recebendo e analisando o planejamento das instituições com relação à reposição dos dias parados.

Valorização — Na proposta de carreira dos docentes das instituições federais de ensino encaminhada ao Congresso Nacional, o governo federal busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação. O aumento proposto prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano.

Dessa forma, um profissional com doutorado, recém-ingressado na carreira, passaria a receber salário de R$ 8.439,77 durante o estágio probatório. Concluído esse período, chegará a R$ 10.007,24. Para o topo da carreira — professores titulares com dedicação exclusiva —, o aumento proposto é de 40%, o que significa salários superiores a R$ 17 mil. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.


Deliberações em cada universidade

Não fizeram greve

Término da greve

Término da greve em câmpus isolados

Suspensão da greve

Indicativo de suspensão da greve

UFRN

UFCSPA

Unifesp Guarulhos

UFFS

UFJF

Unifei

UFRGS

UFT Araguaína

 

UFRB

 

UFSC

Unipampa Alegrete

 

UNIFAL

 

UFSCar

 

 

UFGD

 

UnB

 

 

 

 

UFRJ

 

 

 

 

UFC

 

 

 

 

Unilab

 

 

 

2

8

3

1

4



Assessoria de Comunicação Social

Confira o histórico da negociação

Republicada com atualização de informações

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