Federais de Campina Grande e Ouro Preto têm novos reitores
Durante a solenidade, Mercadante destacou a importância da consolidação da expansão universitária. Até 2003, o Brasil tinha 45 universidades federais, que operavam em 148 câmpus universitários de 114 municípios. Em 2012, o país tem 59 universidades federais e 287 câmpus em 243 municípios. “As universidades precisam consolidar a expansão com qualidade, e isso significa oferecer condições de trabalho aos professores e fortalecer a assistência estudantil”, disse o ministro.
O sistema de educação superior do país conta hoje com 6,7 milhões de estudantes universitários de graduação e pós-graduação — aumento de 150% em relação a 2003. Além das vagas na rede pública, mais de 1,1 milhão foram ocupadas por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições particulares a estudantes de baixa renda.
O desafio para os novos reitores, segundo o ministro, é a aplicação da Lei de Cotas (Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012). Ela estabelece que metade das vagas em universidades federais seja ocupada, até 2015, por estudantes provenientes de escolas públicas. Para Mercadante, as universidades precisam desenvolver programas de acolhimento e tutoria pedagógica para que esses estudantes se mantenham na universidade.
José Edílson de Amorim, que assume a reitoria da Universidade Federal de Campina Grande, é licenciado, mestre e doutor em letras e desenvolve atividades docentes na área de literatura brasileira e de teoria literária, na graduação e na pós-graduação. Amorim participou, em 2002, da criação da UFCG. Foi presidente do Colégio Estatuinte, que elaborou o estatuto da universidade, e eleito vice-reitor nos dois últimos mandatos.
Na Universidade Federal de Ouro Preto, Marcone Jamilson Freitas Souza é professor associado do Departamento de Computação. Tem graduação em engenharia metalúrgica pela própria Ufop e obteve títulos de mestre e doutor em engenharia de sistemas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na Ufop, atuou como diretor do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, pró-reitor de graduação e pró-reitor-adjunto de pós-graduação, além de coordenador dos programas de Iniciação Científica e Ciência sem Fronteiras.
Diego Rocha