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Educação superior

Minas ganha duas universidades federais

  • Sexta-feira, 05 de agosto de 2005, 08h11
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 10h26

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, na semana passada, projetos de lei que prevêem a criação de mais duas instituições públicas no estado, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), que será criada a partir da transformação da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal), resultante da transformação da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas.

A UFTM oferecerá cursos, prioritariamente, na área de saúde. Além dos atuais, de medicina, enfermagem e biomedicina, serão implantados os de fisioterapia, fonaudiologia, terapia ocupacional, educação física e nutrição.

A criação da Unifal representa uma conquista para Alfenas e para todo o estado, pois ampliará a oferta de vagas e implicará contratações de professores e de técnicos administrativos.

Minas Gerais conta com 23 instituições públicas federais de ensino superior. Dentre elas, seis centros federais de educação tecnológica (Cefets), dez universidades federais e seis escolas agrotécnicas federais, além das Faculdades Federais Integradas de Diamantina (Fafeid), que em breve serão transformadas em universidade. Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que prevê a criação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, com a transformação da Fafeid.

Os municípios dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, no norte do estado, ocupam 33% do território mineiro e se caracterizam pelo baixo índice de desenvolvimento humano e reduzida presença de instituições públicas de ensino superior. A Fafeid tem cerca de 1,5 mil alunos, divididos em oito cursos de graduação nas áreas de ciências agrárias e ciências da saúde e programas de pós-graduação em análises clínicas e industriais.

Com a transformação em universidade, serão implantados cursos voltados para a formação de professores em física, química, ciências biológicas e educação física e de bacharelado em engenharia hídrica, sistemas da informação e turismo. Haverá um acréscimo de 390 vagas anuais. Os cursos foram escolhidos com base nas necessidades da região, respeitados os valores locais. (Assessoria de Imprensa da SESu)

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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