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Cooperação internacional

Projeto consolida acordo de formação com Cabo Verde

  • Segunda-feira, 03 de outubro de 2016, 19h25
  • Última atualização em Segunda-feira, 03 de outubro de 2016, 19h25

Acordo de cooperação firmado entre a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e a Universidade de Cabo Verde (UniCV) permite ampliar e consolidar projetos de pesquisa e ensino entre instituições e pesquisadores brasileiros e de nações africanas. Em dois anos de realização, o projeto de cooperação internacional entre Brasil e Cabo Verde para formação de profissionais em ciências, matemática e tecnologias tem como resultado a publicação de 25 artigos acadêmicos e a organização de um livro sobre o diálogo Sul-Sul. A publicação aborda a experiência de políticas de educação superior nas instituições com colaboração de docentes africanos e latinos.

A cooperação Sul-Sul é o processo de articulação política e de intercâmbio econômico, científico, tecnológico, cultural e em outras áreas entre países em desenvolvimento.

O projeto compõe o programa Pró-Mobilidade Internacional, realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo a coordenadora no Brasil, Gionara Tauchen, o apoio da Capes é fundamental. “O fato de ela estar induzindo um programa voltado para instituições africanas, especialmente de língua portuguesa, é um grande diferencial”, afirma.

Mobilidade — A proposta do acordo teve origem na Furg, que realiza a cada biênio o Seminário Internacional de Educação em Ciências. Para o evento são convidados pesquisadores africanos, europeus e latino-americanos, de forma a aproximar os estudos da universidade gaúcha com instituições do exterior. Um dos principais objetivos do programa, o de incentivar a mobilidade de professores e estudantes entre os países e instituições que participam da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (Aulp), contemplou profissionais de diversas áreas, em razão do cunho interdisciplinar.

Cerca de 20 missões de estudo já foram realizadas, além de sete missões de trabalho. “Não se trata apenas de uma mobilidade para a formação científica e cultural dos estudantes, mas uma formação científica num sentido mais amplo, de permitir essas experiências e vivências de atividades de ensino, tanto no desenvolvimento quanto na participação”, explica Gionara.

Assessoria de Comunicação Social

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