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Educação superior

Assembléia Legislativa de Minas discute greve das universidades

  • Terça-feira, 22 de novembro de 2005, 14h30
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de maio de 2007, 09h36

Parlamentares de Minas Gerais vão discutir a greve dos professores universitários nesta quarta-feira, 23, às 14h15, no Plenarinho I da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. A audiência pública foi pedida pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática da Assembléia. Participam dirigentes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Fórum dos Professores das Instituições Federais de Ensino (Proifes) e Federação de Sindicato de Trabalhadores das Universidades Federais (Fasubra). O requerimento da audiência foi feito pelo deputado Paulo Piau (PPS-MG).

“É importante que os parlamentares participem da discussão sobre a greve nas universidades, inclusive porque em Minas Gerais está o maior número de instituições de ensino superior do país”, explicou o presidente da Associação Profissional dos Docentes da Universidade Federal de Minas Gerais (Apubh) e vice-presidente do Proifes, Robson Mendes Matos.

Ele lembra que em Minas Gerais existem 11 universidades federais, entre as quais seis não entraram em greve, como a UFMG e a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. No estado há 7.137 funções docentes nas Ifes, o que significa 13,7% de todas essas funções das federais no país.

Estado de greve – “A UFMG não entrou em greve porque o entendimento foi de que as negociações ocorriam com o governo federal”, disse Robson Mendes. Segundo ele, o movimento entendeu que a proposta do governo é boa e ficou só em estado de greve, caso as reivindicações não fossem atendidas. Robson lembra que, após um ano de negociações com o MEC, os professores das Ifes poderão, finalmente, ver aprovados vários itens de uma pauta de reivindicações, incluídas em projeto de lei a ser enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional nos próximos dias.

Durante as negociações, o governo federal propôs a concessão de R$ 395 milhões, oferta que subiu para R$ 500 milhões a mais no orçamento da folha de pagamento dos professores das universidades federais em 2006. A proposta de aumento do número de pontos da Gratificação por Estímulo à Docência (GED) subiu duas vezes: de 65 pontos para 90 pontos e, depois, para 115 pontos. A proposta do MEC para os professores das federais propicia um aumento médio de 9,45% para toda a categoria. Mais informações sobre a audiência pública, com Ronaldo Almeida, telefones (31) 3223-0736 e (31) 9119-9348.

Repórter: Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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