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Educação superior

Unifesp ganha dois campi

  • Quinta-feira, 29 de dezembro de 2005, 12h47
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de maio de 2007, 12h08

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) vai receber R$ 20 milhões do Ministério da Educação para implantar os campi de Diadema e Guarulhos. Convênio nesse sentido foi assinado na quarta-feira, dia 28, entre a Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) e o vice-reitor da universidade, Sérgio Tuffiki. Do total de recursos, R$ 10.060.500,00 serão aplicados em 2006 e R$ 9.939.500,00 em 2007.

Outros 15 convênios para expansão e interiorização das universidades federais foram assinados também na quarta-feira, no Palácio do Planalto. Na oportunidade, o ministro da Educação, Fernando Haddad lembrou que São Paulo, embora seja um estado rico, tem a menor proporção de vagas públicas comparativamente ao total de vagas oferecido.

No início deste mês, a prefeitura de Diadema oficializou a concessão de um terreno de 365 mil metros quadrados para a implantação do campus naquele município, que tem apenas faculdades particulares. Para o reitor Ulysses Fagundes Neto, ampliar a oferta de vagas gratuitas e assegurar ensino de qualidade é uma forma de facilitar o acesso à educação a uma parcela da população que não teria condições de progredir socialmente.

No campus de Diadema serão oferecidos cursos de farmácia e bioquímica, ciências biológicas, química e engenharia química. No total, serão abertas 200 vagas (50 para cada curso), no primeiro vestibular, previsto para o segundo semestre de 2006. O campus de Guarulhos vai oferecer cursos de ciências sociais, pedagogia, história e filosofia também para o segundo semestre de 2006.

Na solenidade, no Palácio do Planalto, foram firmados 16 convênios. Os recursos serão de R$ 266.527.104,22, dos quais R$ 137.393.999,08 liberados em 2006 e R$ 129.133.105,43 em 2007. Este ano, o MEC liberou R$ 192 mil para o programa Expandir. Somados, os recursos totalizam cerca de R$ 500 milhões.

Exportador — O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou que o Brasil, hoje, não é apenas um exportador matéria-prima. “É um exportador de tecnologia, de produtos manufaturados, mas só terá a dimensão que nós queremos na medida em que se transforme num país exportador de conhecimento, de inteligência”, afirmou Lula. Para isso, segundo o presidente, o governo federal tomou a decisão de fazer um forte investimento. “Decidiu espalhar pelo território nacional braços das nossas universidades, normalmente incrustadas nas capitais”, disse.

Repórter: Súsan Faria

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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