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Educação superior

Capes tira dúvidas sobre pós-graduação na Amazônia

  • Sexta-feira, 13 de janeiro de 2006, 15h35
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 09h17

A diretoria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC) expôs as ações que estão sendo executadas pela instituição e respondeu a várias perguntas no primeiro dia de encontro com pesquisadores, diretores de centros, coordenadores de núcleos e pró-reitores da Universidade Federal do Pará (UFPA). Nesta sexta-feira, 13, os diretores da Capes se reuniram, no Centro de Capacitação da UFPA, com as instituições do Protocolo de Integração das Universidades Amazônicas – UFPA, Universidade Estadual do Pará (Uepa), Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet), Universidade Federal Rural do Amazonas (Ufra), Universidade da Amazônia (Unama) e Universitário do Pará (Cesupa).

O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, e os diretores de Avaliação, Renato Janine Ribeiro, e de Programas, José Fernandes de Lima, participaram de duas reuniões na quinta-feira, 12. Na reunião de trabalho as discussões ficaram concentradas em temas como apoio aos novos programas, fortalecimento do Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica (PICDT), fixação de recém-doutores, bolsas e custeio para cursos novos e ampliação das cotas de bolsas.

Segundo Guimarães, a pós-graduação brasileira cresce à taxa de 14% ao ano. Há 130 mil pós-graduandos no país, sendo 2/3 mestrandos e 1/3 doutorandos. Do total, 1/3 recebe bolsa. O governo federal, por meio da Capes e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), é responsável por 85% das bolsas. O restante vem de governos estaduais. A iniciativa privada pouco investe na área.

Na avaliação do presidente da Capes, o Brasil está longe do que países como Cuba e China investem em educação, ciência e tecnologia. Nas universidades brasileiras, onde 32 mil professores orientam 130 mil pós-graduandos, só 20% do quadro docente tem doutorado. Fazer crescer o número de doutores é o grande desafio da Capes. Uma das táticas para vencê-lo são as parcerias com os governos estaduais. No caso de estados que não têm fundação de apoio à pesquisa, como o Pará, a parceria seria estabelecida diretamente com as secretarias de ciência e tecnologia.

Amazônia – O diretor de Programas da Capes, José Fernandes Lima, disse que o programa Acelera Amazônia surgiu durante discussões sobre o novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG). Em 2004, a comissão nomeada pela Capes para discutir o PNPG, elaborou um diagnóstico, constatando o desequilíbrio do crescimento nas regiões. “Os recursos eram direcionados para as regiões com maior concentração de doutores.” Um dos objetivos do Acelera Amazônia é fixar doutores na região. Para isso, o programa concederá bolsa de apoio ao recém-doutor e bolsa de iniciação científica para jovens interessados em fazer carreira científica.

O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine, disse que 20 mil doutores estão no ensino superior, mas fora de programas de pós-graduação. “Esses doutores devem trabalhar no ambiente de pesquisa, formando pessoal, orientando pós-graduandos. Não basta avaliar um grupo de pesquisa só pela qualidade do grupo, mas, também, pelo trabalho de formação de pós-graduandos”, disse. (Assessoria de Imprensa da UFPA)

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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