Em Porto Alegre, ministro da Educação visita dois centros de pesquisas da PUCRS
Porto Alegre (RS) – Na quinta-feira, 19, o ministro da Educação, Rossieli Soares, visitou dois centros de pesquisas ligados à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre. Ele conheceu as instalações e acompanhou de perto o trabalho desenvolvido no Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) e no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). “Foi incrível conhecer a estrutura e o trabalho que é realizado nesses dois ambientes importantes de pesquisa aqui no Rio Grande do Sul”, destacou. “Fiquei feliz e surpreso com a estrutura que temos aqui.”
O InsCer tem em seus principais objetivos associar tecnologia de ponta e pesquisa aplicada em benefício do paciente. Mantido pela União Brasileira de Educação e Assistência (Ubea), o instituto é conduzido por uma equipe de conceituados neurocientistas e está comprometido com o desafio de prestar assistência neurológica de qualidade, mediante o desenvolvimento e o emprego de tecnologias inovadoras. A fim de estabelecer um elo constante entre a pesquisa e assistência médica, o instituto conta com a participação de pesquisadores e professores da PUCRS.
“O Inscer faz um trabalho de pesquisa importante, desde a educação básica até as situações de saúde que requerem, por exemplo, tratamento de origem radioativa”, relata o ministro. “É um grande local para o desenvolvimento de pesquisas e do qual se pode esperar muito para o futuro”.
Para o vice-reitor da PUCRS e diretor do Inscer, Jaderson Costa da Costa, a instituição é mais do que um instituto do cérebro. “Ele não é voltado somente para a doença, mas também para a pesquisa”, explicou. Segundo Costa, uma das áreas que mais chamaram a atenção de Rossieli Soares foi a de desenvolvimento e aprendizado. O ministro reforçou a impressão: “É importante poder acompanhar aqui a pesquisa feita no processo de alfabetização de uma criança, como o cérebro se comporta. Isso pode e deve nortear as nossas políticas públicas educacionais”.
Funcionamento – O parque científico estimula a pesquisa e a inovação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo. Atualmente, o Tecnopuc abriga mais de 130 organizações, somando mais de 6,5 mil postos de trabalho.
“Um ambiente de empreendedorismo, de criação e desenvolvimento de ideias, com parceria de empresas, da academia e da pesquisa, é muito importante”, ressaltou o ministro, aproveitando para anunciar novas parcerias entre o MEC e a PUCRS. “Juntar todos os pilares possíveis em um ambiente totalmente inovador e que foi buscar experiências do mundo inteiro é fundamental. Começamos a discutir alguns projetos possíveis para poder firmar parcerias com alunos de escolas públicas e, quem sabe, desenvolver e trazer grandes cabeças criativas que temos por aí pelo Brasil para dentro de parques tecnológicos incríveis, como esse da PUCRS”.
De acordo com o vice-reitor da PUCRS, o Tecnopuc, além das reconhecidas inserções tecnológicas, se destaca por estabelecer uma relação com a sociedade e com a educação, tanto no ensino médio como no de terceiro grau. “Assim, damos a todos os estudantes da rede estadual a oportunidade de desenvolver, simultaneamente, a questão do empreendedorismo e do aprendizado”, resumiu.
O diretor do Tecnopuc, Rafael Prikladnicki, lembrou: “É cada vez mais evidente que a gente tem que conectar parques tecnológicos com o currículo de graduação e pós-graduação no país. São ações que a gente já faz aqui no Tecnopuc e é algo que temos potencial enorme de repassar para todo o país”.
Assessoria de Comunicação Social