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Educação superior

UFPR solicita recursos para equipar o campus Litoral

  • Sexta-feira, 11 de agosto de 2006, 08h38
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de maio de 2007, 10h14

O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Augusto Moreira Júnior, solicitou nesta quinta-feira, 10, ao ministro da Educação, Fernando Haddad, recursos suplementares de R$ 2,4 milhões para mobiliar e equipar os laboratórios do campus Litoral, que fica em Matinhos, a aproximadamente cem quilômetros de Curitiba. O campus integra o projeto de expansão da educação superior iniciado pelo MEC, em 2005.

Fernando Haddad informou que a expansão é prioridade e que não faltarão recursos para a conclusão das obras. O ministro sugeriu que a UFPR apresente à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) a relação dos equipamentos necessários, um cronograma das compras e o custo dos laboratórios para que o ministério possa fazer um aditivo ao convênio firmado em 2005.

A criação do campus Litoral da UFPR conta com três parceiros: o governo do Estado do Paraná está construindo dois prédios com 18 salas de aula cada e a sede administrativa; a prefeitura de Matinhos tem o compromisso de pagar as contas de água, luz, telefone, limpeza pública e serviço de vigilância; o governo Federal repassa recursos para equipar as salas de aula, laboratórios e a administração, pagar os professores e servidores técnico-administrativos e para a gerência da instituição, que é de responsabilidade da UFPR.

Sucesso - Participante da primeira leva de projetos da expansão da educação superior, o campus Litoral da UFPR já fez dois vestibulares e tem hoje 451 alunos, 45 professores e 11 servidores técnicos. Oferece quatro cursos de graduação – gestão ambiental, fisioterapia, serviço social e gestão e empreendedorismo – e cinco cursos técnicos de nível médio – agroecologia, enfermagem, hotelaria, transação imobiliária e turismo. De acordo com a coordenadora de implantação do campus, Cyntia Cristina Calixto, a unidade educacional atende as demandas de ensino superior e médio de sete municípios litorâneos: Matinhos, Guaratuba, Guaraçatuba, Antonina, Morretes, Pontal do Paraná e Paranaguá.

Além de oferecer formação nas áreas afins com a vocação regional, onde são fortes o turismo e a ecologia, o projeto pedagógico dos cursos faz com que professores e estudantes tenham envolvimento direto com a comunidade e a pesquisa. O primeiro resultado desta ação, diz o reitor Carlos Augusto, foi a mudança do perfil dos alunos que ingressaram no segundo vestibular da instituição. No primeiro vestibular, em 2005, apenas 3% dos estudantes aprovados eram das escolas públicas dos municípios da região; no vestibular de julho de 2006, esse índice subiu para 68%. O bom resultado, explica, se deve ao trabalho que os professores do campus fizeram com os professores do ensino médio das redes públicas. “Cada professor da universidade adotou cinco professores das escolas públicas e se encarregou de qualificá-los”, diz Carlos Augusto.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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