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Educação superior

Curso pré-vestibular oferece vagas para alunos carentes

  • Sexta-feira, 09 de fevereiro de 2007, 16h13
  • Última atualização em Quinta-feira, 24 de maio de 2007, 09h26

O Ministério da Educação recebe até 8 de março inscrições de entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, que desejam concorrer ao Projeto Inovador de Cursos, o PIC, em sua quinta edição. Este ano, o MEC dispõe de R$ 3,5 milhões em troca da oferta de cursos pré-vestibulares para alunos carentes, afrodescendentes e indígenas.

Cada instituição ou consórcio de entidades só pode concorrer com um projeto de curso pré-vestibular para até 60 alunos − desde que pelo menos 51% das matrículas sejam de afrodescendentes e indígenas. O teto máximo de financiamento por entidade é de R$ 54 mil, que serão repassados em quota única mediante assinatura de convênio. A duração do curso é de nove meses com, pelo menos, 900 horas. É de responsabilidade da instituição selecionar os alunos cumprindo critérios de inclusão. O objetivo do Projeto Inovador de Cursos é abrir oportunidades a alunos pobres, afrodescendentes e indígenas para complementar os conhecimentos adquiridos no ensino médio e ampliar as condições de acesso e permanência na educação superior.

De acordo com a coordenadora pedagógica do projeto, Renata Melo Rosa, da Diretoria de Educação para a Cidadania e Diversidade da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), os recursos do MEC têm aplicação pontual: pagamento de bolsas-auxílio de R$ 40,00 a R$ 60,00 por mês para manutenção do aluno; remuneração de coordenadores e professores do curso; compra de material didático e manutenção de equipamentos; e para custear atividades de acesso dos alunos a bens culturais. O edital de seleção PIC nº 1/2007 está no Diário Oficial da União de 8 de fevereiro, Seção 3, páginas 43 a 45.

Trajetória — O PIC foi criado em 2002 dentro do Programa Diversidade na Universidade, mas o projeto-piloto só foi executado em 2003,e foi remodelado em 2004. Os cursinhos, em 2005, tinham carga horária entre 400 horas (tipo intensivão) e 900 horas, mas os avaliadores constataram que os cursos de curta duração foram pouco eficientes. Desde o início de 2006, todas as instituições são obrigadas a oferecer cursos de 900 horas. Mesmo com o aumento da carga horária, diz Renata, o ingresso dos alunos do PIC no ensino superior ainda é baixo − entre 18 e 20%. Na tabela, a evolução do número de estados, matrículas e recursos:

Ano

Estados no projeto Nº alunos beneficiados Recursos em R$
2003/2004 RJ, SP, PA, RS, MA, BA, MT, MG, MS 3.645 1.955.030,00
2004/2005 RJ, SP, RS, MA, BA, MG, MS 5.370 2.922.098,00
2006 RJ, SP, PA, RS, MA, BA, MT, MG, MS, CE, PE, PB 4.003 3.602.700,00
Totais   13.018 8.479.828,00

Ionice Lorenzoni

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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