Encontro debate a expansão das federais
Prédios reformados e ampliados, professores e funcionários contratados e novos cursos e vagas oferecidos são alguns aspectos do projeto de expansão e interiorização das universidades públicas federais, executado pelo governo federal desde 2004 em todo o país.
A história desta mudança no Pará foi apresentada nesta quinta-feira, 29, em Brasília, pelo reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Alex Fiúza de Mello, durante o Seminário de Avaliação do Programa de Expansão das Universidades Federais Brasileiras.
Segundo Fiúza, o movimento de interiorização do Ministério da Educação completou uma característica já existente na UFPA. Com sede em Belém, a universidade interiorizou-se há 20 anos. Naquele momento, apenas 2% dos professores da rede pública da educação básica dos 143 municípios do Pará tinham nível superior. E somente 30% desses professores tinham ensino médio completo. Ao criar nove campi no interior, a UFPA começou a mudar esta realidade, oferecendo cursos de licenciatura aos professores, em parceria com o estado e municípios.
Iniciativa — De acordo com o reitor da UFPA, a política do MEC de interiorizar e expandir as instituições federais de ensino superior (Ifes) consolida a iniciativa da universidade, onde já existe uma cultura multicampi. “É um desafio interiorizar o ensino superior, formar professores. A expansão agrícola e da indústria também exigem essa atitude”, observou. A Federal do Pará tem 36 mil alunos, dos quais 14 mil no interior do estado.
O seminário teve a presença de reitores, diretores de campi, pró-reitores de planejamento ou administração e dirigentes da educação superior do MEC.
Súsan Faria