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Ações internacionais

MEC assegura escola para moradores das zonas de fronteira

  • Quarta-feira, 25 de maio de 2005, 15h18
  • Última atualização em Sexta-feira, 11 de maio de 2007, 10h07

Os ministérios da Educação, Exército e Aeronáutica definiram a região entre Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, como o primeiro pólo a ser beneficiado com ações educacionais nas zonas de fronteira. As ações serão desenvolvidas nas comunidades de Pelotão do Javari, Estirão do Equador, Palmeiras do Javari, Ipiranga e Vila Bittencourt. Os locais serão visitados por uma missão, com representantes dos órgãos, que vão fazer um levantamento da área, especificando as necessidades educacionais. O estudo deve estar pronto entre 6 e 10 de junho, data da próxima reunião técnica de trabalho, que ocorrerá em Manaus (AM).

“A orientação do ministro Tarso Genro é a de assegurar escola às comunidades que vivem nos pelotões de fronteira. Para isso, estamos com essa parceria, identificando a demanda por educação nesses locais”, diz a professora Lúcia Lodi, diretora de Políticas de Ensino Médio, da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

O programa tem o objetivo de garantir às comunidades o ensino fundamental e médio e oferecer, também, a educação de jovens e adultos. “Pretendemos viabilizar a escolarização e consolidar a identidade política das populações dessas regiões. Nessa reunião, definimos os prazos, as participações institucionais e escolhemos as comunidades onde as ações serão deslanchadas”, enfatizou a professora Maria Eunice de Andrade Araújo, assessora especial do ministro Tarso Genro.

Parceria – Segundo Lúcia Lodi, além da parceria com o Exército e a Aeronáutica, participam do projeto dirigentes estaduais de educação de Roraima, Acre, Amazonas e Rondônia, e representantes de instituições federais de ensino superior destes estados, com o objetivo de planejar ações educacionais na zona de fronteira e em áreas críticas de oferta educacional das regiões Norte e Centro-Oeste. “Já selecionamos algumas áreas com problemas no atendimento”, disse a diretora de Políticas de Ensino Médio.

O projeto é resultado dos protocolos de intenção assinados em 1º de dezembro de 2004. O documento contempla o apoio à capacitação de civis e militares para a oferta de educação básica às comunidades e filhos de militares destacados para servir nas regiões de fronteiras amazônicas e do Centro-Oeste e ações de alfabetização de jovens e adultos, com 15 anos ou mais. Ele assegura apoio na ampliação da oferta do ensino fundamental e do ensino médio para jovens e adultos dessas regiões.

Repórter: Sonia Jacinto

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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