MEC vai ajudar Guiné-Bissau a reduzir analfabetismo
O Ministério da Educação vai ajudar Guiné-Bissau a reduzir o alto índice de analfabetismo desse país africano, que é de 80% da população. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 14, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em reunião com o diplomata Carlos Moura, representante do Brasil na Comissão de Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Guiné-Bissau. “No caso de Guiné, a nossa ajuda é urgente uma vez que o país está saindo de uma situação de guerra civil e procurando se reorganizar”, explicou o ministro.
O MEC vai disponibilizar vídeos do TV Escola e aplicar o programa ProFormação, desenvolvidos pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). O objetivo é capacitar professores em nível médio por meio do ProFormação e reforçar a língua portuguesa pela TV Escola. “Saio daqui convicto de que o MEC vai aumentar a contribuição nas áreas de alfabetização de jovens e adultos, formação de professores e promoção dos direitos humanos”, disse Carlos Moura.
Durante a reunião, ficou acertado que o Ministério da Educação deve visitar Guiné-Bissau em outubro, depois de uma viagem a Cabo Verde. A idéia é fazer um levantamento das necessidades educacionais do país, já que inexiste um censo voltado para a educação em Guiné-Bissau. Atualmente, o MEC oferece bolsas de estudo para alunos do país africano estudarem graduação e pós-graduação no Brasil.
Características – Com 1,3 milhão de habitantes, Guiné-Bissau é um dos oito países da CPLP e está situado na costa ocidental da África. Em fase de reestruturação política após uma guerra civil, o país promoveu há poucos meses eleições diretas e a posse do presidente da República será em 1º de outubro. Integram a CPLP Brasil, Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste.
Repórter: Flavia Nery