Literatura infantil
Formada em letras, com habilitação em literatura e especialização em linguística aplicada ao ensino da língua materna e literatura, Andréa dá aula nas oficinas de literatura e teatro oferecidas a todas as turmas da escola, desde a educação infantil até o quinto ano do ensino fundamental. As oficinas desenvolvem os dois temas ao mesmo tempo, de forma integrada, em uma sala própria.
Como a linguagem poética é abstrata e carregada de metáforas, a professora tem um cuidado especial durante as aulas de poesia. “O objetivo não é assustar a criança com algo que ela não compreende, mas mostrar que a poesia está próxima delas e o quão agradável é o texto poético”, justifica. Ela apresenta às crianças poemas que possam ser explicados em forma de história. Depois de contar a história, a professora lê o texto original. “A criança tem o direito de acesso ao texto literário e a toda a singularidade com que a obra literária é composta”, afirma. Em seu trabalho com os alunos, Andréa inclui a realização de atividades lúdicas relacionadas com o que foi lido.
Na aula em que foi apresentada a poesia Balõezinhos, de Manuel Bandeira, houve brincadeira de balão na sala de aula. “Isso levou as crianças, de certa forma, a fazerem parte do poema, brincando de balão, tal como o personagem da poesia queria fazer”, salienta Andréa. Para a professora, a criação de poemas acontece de forma natural na sala de aula, depois que os estudantes leem e brincam com a poesia. Ele admite ter surpresas agradáveis e cita, como exemplo, uma criança que escreveu uma metapoesia — poesia em que o autor atua como crítico para analisar o próprio poema e julgar sua capacidade criativa. “O aluno não sabe que é metapoesia, mas sabe imprimir o sentimento de poeta. É isso que importa”, analisa.
Para estimular a leitura de poesia, Andréa utiliza o microfone. É uma forma, segundo ela, de facilitar a percepção das várias formas de sons que aparecem. “Isso diverte as crianças e as encanta”, diz. “Elas ficam repetindo o poema que mais chama atenção pela sonoridade.” A professora entende que esse tipo de trabalho estimula o aprendizado das principais características e figuras de linguagem encontradas em uma poesia, sem que os alunos percebam que estão aprendendo conteúdo escolar.
Os alunos de Andréa escreveram três livros de contos e poesias desde 2008, com textos e ilustrações deles mesmos. O lançamento das obras ocorre em noites de autógrafos.
Fátima Schenini
Visite o blog Sala de Literatura Infantil
Saiba mais no Jornal do Professor
Professora mato-grossense cria blog para troca de experiências
Formada em letras, com habilitação em literatura e especialização em linguística aplicada ao ensino da língua materna e literatura, Andréa dá aula nas oficinas de literatura e teatro oferecidas a todas as turmas da escola, desde a educação infantil até o quinto ano do ensino fundamental. As oficinas desenvolvem os dois temas ao mesmo tempo, de forma integrada, em uma sala própria.
Como a linguagem poética é abstrata e carregada de metáforas, a professora tem um cuidado especial durante as aulas de poesia. “O objetivo não é assustar a criança com algo que ela não compreende, mas mostrar que a poesia está próxima delas e o quão agradável é o texto poético”, justifica. Ela apresenta às crianças poemas que possam ser explicados em forma de história. Depois de contar a história, a professora lê o texto original. “A criança tem o direito de acesso ao texto literário e a toda a singularidade com que a obra literária é composta”, afirma. Em seu trabalho com os alunos, Andréa inclui a realização de atividades lúdicas relacionadas com o que foi lido.
Na aula em que foi apresentada a poesia Balõezinhos, de Manuel Bandeira, houve brincadeira de balão na sala de aula. “Isso levou as crianças, de certa forma, a fazerem parte do poema, brincando de balão, tal como o personagem da poesia queria fazer”, salienta Andréa. Para a professora, a criação de poemas acontece de forma natural na sala de aula, depois que os estudantes leem e brincam com a poesia. Ele admite ter surpresas agradáveis e cita, como exemplo, uma criança que escreveu uma metapoesia — poesia em que o autor atua como crítico para analisar o próprio poema e julgar sua capacidade criativa. “O aluno não sabe que é metapoesia, mas sabe imprimir o sentimento de poeta. É isso que importa”, analisa.
Para estimular a leitura de poesia, Andréa utiliza o microfone. É uma forma, segundo ela, de facilitar a percepção das várias formas de sons que aparecem. “Isso diverte as crianças e as encanta”, diz. “Elas ficam repetindo o poema que mais chama atenção pela sonoridade.” A professora entende que esse tipo de trabalho estimula o aprendizado das principais características e figuras de linguagem encontradas em uma poesia, sem que os alunos percebam que estão aprendendo conteúdo escolar.
Os alunos de Andréa escreveram três livros de contos e poesias desde 2008, com textos e ilustrações deles mesmos. O lançamento das obras ocorre em noites de autógrafos.
Fátima Schenini
Visite o blog Sala de Literatura Infantil
Saiba mais no Jornal do Professor