Alfabetização
“Ainda temos muito que trabalhar, pois traçamos metas para chegar a menos de 4%”, destaca a coordenadora do programa de letramento Reescrevendo o Futuro, Nazaré Correa. Implantado no Amazonas em 2003, o programa, planejado para atender locais de difícil acesso, como áreas rurais e aldeias indígenas, é desenvolvido em parceria entre Ministério da Educação, Secretaria de Educação, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e prefeituras.
Com aulas aos sábados, em horário integral, o programa de letramento prevê pagamento de bolsas aos alunos, duas refeições diárias e dois professores em cada sala de aula. Na seleção dos alfabetizadores, têm preferência estudantes universitários de pedagogia, professores da rede pública e educadores populares. “Em sete anos, diminuímos a evasão para uma média, hoje, de 6%, quando a média por município varia de 20% a 50%”, salienta Nazaré. “Ou seja, promovemos o ingresso e também a permanência dos educandos.”
Apesar dos bons resultados, o programa enfrenta desafios. Nazaré cita, entre eles, a alfabetização em língua materna — o Amazonas registra aproximadamente 64 grupos étnicos, que falam cerca de 30 línguas. “Já foram atendidos cerca de 18 mil indígenas, de 36 diferentes etnias, em 23 municípios”, esclarece. Outro desafio, de acordo com a professora, é a continuidade dos estudos na mesma proporção de ingressos na alfabetização.
Presença
Para superar as longas distâncias, os instrutores usam aviões, na maioria das vezes. Onde não há linha aérea convencional, as aeronaves são fretadas. Outro meio de transporte muito usado é o barco. A opção pelo ônibus é mínima, pois apenas cinco municípios são ligados por rodovias no Amazonas. “Antes do deslocamento, é necessária toda uma articulação com representantes locais para confirmar a presença dos alfabetizadores”, explica Nazaré.
Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor
Programa de letramento amplia bons resultados no Amazonas
“Ainda temos muito que trabalhar, pois traçamos metas para chegar a menos de 4%”, destaca a coordenadora do programa de letramento Reescrevendo o Futuro, Nazaré Correa. Implantado no Amazonas em 2003, o programa, planejado para atender locais de difícil acesso, como áreas rurais e aldeias indígenas, é desenvolvido em parceria entre Ministério da Educação, Secretaria de Educação, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e prefeituras.
Com aulas aos sábados, em horário integral, o programa de letramento prevê pagamento de bolsas aos alunos, duas refeições diárias e dois professores em cada sala de aula. Na seleção dos alfabetizadores, têm preferência estudantes universitários de pedagogia, professores da rede pública e educadores populares. “Em sete anos, diminuímos a evasão para uma média, hoje, de 6%, quando a média por município varia de 20% a 50%”, salienta Nazaré. “Ou seja, promovemos o ingresso e também a permanência dos educandos.”
Apesar dos bons resultados, o programa enfrenta desafios. Nazaré cita, entre eles, a alfabetização em língua materna — o Amazonas registra aproximadamente 64 grupos étnicos, que falam cerca de 30 línguas. “Já foram atendidos cerca de 18 mil indígenas, de 36 diferentes etnias, em 23 municípios”, esclarece. Outro desafio, de acordo com a professora, é a continuidade dos estudos na mesma proporção de ingressos na alfabetização.
Presença
Para superar as longas distâncias, os instrutores usam aviões, na maioria das vezes. Onde não há linha aérea convencional, as aeronaves são fretadas. Outro meio de transporte muito usado é o barco. A opção pelo ônibus é mínima, pois apenas cinco municípios são ligados por rodovias no Amazonas. “Antes do deslocamento, é necessária toda uma articulação com representantes locais para confirmar a presença dos alfabetizadores”, explica Nazaré.
Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor
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