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Mais Médicos

Grupo especial de supervisão conclui ação na região Norte

  • Quinta-feira, 08 de outubro de 2015, 17h45
  • Última atualização em Quinta-feira, 08 de outubro de 2015, 17h48

Integrantes das Forças Armadas apoiam a ação dos supervisores do programa Mais Médicos em locais de difícil acesso e em áreas indígenas (foto: acervo do GES)O Grupo Especial de Supervisão do programa Mais Médicos para o Brasil encerrou ação considerada bem-sucedida no Pará e no Amazonas. Entre 14 e 25 de setembro último, 132 médicos do programa passaram pelo processo de supervisão acadêmica, sob a gestão do Ministério da Educação. No total, 29 municípios foram visitados.

No período de 14 a 18 de setembro, 15 municípios do Pará receberam a visita de 15 supervisores. Esses profissionais são médicos de diversas partes do Brasil com atuação em atenção básica de saúde, vinculados a instituições que aderiram ao programa. Nessas localidades, 61 médicos foram supervisionados, oito deles na área indígena.

No Amazonas, 17 supervisores dividiram-se na visitação a 14 municípios para verificar a atuação de 71 médicos — 13 desses profissionais trabalham na área indígena. Todas as localidades visitadas são de difícil acesso. O MEC contou com o apoio do Ministério Defesa para os deslocamentos, geralmente feitos em aviões, barcos, balsas e carros das Forças Armadas.

Esta foi a quinta missão realizada pelo grupo. As visitas, feitas a cada dois meses, tiveram início em dezembro do ano passado. Na próxima edição, em novembro próximo, o estado de Roraima será incluído na rota. A ação também conta com a parceria do Ministério da Saúde, secretarias municipais e estaduais de saúde e universidades federais e estaduais.

No Pará, os municípios supervisionados pelo grupo especial foram Água Azul do Norte, Aveiro, Bannach, Cumaru do Norte, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Ourilândia do Norte, Prainha, Rio Maria, Terra Santa, Trairão, Tucumã e Xinguara. No Amazonas, os de Amaturá, Barcelos, Canutama, Fonte Boa, Itamarati, Juruá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tapauá e Tonantins.

A supervisão acadêmica de profissionais atuantes no programa Mais Médicos é realizada de forma permanente ou temporária em áreas de difícil deslocamento. O objetivo é aperfeiçoar a atuação dos médicos do programa, em territórios indígenas e não indígenas, a partir da qualificação da prática da clínica médica, de modo a fortalecer a atenção básica, com vistas à consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). A Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde do MEC avalia como positiva a estratégia de atuação do grupo. Além de chegar ao local de atuação do médico, a supervisão fortalece as ações de educação permanente em saúde, proposta pelas diretrizes do Mais Médicos.

O grupo especial de supervisão para áreas de difícil cobertura do programa Mais Médicos para o Brasil foi instituído pela Portaria Normativa do MEC nº 28, de 14 de julho de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 15 de julho último.

Assessoria de Comunicação Social

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