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Dia do Livro

Projeto desenvolvido em Brasília incentiva os alunos a lerem mais

  • Quarta-feira, 18 de abril de 2018, 10h59
  • Última atualização em Quarta-feira, 18 de abril de 2018, 11h53

Os alunos da Escola Classe 308 Sul têm intensificado o hábito de ler a partir de um projeto que estimula o compartilhamento de informações sobre o conteúdo dos livros oferecidos pela biblioteca local (Foto: Divulgação)

Há cinco anos, o incentivo à leitura entre as crianças tem sido um dos pilares principais da Escola Classe 308 Sul, em Brasília. O projeto, que tem dois nomes – “Era uma vez” e “Sacola literária” –, consiste em emprestar um livro ao aluno, deixar que ele aproveite o conteúdo durante o final de semana e,  a partir dessa vivência, criar espaço para discutir, em sala de aula, o que foi lido nos dias anteriores. O trabalho incorpora a meta do Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado no país em 18 de abril.

A coordenadora pedagógica da escola, Luciara de Sá, conta que o projeto nasceu de reuniões com um grupo de professores que identificaram a carência de leitura dos alunos. “Hoje, vejo o quanto é gratificante, mas a nossa maior dificuldade foi fazer com que os pais incentivassem a leitura em casa”, diz. “Quando isso não acontecia, o aluno se sentia deslocado em sala ao perceber que somente ele não tinha entrado na brincadeira e não participaria do debate. ”

Atualmente, esse problema não existe. A biblioteca é um grande estímulo, oferecendo acervo com títulos consagrados, como Romeu e Julieta dos Quadrinhos, de Maurício de Sousa; e, da safra internacional, os livros da coleção Harry Potter, da escritora e roteirista britânica J. K. Rowling; Diário de um banana, de Jeff Kinney; e Diário de uma princesa, de Gary Marshall. O objetivo é fazer com que os alunos contem suas experiências e despertem a curiosidade uns dos outros. Assim, todos experimentam as histórias lidas pelos colegas.

“Eles precisam ler aquilo de que gostam, e ver o colega comentando é o principal incentivo”, explica Luciara. “Fico muito feliz, pois, além disso, vejo que eles cuidam muito bem de todos os exemplares. ”  Os volumes são acondicionados em sacolas que, inicialmente feitas de plástico e TNT, hoje são confeccionadas pelos próprios alunos e professores em algodão, material resistente e ecologicamente correto. “Conseguimos evoluir nisso também”, comemora a coordenadora.

Incentivo – Para fomentar ainda mais o conhecimento desde os primeiros anos de escola, o Ministério da Educação criou o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE). O plano é direcionado à aquisição e distribuição de obras literárias para escolas públicas de educação infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ensino médio, com acervos de títulos de diversos gêneros literários, como crônica, novela, romance, bibliografia, teatro, poesia, livros de imagens, histórias em quadrinhos, entre outros.

No início de março deste ano, o MEC e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao ministério, promoveram uma audiência pública para debater o edital de aquisição de obras literárias para alunos da rede de educação básica. Os principais objetivos da publicação são o apoio à formação dos acervos das escolas públicas, a ampliação das oportunidades de acesso dos estudantes à literatura de qualidade e a contribuição para o desenvolvimento de competências e habilidades dos estudantes, em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Assessoria de Comunicação Social

 

Assunto(s): livros , biblioteca , BNCC
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