Capes anuncia vencedores de prêmio de teses
Premiação elege as melhores pesquisas de doutorado defendidas em 2018
Com o objetivo de valorizar a pesquisa nacional, o Prêmio Capes de Tese entrou na sua décima quarta edição. Nesta quinta-feira, 12 de dezembro, em Brasília, a premiação anunciou vencedores, escolhidos entre as 49 teses premiadas, em todas as áreas de conhecimento.
Os três principais vendedores da noite foram Carolina Levis, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Beatriz Schmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e José Holanda da Silva, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O prêmio elege as melhores pesquisas de doutorado defendidas em 2018. Além dos grandes ganhadores, outras 98 pesquisas participantes receberam menções honrosas. Neste ano, foram enviadas 1.142 inscrições, um recorde histórico, de acordo com Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Na abertura do evento, o presidente Capes, Anderson Correia, ressaltou a importância de reconhecer e incentivar estudos de alto nível na pós-graduação. “Chegar até o mestrado e o doutorado, e ainda ser premiado, é uma alegria muito grande. [Este é] um dia que vai marcar a história de 49 pessoas”, disse.
Entenda – Os principais prêmios são batizados com nomes de importantes cientistas brasileiros. Oscar Sala nomeia a categoria de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, Graziela Maciel Barroso empresta seu nome ao Grande prêmio de Ciências da Vida, e Josué de Castro é o patrono da grande área de Humanidades.
José Holanda da Silva foi o vencedor do prêmio Oscar Sala, orientado por Sérgio Machado Rezende, do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Física da UFPE.
Carolina Levis, orientada por Flávia Regina Capellotto, do PPG em Biologia (Ecologia) do INPA, recebeu o prêmio Graziela Maciel Barroso. “Estou sentindo uma emoção enorme porque eu acho que é fantástico poder estar num momento desse, de celebrar as conquistas científicas”, afirmou.
A vencedora do prêmio Josué de Castro foi Beatriz Schmidt, orientada por César Augusto Piccinini, do PPG em Psicologia da UFRGS. “Para mim é uma grande honra. Penso que é algo para coroar toda a minha trajetória acadêmica, desde o período de iniciação científica ao longo do mestrado, doutorado, doutorado-sanduíche e no período de pós-doutorado também fui bolsista Capes”, disse.
Cada grande vencedor recebeu uma bolsa para estágio pós-doutoral em instituição internacional por até 12 meses e R$ 20 mil. O orientador de cada pesquisa receberá R$ 9 mil para participação em congresso internacional.
Para a seleção Prêmio Capes de Tese foram formadas três comissões, uma em cada grande área do conhecimento, compostas por, no mínimo, três membros e lideradas pelo presidente da Capes.
Prêmios especiais – Na solenidade, também foram entregues os prêmios especiais. A Fundação Carlos Chagas premia com R$ 15 mil as melhores teses nas áreas de Educação e Ensino, e com R$ 5 mil, as que tiveram menções honrosas. Já a Comissão Fulbright agracia o autor da melhor tese sobre a relação Brasil-Estados Unidos com uma bolsa de pós-doutorado naquele país, no valor de US$ 16 mil.
Karina Menezes, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), ganhou na área de Educação e Luzia Voltolini, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), foi a vencedora na área de Ensino. Thiago Lopes, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi o vencedor pela Comissão Fulbright. Em 2020, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) também será um dos parceiros do Prêmio.
Áreas de avaliação – Os autores das teses vencedoras de cada uma das 49 áreas de avaliação levaram uma bolsa para estágio pós-doutoral em instituição nacional por um período de até 12 meses. Os orientadores receberam R$ 3 mil para participar de eventos acadêmicos.
Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes