Enem
Estas foram as principais afirmações que a professora Malvina Tuttman, presidente do Inep, fez na tarde desta segunda-feira, 31, em entrevista coletiva no auditório do Banco Central, em Fortaleza.
“Estamos confiantes na decisão do juiz da 1ª. Vara da Justiça Federal do Ceará. Fornecemos todos os esclarecimentos e subsidiamos a Justiça Federal. Agora cabe a ela decidir”, disse Malvina. “Queremos tranquilizar a todos os estudantes e suas famílias no sentido de que nossas alegações são fortes e o nosso convencimento é de que o problema está restrito apenas a um grupo de alunos de um colégio em Fortaleza” – destacou a presidente do Inep.
Ela também reforçou o argumento de que a decisão do Inep foi técnica e pedagógica. “Não queremos punir os estudantes do Colégio Christus, pois temos certeza de que eles não tiveram nenhum envolvimento. Por isso, estamos oferecendo a eles a possibilidade de refazer a prova, sem custos. Do mesmo jeito que procedem os organizadores de exames similares em todo o mundo”, disse. “Mas, se a Polícia Federal concluir que alunos do cursinho pré-vestibular da instituição também tiveram acesso às apostilas, poderemos ampliar o universo de provas canceladas.”
A professora Malvina manteve também um encontro com os delegados da Polícia Federal em Fortaleza que investigam os acontecimentos. “Para nós é importante saber como as escolas estão trabalhando os valores éticos com seus alunos. A questão não se localiza no Enem. Sua aplicação foi perfeita. O que importa é verificar até que ponto esta competitividade comercial pode ter afetado o comportamento e os valores dos estudantes.”
Malvina Tuttman reiterou também que a aplicação da prova, elaborada com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), nos dias 28 e 29 de novembro, não favorece nem prejudica nenhum dos candidatos. “A prova mede o mesmo nível de conhecimento e pode ser comparada no tempo.” Ela lembrou o caso das enchentes em 2009, no Espírito Santo, e dos alunos que foram prejudicados por erros de impressão em 2010. “Todos fizeram a prova e ninguém reclamou que a prova estava mais fácil ou mais difícil. Até porque não estava. Calibrada pela TRI, as provas tem o mesmo nível de dificuldade.”
Finalmente, com relação ao Banco Nacional de Itens, a professora Malvina Tuttman reafirmou que o número de itens divulgado (20 mil para todos os exames e seis mil exclusivamente para o Enem) são suficientes e seguros para a aplicação das duas provas previstas para 2012.
Assessoria de Comunicação Social
Leia mais:
União apresenta argumentação à Justiça contra cancelamento
Investigação pode tornar maior o número de provas canceladas
Estas foram as principais afirmações que a professora Malvina Tuttman, presidente do Inep, fez na tarde desta segunda-feira, 31, em entrevista coletiva no auditório do Banco Central, em Fortaleza.
“Estamos confiantes na decisão do juiz da 1ª. Vara da Justiça Federal do Ceará. Fornecemos todos os esclarecimentos e subsidiamos a Justiça Federal. Agora cabe a ela decidir”, disse Malvina. “Queremos tranquilizar a todos os estudantes e suas famílias no sentido de que nossas alegações são fortes e o nosso convencimento é de que o problema está restrito apenas a um grupo de alunos de um colégio em Fortaleza” – destacou a presidente do Inep.
Ela também reforçou o argumento de que a decisão do Inep foi técnica e pedagógica. “Não queremos punir os estudantes do Colégio Christus, pois temos certeza de que eles não tiveram nenhum envolvimento. Por isso, estamos oferecendo a eles a possibilidade de refazer a prova, sem custos. Do mesmo jeito que procedem os organizadores de exames similares em todo o mundo”, disse. “Mas, se a Polícia Federal concluir que alunos do cursinho pré-vestibular da instituição também tiveram acesso às apostilas, poderemos ampliar o universo de provas canceladas.”
A professora Malvina manteve também um encontro com os delegados da Polícia Federal em Fortaleza que investigam os acontecimentos. “Para nós é importante saber como as escolas estão trabalhando os valores éticos com seus alunos. A questão não se localiza no Enem. Sua aplicação foi perfeita. O que importa é verificar até que ponto esta competitividade comercial pode ter afetado o comportamento e os valores dos estudantes.”
Malvina Tuttman reiterou também que a aplicação da prova, elaborada com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), nos dias 28 e 29 de novembro, não favorece nem prejudica nenhum dos candidatos. “A prova mede o mesmo nível de conhecimento e pode ser comparada no tempo.” Ela lembrou o caso das enchentes em 2009, no Espírito Santo, e dos alunos que foram prejudicados por erros de impressão em 2010. “Todos fizeram a prova e ninguém reclamou que a prova estava mais fácil ou mais difícil. Até porque não estava. Calibrada pela TRI, as provas tem o mesmo nível de dificuldade.”
Finalmente, com relação ao Banco Nacional de Itens, a professora Malvina Tuttman reafirmou que o número de itens divulgado (20 mil para todos os exames e seis mil exclusivamente para o Enem) são suficientes e seguros para a aplicação das duas provas previstas para 2012.
Assessoria de Comunicação Social
Leia mais:
União apresenta argumentação à Justiça contra cancelamento
Assunto(s):
Enem