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Ministro ouve afrodescendentes sobre o ProUni

Publicado: Segunda-feira, 29 de novembro de 1999, 22h00 | Última atualização em Quarta-feira, 25 de junho de 2008, 08h51

Representantes da organização não-governamental Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro) reivindicaram mudanças no programa Universidade para Todos (ProUni) em encontro com o ministro da Educação, Tarso Genro, ontem, dia 10. O ministro garantiu que já estão previstos ajustes para a segunda fase do projeto.

"O ProUni traduz uma política afirmativa de grande profundidade. Temos de colocá-lo sob o controle do público e não sob o controle estatal", disse Tarso Genro aos integrantes comitiva, formada por estudantes, professores e diretores da ONG. "As mudanças ocorrerão à medida que formos agregando forças políticas para isso. "Não podemos nos propor tarefas se não tivermos respaldo social e político para cumprir."

A Educafro apresentou uma série de reivindicações dos alunos. As reclamações vão desde a falta de um coordenador do ProUni na maioria das instituições a denúncias de estudantes que passaram no processo seletivo, mas não puderam efetivar a matrícula.

A ONG também propôs a criação de uma ouvidoria pública regular do ProUni nas universidades para tratar de temas como superfaturamento no valor dos cursos, isenção total e automática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para alunos da rede pública e extinção das bolsas parciais de 50% do programa. De acordo com a Educafro, essa modalidade cria mais problemas para os jovens pobres não aprovados com as bolsas integrais.

Repórter: Sonia Jacinto

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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