Cooperação acadêmica: reuniões na Argentina
Dois programas de cooperação acadêmica entre o Brasil e a Argentina serão tema de reuniões, em Buenos Aires, na próxima semana. Representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e do ministério argentino da Educação, Ciência e Tecnologia, além de professores dos dois países, participarão dos encontros.
Na segunda-feira, 26, e na terça, 27, estará em debate o programa realizado pela Capes e pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva (Secyt). O Programa Capes-Secyt apóia projetos de pesquisa e cooperação científica vinculados a instituições de ensino superior brasileiras e argentinas. O objetivo é promover a pós-graduação — doutorado-sanduíche e pós-doutorado — e o aperfeiçoamento de professores e pesquisadores.
“O comitê conjunto Brasil-Argentina vai analisar as 48 propostas apresentadas no último edital Capes-Secyt e definir os projetos que serão financiados no período 2008-2009”, diz o assessor de cooperação internacional da Capes, Sérgio Avellar, responsável pelos programas com a Argentina. Segundo Avellar, estão em execução 35 projetos, 20 dos quais com pedido de renovação. Também serão discutidos detalhes relativos à organização de um seminário sobre engenharia, previsto para o primeiro semestre de 2008, em Buenos Aires.
De quarta-feira, 28, até sexta, 30, será realizada a Reunião Binacional do Programa de Centros Associados de Pós-Graduação Brasil–Argentina (Capg-BA). Desenvolvido em parceria com a Secretaria de Políticas Universitárias (SPU) o programa estimula a parceria acadêmica e o reforço recíproco das atividades acadêmicas e da pós-graduação. Estão em andamento 27 projetos.
No encontro, os participantes vão avaliar o programa e planejar as atividades para 2008 em razão das mudanças que ocorrerão com o aumento dos recursos. “O orçamento do Brasil passará de R$ 50 mil para R$ 55 mil anuais, por projeto, e o orçamento da Argentina subirá de 50 mil para 75 mil pesos anuais, por projeto. O aumento é uma tentativa de compensar o desequilíbrio cambial entre o real e o peso argentino”, explica Avellar.
Mais informações nas páginas eletrônicas dos programas Capes-Secyt e Capg-BA. (Fátima Schenini)