Reuni: técnicos debatem reestruturação
Goiânia (GO) — Não faltarão recursos nem esforços do Ministério da Educação para a implantação do Reuni. A afirmação é do secretário executivo do MEC, José Henrique Paim, durante a abertura da 2º Reunião Técnica do Reuni, ocorrida na última quarta-feira, 20, em Goiânia. O evento conta com a participação de técnicos de 55 universidades federais para debater, até esta sexta-feira, 22, os projetos de infra-estrutura para reestruturação e expansão das instituições de ensino superior.
O objetivo do encontro é treinar os técnicos das universidades para operacionalizar o módulo de obras do Sistema de Informação do Ministério da Educação (Simec), além de propiciar um espaço de debate e socialização de experiências eficazes e rápidas, no que diz respeito a projetos arquitetônicos e complementares, contratação de serviços, construção, fiscalização e gestão das universidades federais.”
Para o secretário executivo, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) representa um conjunto de mudanças no planejamento e gestões do MEC. “Por meio do Simec, podemos acompanhar todas as metas estabelecidas e garantir a expansão e reestruturação das instituições, mantendo a excelência de cada universidade.” Paim disse ainda que esse é um trabalho a ser realizado em conjunto. “O MEC garante os recursos e o apoio, mas as universidades precisam mostrar os resultados previstos para cada etapa, a fim de garantir o sucesso do programa.”
O secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, lembrou que esses encontros são muito ricos, pois permitem que as universidades revejam seus projetos, podendo realizar inovações muitas vezes inéditas no país. “As limitações existem, mas podem ser diminuídas se solidariamente resolvermos os problemas, compartilhando idéias e soluções.”
Mota disse ainda que o que está se formando a partir do Reuni é a Universidade Federal do Brasil, com 55 instituições federais de ensino superior autônomas, responsável por mais de 1% de toda a produção científica mundial. “Este é um momento ímpar e extraordinário que vive o país”.
Assessoria de Imprensa da Sesu