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Educação básica

Ministro vê educação na agenda de desenvolvimento

  • Terça-feira, 16 de agosto de 2005, 12h31

Foto: Tereza SobreiraO ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 16, que o debate em curso na América Latina sobre a conversão da dívida externa em investimentos na educação vai incluir a questão educacional no debate econômico do Brasil. “Mais importante do que o valor a ser convertido é a necessidade de colocar a educação como parte incontornável da agenda econômica de desenvolvimento do país”, afirmou Haddad, na abertura do seminário internacional Inclusão Educacional: Transferência Condicionada de Renda e Conversão da Dívida Externa como Estratégias para o Desenvolvimento Social, em Brasília.

A Argentina foi o primeiro país da América Latina a propor a troca da dívida por investimentos em educação e conseguir a conversão de € 68 milhões com a Espanha. Segundo Ignácio Paez, representante do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia argentino, os recursos serão investidos em projetos de educação básica. “Vamos aplicar o dinheiro em um programa para jovens de 12 a 15 anos para que eles terminem a educação básica antes de procurar um emprego”, explica. De acordo com Paez, o projeto vai beneficiar 170 mil jovens e será realizado entre 2006 e 2008.

Nos dias 14 e 15 de outubro, a troca da dívida por educação estará na pauta da 15ª Cúpula de Chefes de Estado da Comunidade Ibero-americana de Nações, em Salamanca, na Espanha.

Para o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, o seminário é importante porque os países da América Latina estão propondo a criação de um novo padrão de modelo globalizado, que respeite a autonomia dos povos e das nações “Queremos a unidade da diversidade porque a globalização dos direitos sociais, éticos e ambientais não acompanhou a globalização econômica e financeira mundial”, disse.

Intercâmbio –
O seminário internacional, que termina nesta quarta-feira, 17, reúne representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), além do diretor do escritório regional da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) em Brasília, Daniel González, e técnicos do Brasil, Bolívia, Equador, Espanha, Argentina, Chile, México, Nicarágua, Uruguai e Paraguai. A idéia é integrar as ações de conversão de dívida e promover a troca de experiências para reduzir a pobreza e a vulnerabilidade social, ampliando o acesso das famílias carentes à educação e à saúde.

Repórter: Flavia Nery

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