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Educação superior

Universidade de Brasília apóia alunos cotistas

  • Terça-feira, 17 de maio de 2005, 16h38

Para garantir a permanência dos alunos cotistas na universidade, a Assessoria de Diversidade, Inclusão Racial e Apoio aos Cotistas da Vice-Reitoria da Universidade de Brasília (UnB) realizou nesta terça-feira, 17, no auditório da Reitoria, uma reunião de trabalho visando integrar ações da universidade e seus parceiros. Participaram instituições como a Fundação Universidade de Brasília (Proest/FUB), Coletivo de Empresários Afrodescendentes Brasileiros (Ceabra), Fundação Universitária da UnB (Fubra) e a ONG Educafro Brasília.

Segundo o assessor da Vice-Reitoria para Inclusão Racial e Apoio aos Cotistas da UnB, Jaques Jesus, "são 600 alunos cotistas que necessitam de apoio para viabilizar sua permanência nos cursos. A inclusão racial e social requer esses apoios que estão sendo construídos pela UnB e suas parcerias".

Para o aluno cotista do curso de química, Marcos Paulo Noleto de Sousa Alves, 19 anos, morador de Samambaia (DF), "o sistema de cotas é um facilitador para alunos negros de baixa renda que penam uma dupla exclusão: a racial e a social. Fiz meus estudos na rede pública de ensino e o sistema de cotas me possibilitou alcançar a universidade. Sou bolsista e isso vai me ajudar a permanecer na universidade e concluir meu curso", afirmou.

O representante da FUB, Aiporê de Moraes, informou que a instituição está oferecendo bolsas de estudo para alunos cotistas participar de projetos de levantamento e diagnósticos nas linhas de ação voltadas para a geração de empregos, saúde sanitária, meio ambiente e comunidades remanescentes de quilombolas: "Essas bolsas ajudam no desenvolvimento dos planos de pesquisas e podem ajudar o aluno cotista na sua permanência nos cursos escolhidos", concluiu.

A coordenadora do programa de estágios da FUB, Susana Xavier, assegurou que a idéia é aliar a competência técnica à experiência prática, com uma abordagem social e humana. "Atendemos 1.200 alunos com bolsas de R$ 500, em média". 

A Educafro Brasília está oferecendo cursinhos pré-vestibulares para afrodescendentes e carentes sociais em Sobradinho (DF), no Centro Social da quadra 13. Há uma turma de 45 alunos e outros 45 em lista de espera, enquanto estão sendo providenciados professores voluntários e outra sala de aula.

Segundo o coordenador cultural e pedagógico da Educafro, Gerivaldo Oliveira, "são ações afirmativas, onde temos a oportunidade de fazer nossa parte. Num segundo momento, vamos tentar ampliar as cotas e criar condições para a manutenção destes alunos dentro das universidades", concluiu.

Repórter: José Leitão

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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