Bahia terá primeiro mestrado em dança do Brasil
As instituições de ensino superior (IES) públicas e privadas da Bahia são destaque no conjunto das que tiveram cursos de mestrado e doutorado aprovados nesta segunda-feira, 19, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). São 15 novos cursos de pós-graduação (10 de mestrado, dois de mestrado profissional e cinco de doutorado), distribuídos entre seis IES.
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) terá o primeiro mestrado em dança do país. É uma proposta inovadora, pois propõe pensar a dança numa interface entre arte e ciência.
A Capes aprovou cursos de mestrado em dança, doutorado em enfermagem, doutorado em ensino, filosofia e história das ciências, mestrado e doutorado em estudos interdisciplinares sobre mulheres, gênero e feminismo, mestrado profissional em desenvolvimento e gestão social na Universidade Federal da Bahia; mestrado em redes de computadores, doutorado em análise regional na Universidade de Salvador; doutorado em genética e biologia molecular na Universidade Estadual de Santa Cruz; mestrado em engenharia civil e ambiental, mestrado em desenho, cultura e interatividade na Universidade Estadual de Feira de Santana; mestrado em estudo de linguagens, mestrado em química aplicada na Universidade do Estado da Bahia; mestrado profissional em desenvolvimento humano e responsabilidade social na Fundação Visconde de Cairu; mestrado em políticas sociais e cidadania na Universidade Católica de Salvador.
O país – O Conselho Técnico Científico (CTC) da Capes avaliou este ano 423 projetos de mestrado, doutorado e mestrado profissional vindos de instituições de todo o país. Desse conjunto, aprovou 174, sendo 106 de mestrado, 60 de doutorado e oito de mestrado profissional. As propostas atendem 103 IES. Nesta edição o CTC aprovou o primeiro mestrado do Amapá, o que significa que, hoje, todos os estados possuem pelo menos um programa de pós-graduação.
As áreas de política industrial, tecnológica e de comércio exterior também mereceram atenção. São 58 cursos que vão fomentar a inovação tecnológica – microeletrônica, software, fármacos, bens de capital e biotecnologia – e dar suporte à formação de recursos humanos qualificados, onde destacam-se as engenharias, computação, química, física, matemática, ciências biológicas, entre outros. Foram aprovados 26 cursos novos nas engenharias, 14 nas ciências biológicas, cinco em ciências da computação, dois em farmácia, seis em química, três em física e dois em matemática.
O número de projetos apresentados à Capes em 2005 cresceu 7% com relação a 2004. De 2002 a 2005, foram criados 750 novos cursos de pós-graduação no país. De 2003 até hoje foram 580.
Repórter: Ionice Lorenzoni