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    Luciano Marques e Dyelle Menezes, do Portal MEC

    O professor Cândido Albuquerque tomou posse como reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), nesta quinta-feira, 22 de agosto. Em cerimônia realizada na sede do Ministério da Educação, em Brasília, o piauiense da cidade de Corrente defendeu a implementação do programa Future-se como o caminho das universidades do país.

    Para o ministro, esse apoio é fundamental para que o estado do Ceará se torne uma referência acadêmica. ‘’O reitor tem um desafio muito grande, mas a luta vai valer a pena. O Ceará merece e tem potencial para brilhar na constelação dos estados brasileiros, ter uma universidade de ponta”, disse o ministro.

    Albuquerque destacou que a qualidade de docentes, servidores e alunos dá a certeza de que a adoção de políticas institucionais voltadas ao empreendedorismo e inovação tão necessários ao incremento da pesquisa representará a inauguração de uma nova era.

    “A universidade brasileira precisa acordar para essa nova realidade do mercado de trabalho, precisamos dar aos nossos alunos novas e modernas habilidades para que estejam preparados para o futuro. Precisamos inovar, empreender e internacionalizar as novas ações. E o programa Future-se contará com a nossa contribuição”, afirmou o reitor.

    Albuquerque foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro na última segunda-feira, 19 de agosto. A gestão dele sucede à do Prof. Henry de Holanda Campos e vai até 2023.

    Currículo  Advogado criminalista há 38 anos, Cândido Albuquerque se formou em Direito na UFC, em 1980, e faz parte do corpo docente desde 1991, lecionando a disciplina Direito Penal na graduação e na pós-graduação.

    Mestre em Ordem Jurídica Constitucional pela UFC (2009) e doutor em Educação Brasileira, também pela UFC (2016), Albuquerque foi chefe do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito de 1998 a 2002 e 2008 a 2011, além de coordenador do Núcleo de Prática Jurídica da UFC em 2010 e 2011. Foi, ainda, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Ceará, e conselheiro Federal da OAB.

    Lista tríplice – A cada quatro anos, a universidade promove uma eleição para indicar três nomes que formam a lista tríplice. A relação é enviada para o Ministério da Educação e a palavra final é do presidente da República. Não há hierarquia na lista tríplice, ou seja, qualquer um dos três pode ser indicado para o cargo de reitor e vice-reitor.

    De acordo com a legislação, “o reitor e o vice-reitor de universidade federal serão nomeados pelo presidente da República e escolhidos entre professores dos dois níveis mais elevados da carreira ou que possuam título de doutor, cujos nomes figurem em listas tríplices organizadas pelo respectivo colegiado máximo, ou outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim, sendo a votação uninominal”.

    22/08/2019 - Cândido Albuquerque toma posse como reitor e defende Future-se

  • Há uma lei que regulamenta esse processo. É a Lei n° 9.192/95.
  • “O Ministério da Educação está fazendo o possível para não prejudicar nenhum programa estrutural”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em apresentação ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub).

    Entre os temas trazidos para discussão pelo conselho estão uma maior colaboração das universidades na educação básica, as diretrizes para regulação dos cursos de pós-graduação latu sensu e a metodologia da avaliação institucional. Um dos pontos que precisa ser revisto, segundo o Crub, é a importância do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) nas notas dos cursos.

    Para o ministro, a avaliação tem um papel importante na melhoria da qualidade da educação superior brasileira. “O Brasil só avançou graças a avaliação”, disse. “A avaliação é um processo que precisa ser mudado constantemente; quando você tem a mesma avaliação por um tempo as pessoas começam a trabalhar apenas sobre a métrica da avaliação”, afirmou Janine Ribeiro.

    Financiamento – O ministro também destacou que a qualidade dos cursos será o foco para a concessão do Financiamento Estudantil (Fies). “No primeiro semestre nós aumentamos o percentual de vagas em cursos nota cinco. Podemos aprimorar o Fies avantajando o número de cursos de qualidade e mais focados nas premências nacionais, como formação de professores, na área de saúde e nas engenharias.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para o ministro Janine Ribeiro, mulheres como Ângela Cruz e Nilda Soares (nas extremidades esquerda e direita da mesa, respectivamente) acrescentam compromisso ético à gestão universitária (Foto: Mariana Leal/MEC)As reitoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Maria Paiva Cruz, e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Nilda de Fátima Ferreira Soares, foram reconduzidas a seus cargos nesta terça-feira, 26. A cerimônia ocorreu na sede do Ministério da Educação, com a presença do ministro Renato Janine Ribeiro.

    Reitora da UFV, Nilda de Fátima Ferreira Soares se dispôs a colaborar com o Ministério da Educação nos esforços conjuntos para o cumprimento das metas do Plano Nacional da Educação (PNE). Nilda é graduada em engenharia de alimentos pela UFV e possui título de doutora em ciência de alimentos pela Cornell University, dos Estados Unidos. Atualmente, é professora associada da Universidade Federal de Viçosa, membro do corpo editorial da Revista Ceres e revisora de artigos científicos de renomadas revistas científicas.

    A segunda reitora reempossada, Ângela Maria Paiva Cruz, da UFRN, afirmou durante a cerimônia que comemora a expansão da universidade. “Hoje, programas como o Reuni [Reestruturação e Expansão das Universidades Federais] trouxeram a interiorização do campus universitário, o que já apresenta resultados visíveis para a UFRN, com seus 20 novos polos de educação a distância”, lembrou. A reitora é licenciada e bacharel em matemática pela UFRN, possui mestrado em filosofia pela UFPB e doutorado em educação pela UFRN.

    O ministro Renato Janine Ribeiro ressaltou, durante a posse, a importante atuação das mulheres na educação. Ele observou que elas têm colaborado para um forte compromisso ético hoje presente na gestão universitária. “Nos meus tempos de universidade, na década de 80, os principais cargos eram agraciados por homens. Agora, percebemos que isso mudou, o que é um grande ganho para toda a sociedade acadêmica”, declarou Janine Ribeiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Reitores das 55 universidades federais participaram na noite desta quinta-feira, 28, de uma reunião anual com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de apresentarem um balanço das conquistas feitas pelas universidades desde a última reunião, realizada em março de 2008, os reitores e o MEC receberam uma tarefa do presidente: elaborar, até a segunda quinzena de julho, uma proposta para consolidar a autonomia universitária e reestruturar a malha de hospitais universitários.

    “O balanço das ações do MEC na área da educação superior é bastante positivo”, afirmou o ministro Haddad. “O programa de expansão e reestruturação (Reuni) está a pleno vapor, as licitações para essas obras estão em andamento, os contratos de docentes e técnicos também.”

    Segundo o ministro, as universidades agora buscam a consolidação de um marco regulatório, com as conquistas obtidas até aqui. “Precisamos deixar claro o patamar de relacionamento do mantenedor, no caso a União, e das instituições federais, para criar uma regra que valha para os futuros governos, dando conta dos avanços até aqui obtidos, no que diz respeito a remanejamento de rubricas, a apropriação de recursos próprios, a contratação automática de docentes por aposentadoria e exoneração”, disse o ministro. “Esse princípio deve ser estendido a técnicos administrativos –trata-se de uma consolidação num único diploma legal, no caso um decreto presidencial, do que se avançou até aqui”.

    No caso dos hospitais universitários, Haddad afirmou que a proposta ao presidente deverá incluir todas as questões relacionadas a pessoal, custeio e investimento. “É um projeto de reestruturação, como foi feito no caso do ReUni. Temos que pensar agora num projeto que reestruture os hospitais de ensino”.

    De acordo com o ministro, o presidente Lula deu o prazo até julho para que a proposta fosse construída após interlocução com gestores de outros ministérios, mas o processo já está adiantado. “Nós temos uma preocupação com os hospitais universitários. Há um debate intenso junto aos diretores, e já levamos a preocupação também aos ministros da Saúde e do Planejamento.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro da educação, Mendonça Filho, participou na manhã desta segunda-feira, 21, da solenidade de instalação do Conselho de Reitores das Instituições de Ensino Superior do Estado de Mato Grosso do Sul (CRIE-MS) e posse dos conselheiros. A cerimônia aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado, em Campo Grande (MS).

    Mendonça Filho avaliou como positiva a criação do conselho, iniciativa pioneira no estado. “Essa integração entre as instituições de ensino superior aqui no Mato Grosso do Sul é muito positiva. À medida em que se tem universidades públicas federais e estaduais e instituições privadas se integrando e planejando a atuação na área de educação superior, é algo positivo e que conta com total simpatia do Ministério da Educação”, disse.

     O CRIE reúne universidades públicas e privadas e é formado por seis dirigentes máximos dessas instituições (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    O CRIE reúne universidades públicas e privadas com objetivo de fortalecer a educação superior e possibilitar que os conhecimentos produzidos nas instituições de ensino superior subsidiem de forma mais efetiva o desenvolvimento do estado. Ele é formado por seis dirigentes máximos de instituições públicas e privadas do estado: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Universidade Anhanguera (Uniderp) e Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) – única instituição do Conselho que, além do ensino superior, oferta educação básica, técnica e tecnológica.

    Por meio do alinhamento das atividades e do trabalho em conjunto entre as instituições, o foco principal de atuação do Conselho de Reitores de Instituições de Ensino Superior de Mato Grosso do Sul será promover a melhoria da educação em todos os níveis e modalidades, unificando a qualidade da educação no Estado. Cinco eixos de atuação foram definidos: internacionalização e mobilidade acadêmica; turismo e cultura; ciência, tecnologia e inovação; excelência na educação básica e superior; e comunicação científica. Os conselheiros irão atuar em grupos de trabalhos para propor estudos e iniciativas relacionados a cada tema.  

    O presidente do Conselho será o reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Fábio Edir dos Santos Costa, cujo mandato irá até o final de 2018. Ele pontuou que o principal desafio do CRIE será colaborar no estudo de viabilidade técnica e econômica da chamada Rota, que vai ligar Mato Grosso do Sul aos portos do Chile. “Todo corpo docente, nossos pesquisadores, temos por obrigação subsidiar nossos gestores públicos; auxiliar não só na formação de novas políticas públicas, mas na formação de profissionais das mais diversas áreas”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

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    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, em conversa com os reitores do IFB e da IFPA após a posse. Foto: Luís Fortes/MEC.


    Giulliano Fernandes e Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse aos novos reitores dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e do Pará (IFPA), nesta terça-feira, 27 de agosto, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

    Um dos objetivos do MEC é fortalecer a educação profissional, científica e tecnológica e ampliar a quantidade de jovens no ensino técnico. Para Weintraub, significa uma forma de aumentar a liberdade da população.

    “O ensino técnico, além de ensinar intelectualmente, traz um ofício. É importante para a pessoa ser livre, ter renda, não depender de ninguém”, disse o minsitro.

    Luciana Miyoko Massukado, que tomou posse como reitora do IFB, é engenheira civil pela Universidade Federal de São Carlos (2001), mestre em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos (2004) e doutora em Ciências da Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo (2008). 

    A paulistana de 40 anos defendeu o fomento ao empreendedorismo. “A educação profissional, científica e tecnológica é um dos caminhos para mudarmos o Brasil. Queremos ter um polo de inovação aqui na capital do Brasil e fortalecer a cultura empreendedora e inovadora”, afirmou.

    Ela é docente do IFB (Campus Brasília), avaliadora de cursos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e atualmente é pró-reitora de pesquisa e Inovação do IFB. Trabalha com os temas saneamento, gestão de resíduos, agroecologia, educação profissional e tecnológica e gestão pública.

    Reeleito, o reitor do IFPA, Cláudio Alex Jorge da Rocha, é graduado em Tecnologia em Processamento de Dados pela Universidade da Amazônia (1991), tem especialização em Engenharia de Software pela Universidade Federal do Pará (1994), mestrado em Ciências da Computação e Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Engenharia Elétrica, com ênfase em Computação Aplicada, pela Universidade Federal do Pará (2009). 

    Natural de Fortaleza (CE), o reitor tem 48 anos. Em seu discurso, ressaltou conceitos de modernidade. “A recondução a um novo mandato nos cobre de ainda mais responsabilidade. Mostra aprovação, desafio. Faremos prestação de contas rigorosa com responsabilidade. Vamos aperfeiçoar o ecossistema de inovação, o programa de formação de pesquisadores, a formação de incubadoras, empresas juniores e startups”, enumerou.

    Cláudio Alex Jorge da Rocha já foi diretor de suporte computacional pela Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará. Atualmente, é professor titular e reitor do IFPA. Tem experiência nas áreas de Engenharia e Ciência da Computação, com ênfase em Inteligência Computacional, Mineração de Dados e Informática na Educação.

    27/08/2019 - Solenidade de Posse dos Reitores do IFB, Luciana Miyoko Massukado e do IFPA, Cláudio Alex Jorge da Rocha.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • Deborah Santesso Bonas assume o instituto do Triângulo Mineiro e Roberlaine Ribeiro Jorge ficará à frente da universidade sulista

    Guilherme Pera e Bianca Estrella, do Portal MEC

    O ministro-substituto da Educação, Antonio Paulo Vogel, deu posse nesta quinta-feira, 19 de dezembro, aos reitores do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), Deborah Santesso Bonnas, e da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Roberlaine Ribeiro Jorge.

    A cerimônia foi realizada na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Em seu discurso após empossar os reitores, Vogel destacou que as universidades e institutos não são do MEC, mas de toda a sociedade.

    “Muito importante que as instituições de ensino superior e profissional estejam conectadas com os arranjos produtivos locais, com as vocações regionais para que possam ser efetivas para a comunidade em que estão instaladas. Estou aqui diante de dois bons exemplos”, destacou o ministro-substituto.

    Deborah Santesso Bonas é graduada em agronomia (1987), mestre (1991) e doutora (2002) em ciências dos alimentos pela Universidade Federal de Lavras. É professora nos cursos técnicos, de graduação e pós-graduação lato sensu no campus Uberlândia do IFTM, bem como docente do curso de mestrado profissional em ciência e tecnologia de alimentos no campus Uberaba.

    A nova reitora destacou que é uma grande responsabilidade assumir a gestão de uma instituição como o IFTM, que hoje possui 10 mil alunos em 9 campi. “Estar à frente de uma gestão de educação e uma gestão como a dos institutos federais é motivo de muito orgulho. Fazemos uma educação de muita qualidade e isso só é possível com a valorização dos profissionais da educação”, disse.

    Roberlaine Ribeiro Jorge é graduado em engenharia agrícola pela Universidade Federal de Pelotas (1990), mestre em engenharia de produção (1999) e doutor em recursos hídricos e saneamento ambiental (2013) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Até virar reitor, atuava como diretor do campus Alegrete da universidade sulista.

    Para o novo reitor, a construção de uma universidade melhor se dá por meio de um diálogo propositivo. “A experiência adquirida faz com que a gente saiba das dificuldades, mas ao mesmo tempo, acredite que é possível continuar lutando pela educação, trazendo cada vez mais qualidade”, afirmou.

    19/12/2019 -MEC da posse aos reitores do Instituto Federal do Triângulo Mineiro e Universidade Federal do Pampa

  • Jornalista é pró-reitor de Extensão e Relações Externas do instituto


    Larissa Lima, do Portal MEC

    O professor e jornalista André Dala Possa é o novo reitor pro tempore do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). A nomeação foi publicada na edição desta segunda-feira, 4 de maio, do Diário Oficial da União (DOU).

    O novo reitor tem bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e licenciatura plena em Sociologia pelo Instituto Paulista São José (IPSJ). Além disso, é mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP).

    André Possa possui experiência profissional em jornalismo, comunicação organizacional, assessoria e secretaria administrativa, extensão universitária, design educacional e ensino a distância. 

    O nomeado é professor na área de tecnologias educacionais no Centro de Referência em Formação e EaD (Cerfead) do IFSC e, atualmente, exerce o cargo de pró-reitor de Extensão e Relações Externas no instituto. 

    O termo de posse será assinado virtualmente

  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, se reuniu nesta quinta-feira, 30 de maio, com deputados federais da Paraíba e reitores de universidades e institutos federais do estado. Ele defendeu a independência das universidades federais para recursos próprios.

    A agenda faz parte de uma série de encontros com gestores e autoridades que vêm sendo realizados nas últimas semanas.

    “Nós queremos fazer a gestão das universidades nos moldes do que acontece no Canadá e na Europa. O atual modelo [no Brasil] falhou”, afirmou Weintraub.

    O titular da Pasta reforçou que as universidades podem buscar patrocínio e recursos provenientes de pesquisa para auxiliar no orçamento.

    A reitora da universidade Federal da Paraíba, Margareth Diniz, concordou com as ideias do ministro. “Parceria público-privada tem que ser desmistificada. É bom para a universidade”, defendeu.

    Também estiveram presentes durante o encontro os reitores da Universidade de Campina Grande, Vicemário Simões, e do Instituto Federal da PB, Cícero Nicácio Nascimento.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou, na manhã desta quarta-feira, 17, os reitores dos institutos federais de educação profissional e tecnológica de São Paulo, Eduardo Modena; de Mato Grosso, José Bispo Barbosa; e Sul-rio-grandense, Marcelo Bender. A cerimônia aconteceu no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação, em Brasília.

    Segundo o ministro, o Brasil está fazendo investimentos e reduzindo a carga tributária para aumentar a competitividade, enquanto outros países estão retirando direitos trabalhistas. “Nós precisamos aumentar a formação profissional e tecnológica dos trabalhadores brasileiros”, disse Mercadante. “Nós estamos próximos do pleno emprego em alguns setores e não temos mão de obra disponível com qualificação.”

    De acordo com o ministro, o aumento da produtividade está ligado a capacitação dos trabalhadores. “Os institutos são os principais instrumentos para cumprir essa tarefa, que hoje é indispensável para o Brasil continuar crescendo”, concluiu.

    Eduardo Antonio Modena é doutorando em engenharia civil, com graduação e mestrado também em engenharia civil pela Universidade Estadual de Campinas. Professor efetivo do Instituto Federal de São Paulo desde 1986, onde foi aluno do curso técnico em edificações, Modena é licenciado em formação de professores e especialista em metodologia do ensino de ciências.

    O reitor empossado Marcelo Bender Machado tem licenciatura plena em eletrônica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Paraná, é especialista em educação e em informática industrial e mestre em engenharia elétrica, na área de microeletrônica. É professor desde 1992 do Instituto Federal Sul-rio-grandense, então Escola Técnica Federal de Pelotas. Coordenou o curso técnico de eletrônica do Campus Pelotas, atuou como chefe de ensino do campus Charqueadas e desde 2010 é professor e diretor-geral do Campus de Venâncio Aires.

    Reconduzido ao cargo de reitor do instituto do Mato Grosso, José Bispo Barbosa é licenciado pleno em eletricidade, com habilitação em eletricidade básica, eletrônica e instalações elétricas pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Especializou-se em didática geral pela Faculdade de Educação de Assis e em gestão empresarial de cooperativas pela Fundação Getúlio Vargas. Professor do instituto desde 1983, Barbosa foi coordenador do curso de eletrotécnica, gerente do Departamento de Eletroeletrônica, gerente dos cursos técnicos, diretor de Administração e Planejamento. Desde 2009 é reitor pro tempore do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso.

    Os mandatos dos reitores têm duração de quatro anos.

    Diego Rocha
  • Valorizar a cultura de uma região e torná-la parte do plano de ações da educação são passos importantes que fazem toda a diferença na prática. Esta foi a mensagem deixada pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta quarta-feira, 25, em Brasília, durante a cerimônia de posse dos reitores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Hugo Alex Carneiro Diniz, e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), Antônio da Luz Júnior.

    Na avaliação de Rossieli Soares, a educação superior e os institutos federais, que oferecem tanto o ensino superior quanto o ensino técnico, merecem toda a atenção. “Quando a gente fala no desenvolvimento de regiões fundamentais e que precisam de um suporte tão importante, como o norte do país, isso é prioritário”, afirmou. “É fundamental para o país que a gente olhe com carinho para uma universidade que convive tanto com as comunidades indígenas quanto com os ribeirinhos. Ter agora à frente dessas instituições os reitores escolhidos pela comunidade certamente vai ajudar mais ainda no desenvolvimento dessas instituições tão importantes. ”  

    O ministro reforçou ainda que, até pelas características da região, os reitores terão muito trabalho pela frente. “A Ufopa tem uma geografia muito peculiar e isso afeta até o deslocamento de seus alunos e professores. É uma universidade nova, que está em um processo de formação, e o reitor terá uma grande missão”.

    Ciente desses desafios, Hugo Alex Carneiro Diniz destacou que carrega também os anseios e os sonhos de uma comunidade multiétnica e multilíngue. “Estou aqui pelo povo que está no rio, na floresta”, disse. “Reforço esse meu comprometimento que fiz com a comunidade de que a universidade será esse catalizador de sinergia, de vários atores, que vão desde os movimentos sociais até os agentes produtivos da região, em busca do desenvolvimento humano sustentável. ” Graduado em licenciatura, mestrado e doutorado em matemática, Hugo assume a reitoria da Ufopa depois de uma trajetória acadêmica voltada para o ensino dessa ciência exata. Ele defende o trabalho de maior aproximação da instituição de ensino em relação aos povos indígenas e as comunidades ribeirinhas.

    Ao falar sobre o IFTO, Rossieli Soares lembrou que o instituto trabalha em duas frentes: o ensino técnico, profissional, e também o ensino superior. “Isso é muito importante para o Tocantins, um estado novo, em pleno desenvolvimento, e que precisa de instituições fortalecidas”, ressaltou. 

    Em seu discurso, Antônio da Luz Júnior afirmou que o IFTO precisa se aproximar da comunidade. “Nossa instituição tem diferentes e diversos desafios – dos mais conhecidos, como a necessidade de estruturação, à luta no combate à evasão”, enumerou. ”Mas entendo que, para atingirmos e solucionarmos essas questões, precisamos nos tornar mais conhecidos junto à nossa comunidade, e fazer com que eles percebam, na nossa instituição, um parceiro capaz de auxiliá-la na promoção do desenvolvimento regional. ”

    O novo reitor do IFTO pretende avançar no desenvolvimento do estado colocando o instituto como parceiro da comunidade nas questões de educação, ensino e pesquisa. Ele é servidor do IFTO desde 2007 e se especializou em ciência da computação, com mestrado e doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Dando continuidade à missão de desenvolver e buscar uma educação superior e tecnológica de qualidade, o ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta terça-feira, 8, em Brasília, da cerimônia de posse dos reitores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Rafael Barreto Almada, e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), Aécio José Araújo Passos Duarte.

    Na avaliação de Rossieli Soares, é preciso enfrentar as dificuldades na área da educação e encontrar soluções para continuar avançando, seja na Bahia, no Rio de Janeiro ou em qualquer lugar do país. “Ser gestor no Brasil é cada vez mais complicado”, afirmou. “Assim, precisamos ter, cada vez mais, pessoas comprometidas e apaixonadas pelo que fazem. Tenho certeza que Rafael e Aécio assumem com muita paixão esses institutos federais. Nós temos mantido o que foi acordado em relação ao custeio, e, com muita criatividade, temos condições de construir mais pontes para o futuro dos nossos alunos nos institutos federais. ”

    O ministro também destacou a função estratégica do IFRJ no desenvolvimento da juventude, considerando que a solução para muitas dificuldades enfrentadas pelo Rio de Janeiro passa pela educação. “O instituto federal tem uma característica que, muitas vezes, transforma a vida do jovem em uma velocidade maior do que outras soluções, dando uma oportunidade de crescimento profissional e para a mudança de vida desses jovens”, frisou.

    Segundo Rafael Barreto Almada, a sua gestão no IFRJ será fundamentada em valores básicos, como integração, consolidação, transparência e visibilidade, valorização humana e social, além de desenvolvimento e sustentabilidade. “Esses princípios norteiam o trabalho em cima da dignidade e respeito à coisa pública”, disse. “Vamos trabalhar em conjunto com a comunidade acadêmica e alunos em busca de um IFRJ integrado, íntegro e que busca melhorar a qualidade da educação superior no nosso país.” Ele assume a reitoria do IFRJ após uma trajetória acadêmica voltada para o estudo e o ensino da química.

    Os reitores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Rafael Barreto Almada, e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), Aécio José Araújo Passos Duarte tomaram posse nesta terça-feira, 8, no MEC. (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Ao falar sobre o IF Baiano, Rossieli Soares reforçou que a Bahia é um estado de extrema importância. No seu entender, o instituto, especialmente pela característica mais ligada à agronomia, precisa estar em boas mãos. “Buscamos trazer um desenvolvimento para esse estado, e o IF Baiano, certamente, tem uma característica fundamental de desenvolvimento que precisa ser potencializada”, defendeu.

    Em seu discurso, Aécio José Araújo Passos Duarte, agrônomo de formação, lembrou que o IF Baiano é diferenciado, por tratar-se de um instituto composto por 14 campi, espalhados por todo o território da Bahia, além de uma unidade na capital, Salvador. “O nosso desafio continua sendo o de fazer um instituto único, de tentar fazer com que essas unidades, com suas características e peculiaridades, entendam que fazem parte de um instituto só e que nossos alunos precisam de todos lutando pelo mesmo propósito”, afirmou.

    Parcerias - Presente à cerimônia, a ministra interina da Cultura, Mariana Ribas, destacou a importância de parcerias dos institutos e das universidades federais para o desenvolvimento da cultura. “Hoje conseguimos chegar a lugares a que ministérios antes não chegavam; [isso se deu] por meio dessa parceria, principalmente do trabalho feito com os jovens que estudam nessas universidades ou nesses institutos”, enfatizou. “Temos alcançado um resultado bastante positivo, e quero deixar o Ministério da Cultura à disposição para parcerias futuras e para continuidade daquelas que já estão em andamento. ”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Maria Berenice, Roselane e Maria José são as primeiras mulheres a exercer o cargo de reitora em suas universidades (Foto: João Neto) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou nesta terça-feira, 8, as reitoras das universidades Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Federal de Rondônia (Unir) e Federal de Santa Catarina (UFSC). Maria José de Sena, da UFRPE, Maria Berenice Alho da Costa Tourinho, da Unir, e  Roselane Neckel, da UFSC, foram as primeiras mulheres eleitas para o cargo nessas universidades, e terão mandato de quatro anos. A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, compareceu à cerimônia.

    Essas três universidades participaram do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o que possibilitou a interiorização e o aumento do número de vagas oferecidas. Para o secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins, as universidades têm atuação presente nas regiões onde instalam seus campi. “Os planos de ação e desenvolvimento estratégico das universidades atendem as demandas da sociedade brasileira e, de forma muito especial, atendem as demandas de suas regiões”, disse ele.

    Maria José de Sena graduou-se em licenciatura em ciências biológicas pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e em ciências agrícolas pela UFRPE, onde também obteve grau em medicina veterinária. Maria José é professora da Rural de Pernambuco desde 1994, onde atuou como coordenadora do curso de medicina veterinária e pró-reitora de ensino de graduação.

    A UFRPE, que atualmente tem três campi, foi a primeira universidade beneficiada pelo Reuni, quando inaugurou, em 2005, a unidade acadêmica de Garanhuns. Além do campus de Garanhuns e da sede em Recife, a universidade também conta com uma unidade em Serra Talhada, no sertão pernambucano, e está construindo mais uma unidade em Cabo de Santo Agostinho.

    “Processos como o Reuni e o Programa Universidade para Todos (ProUni) não significaram a pulverização do ensino superior, como muitos pensavam, mas a constituição de eixos consistentes de ensino, pesquisa e extensão e formação de recursos humanos, tanto na capital quanto no interior do estado”, disse Maria José de Sena.

    Na Unir, assume Maria Berenice Tourinho. Professora do departamento de ciências sociais da universidade há 23 anos, ela é mestre em serviço social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutora em psicologia social e do trabalho pela Universidad de La Habana, Cuba.

    Maria Berenice destacou o papel da universidade na capacitação de recursos humanos para as obras que a região deve receber no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para a reitora, a Unir exerce papel relevante na formação de recursos humanos e consolidação da educação superior na Amazônia. “A localização em que estamos é estratégica para a criação de uma universidade amazônica, que permita a capacitação de pessoal para um desenvolvimento sustentável da região”, disse.

    Nova reitora da UFSC, Roselane Neckel é professora do Departamento de História. Tem licenciatura em história pela UFSC e mestrado e doutorado na mesma área pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A UFSC foi criada em 1960 e tem, além da sede em Florianópolis, unidades nas cidades de Araranguá, Joinville e Curitibanos. Um novo campus está previsto para ser implantado em Blumenau até 2014.

    Entre as primeiras medidas a serem tomadas, Roselane ressalta a necessidade de estreitar os laços da universidade com a comunidade, por meio da Pró-Reitoria de Extensão. “Consideramos que a Universidade Federal de Santa Catarina tem um papel fundamental de intervenção social e um dever com a sociedade de difundir o conhecimento”, afirmou.

    Ao dar posse a três mulheres de três regiões diferentes, o ministro Aloizio Mercadante reafirmou o compromisso do Estado brasileiro em manter os esforços para interiorizar e ampliar o acesso à educação superior de qualidade. “Se quisermos ser um país desenvolvido, precisamos investir em educação, ciência, tecnologia e inovação. As universidades e os institutos federais são instrumentos para superarmos o desafio do desenvolvimento”, disse o ministro.

    Durante a cerimônia, Mercadante elogiou a conduta do reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Luiz Pedro San Gil Jutuca, nas investigações de supostas irregularidades no processo seletivo da universidade.

    Diego Rocha


  • Em cerimônia no MEC nesta quarta-feira, 16 de outubro, também foi empossado novo diretor-geral do Cefet de Minas Gerais

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Em solenidade no Ministério da Educação (MEC), nesta quarta-feira, 16 de outubro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse ao reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Macedo Gomes. Weintraub também reconduziu ao cargo a reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP), Marialva do Socorro R. de Oliveira de Almeida.

    Na cerimônia houve ainda a posse do professor Flávio Antônio dos Santos para o cargo de diretor-geral do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). Ele já estava no cargo e ficará por mais quatro anos à frente da instituição.

    Weintraub destacou o papel de cada uma das instituições. “[A UFPE] é uma das mais tradicionais universidades do Brasil. O IFPA tem importante papel social e econômico a ser desenvolvido na região e contará com o nosso apoio. Já o Cefet de Minas é referência em ensino e eficiência”, afirmou.

    Ao lado do secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Ariosto Antunes, o ministro também falou para os reitores sobre a importância do Future-se, programa lançado pelo MEC para incentivar a inovação e o empreendedorismo no ensino superior público federal brasileiro. “Vocês vão ganhar muito mais autonomia”, ressaltou.

    UFPE – O novo reitor da UFPE, Alfredo Macedo Gomes, tem a missão de conduzir a instituição pelos próximos quatro anos. Ele é graduado em Psicologia (1990) e mestre em Sociologia (1995) pela universidade federal pernambucana. Além disso, Gomes é doutor em Educação pela University of Bristol (2000), na Inglaterra.

    Ele possui ainda formação e experiência de pesquisa na área de políticas da educação superior, com ênfase nos processos de formulação, implementação e avaliação de políticas, projetos e programas, a partir de perspectiva crítica, com foco nos temas: globalização, regionalização, políticas de educação superior, Estado, classes sociais e sociedade.

    IFAP – Marialva do Socorro R. de Oliveira de Almeida possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará (1989), especialização em Linguística Aplicada ao Ensino do Português pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1994) e Mestrado em Lingüística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Ela já atuou como Pró-Reitora de Extensão no IFAP e como Diretora-Geral do Campus Macapá.

    Cefet de Minas Gerais – Flávio Antônio dos Santos é graduado em Engenharia Civil pela UFMG (1987), onde também concluiu mestrado em Engenharia de Estruturas (1995). Ele é doutor em Engenharia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (2001) com doutorado-sanduíche na Universidade de Edimburgo, Escócia (1998 a 2001). Foi visitante na École Nationale Supérieure d'Arts et Métiers (ENSAM/Chambéry, França), onde desenvolveu projeto na área de Construção e Meio Ambiente.

    Atualmente, é professor do Cefet-MG e atua nos cursos de Engenharia de Produção Civil, além de mestrado e doutorado em Engenharia Civil. Foi diretor-geral do Cefet-MG (2003 a 2011) e membro do Conselho Curador da Fapemig e diretor-geral do Cefet-MG (2015-2019). Tem produção com ênfase em Construção Civil e Estruturas.

    16/10/2019 - Cerimônia de posse dos reitores da UFPE, IFAP e do diretor-geral do Centro de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • Foram empossados na manhã desta terça-feira, 17, os reitores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), durante solenidade no Ministério da Educação. O ministro Fernando Haddad, ao saudar os dirigentes, destacou a importância da interlocução com os reitores das universidades federais para o sucesso da expansão das instituições federais de ensino superior.

    Em sua saudação inicial, a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, destacou a localização estratégica da UFRRJ. “A Federal Rural do Rio de Janeiro representa hoje a principal possibilidade de acesso ao ensino superior para a população de regiões como a Baixada Fluminense, a zona oeste do município do Rio de Janeiro, o sul fluminense e boa parte da Região Serrana”, disse.

    No caso da UFCSPA, a secretária ressaltou a importância da instituição no campo do ensino médico, o que fez com que a Faculdade Católica de Medicina de Porto Alegre tenha sido transformada em universidade federal em janeiro de 2008.

    “Esse novo arranjo institucional demonstrou que a instituição soube responder aos desafios que estavam colocados, permitindo ainda uma série de avanços no campo do ensino, pesquisa e extensão”, afirmou a secretária. “Podemos dizer que hoje os desafios das universidades públicas federais são também os desafios da Secretaria de Educação Superior.”

    Em um breve balanço do último ano, a reitora Miriam da Costa Oliveira, que esteve à frente da instituição no processo de implantação como reitora pró tempore, apontou os avanços obtidos. “Em apenas um ano tivemos importantes conquistas, como a implantação do conselho universitário da universidade e a aprovação do nosso estatuto geral, construído com a ampla participação da comunidade acadêmica.”

    O reitor Ricardo Motta Miranda, que assume seu segundo mandato à frente da UFRRJ, ressaltou o momento vivido pelas universidades públicas nos últimos quatro anos. “A política de expansão possibilitada pelo programa de expansão e reestruturação do MEC permitiu às instituições a definição de um modelo que atenda às reais necessidades do país e das comunidades em que estão inseridas.”

    Reflexão – “A visão sistêmica da educação é a única possível em um Estado republicano como o nosso e foi construída em conjunto com os reitores, pró-reitores e diretores de hospitais universitários”, afirmou o ministro Fernando Haddad. Em sua avaliação, nos quatro últimos anos os dirigentes das instituições federais de ensino superior dedicaram-se a uma intensa reflexão sobre o destino do ensino superior público no país.

    Ele disse que o sucesso do Reuni deve-se em grande medida ao rompimento com uma noção de divisão de classes. “Historicamente, os trabalhadores tiveram seu acesso à educação limitado ao ensino fundamental e o acesso ao ensino superior e às universidades sempre foi exclusivo das elites, e essa é uma realidade que está mudando.”

    O ministro comentou ainda a proposta de um vestibular unificado para todas as universidades federais. “Os processos seletivos precisam ser mais inteligentes e devem valorizar a capacidade analítica e de compreensão dos estudantes”, afirmou. “Da maneira como está, o vestibular acaba condicionando um ensino médio cada vez mais voltado para fórmulas de memorização e que não educam de fato”.

    De acordo com o ministro, a proposta será debatida com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais (Andifes) e será feito um projeto piloto com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou na tarde desta terça-feira, 11, na sede do ministério, em Brasília, os novos reitores eleitos dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Maranhão, Francisco Roberto Brandão Ferreira; de Roraima, Ademar de Araújo Filho; e do Norte de Minas Gerais, José Ricardo Martins da Silva. A solenidade contou com a presença do secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marco Antonio de Oliveira, e do presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Denio Rebello.

    Mercadante ressaltou a necessidade de constante investimento em educação, ao lembrar do atual cenário econômico mundial. “A crise não pode ser menos educação, e sim mais investimento”, disse. Ele também citou dados divulgados recentemente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com o estudo, o Brasil está entre os países que mais aumentaram os investimentos em educação.


    O ministro também lembrou o papel do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) neste cenário e destacou a necessidade de presença dos institutos federais na implantação de ações ligadas a essa política. “Quando oferecemos oportunidades às famílias beneficiárias do Programa Bolsa-Família, por exemplo, para que façam um curso técnico, estamos abrindo perspectivas.”


    Já o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marco Antonio de Oliveira, destacou a experiência dos novos reitores e o processo democrático de escolha dos dirigentes. “Todos ocuparam cargos de gestão antes nos institutos federais e, sem dúvida, estão preparados para ocupar este cargo, ainda mais que a escolha foi realizada pela própria comunidade acadêmica”, afirmou.

     

    Mercadante empossa José Ricardo Martins, reitor do Instituto Federal do Norte de Minas, ao lado de Dênio Rebello Arantes, Presidente do Conif (foto: Fabiana Carvalho)

    Mercadante empossa Ademar de Araújo Filho, reitor do Instituto Federal de Roraima, ao lado da ex-reitora do Instituto Federal do Maranhão, Valéria Maria Carvalho Martins (foto: Fabiana Carvalho)

    Mercadante empossa Francisco Roberto Brandão, reitor do Instituto Federal do Maranhão (foto: Fabiana Carvalho)

    Reitores – o novo reitor do Instituto Federal de Roraima, Ademar de Araújo Filho, ingressou em 1992 no quadro docente da então Escola Técnica de Roraima. Também já ocupou os cargos de diretor de ensino e de pró-reitor de desenvolvimento institucional. Atualmente, a instituição conta com mais de 9 mil matrículas em cursos técnicos, superiores e de qualificação profissional.

     

    Já o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais possui 6,4 mil alunos matriculados. O novo dirigente, José Ricardo Martins da Silva, é graduado em medicina veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais, além de ser mestre e doutor em zootecnia pela Universidade Federal de Lavras. Antes de eleito, ocupou o cargo de diretor-geral do campus Montes Claros da instituição.

     

    Francisco Roberto Brandão Ferreira, novo reitor do Instituto Federal do Maranhão, é professor do instituto desde 1990. Já ocupou os cargos de pró-reitor de planejamento e administração do instituto, além de diretor de administração do Campus Imperatriz e diretor de planejamento do então Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão. Graduado em geografia pela Universidade Federal do Maranhão, também é mestre em análise da informação espacial e doutor em geoprocessamento, ambos pela Universidade Estadual Paulista.

     


    Danilo Almeida

     

     

  • São Paulo – Investimento em apoio pedagógico, plano de tutoria e bolsas aos estudantes de baixa renda: nesses três eixos o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fixou suas propostas para reforço da política de assistência estudantil, em discussão com os reitores das universidades federais, durante a 116ª reunião ordinária da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O evento aconteceu nesta quarta-feira, 21, em São Paulo.

    O desafio de receber e manter nas instituições um novo perfil de estudantes, que chegarão às universidades públicas por meio da reserva de vagas instituída pela Lei nº12.711, a lei de cotas, tem sido tratado com atenção pelo MEC. As ações de reforço à política de assistência estudantil, planejadas para o atendimento dos estudantes cotistas, serão desenvolvidas por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes).

    “É necessário que se invista na criação de núcleos para prestar assistência pedagógica, com planos de tutoria para garantir que esses estudantes tenham todas as condições de desenvolver pleno desempenho”, destacou o ministro. Para isso, além de ações complementares com uso de educação a distância, o ministro defende ainda o aumento nas concessões de bolsas, especialmente para aqueles com renda até 1,5 salário mínimo familiar per capita.

    A proposta é aperfeiçoar o programa, estabelecendo diretrizes, e projetar a evolução dos investimentos em consonância com a ampliação da participação de estudantes de baixa renda no quadro das universidades. Para o próximo ano, a previsão do repasse é de mais de R$ 603 milhões. Também está em discussão a consolidação de um banco nacional de informações sobre assistência ao estudante nas instituições federais de ensino, assim como um sistema de avaliação dos programas e projetos de assistência.

    Repasses– Desde 2008, quando o Pnaes foi criado, o Ministério da Educação já repassou mais de R$ 1 bilhão em assistência estudantil a alunos das instituições federais de educação superior. Nos últimos cinco anos, o volume destinado ao programa quadruplicou — passou de R$ 126,3 milhões para R$ 503,8 milhões. Só em bolsas de assistência estudantil, o número de estudantes atendidos pelo Pnaes cresceu de 13.306 em 2008 para 66.139 em 2011. Em termos de investimento, o volume passou de R$ 19,8 milhões para R$ 181,7 milhões.

    A Lei nº 12.711, de 29/8/2012, institui a reserva de 50% das vagas, em quatro anos, em instituições federais de educação superior a estudantes de escolas públicas, com base no perfil racial de cada unidade da Federação, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estabelece também vagas para alunos com renda de até 1,5 salário mínimo familiar per capita.

    Royalties– Durante a reunião da Andifes, o ministro também fez um apelo para que os reitores se mobilizem em prol da destinação integral dos royaltiesdo petróleo à educação pública: “Os royaltiessão a fonte de financiamento que pode garantir o incremento dos recursos necessários”, frisou.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Recursos quadruplicam e passam de R$ 1 bilhão em cinco anos

    Ministro esclarece dúvidas em relação à lei que institui cotas
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participa da  abertura da 82ª Reunião Plenária do Crub. Ao centro, o presidente da Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu), Paulo Cardim, e à direita o secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins (foto: João Neto)A dificuldade de acesso à educação superior é um dos sintomas da desigualdade social do Brasil, avaliou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante a abertura da 82ª Reunião Ordinária do Conselho de Reitores de Universidades Brasileiras (Crub), na manhã desta quarta-feira, 24. Participam da reunião reitores de instituições públicas, privadas e comunitárias.

    Ele observou que a população negra representava 4% das matrículas em 1997, passando a 19,8% em 2011. Ações como o Programa Universidade Para Todos (ProUni), que já ofereceu mais de 1 milhão de bolsas a estudantes de baixa renda, e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que expandiu e interiorizou a educação pública, contribuíram para aumentar o acesso dessa população ao ensino superior, disse Mercadante.

     

    Para o ministro, as políticas de acesso foram fundamentais para o crescimento da educação superior no Brasil, que passou de 2 milhões de matrículas em 1998 para mais de 6,7 milhões no ano passado. “O crescimento na última década foi induzido por políticas muito consistentes, como o ProUni, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o aumento das vagas nas universidades públicas”, afirmou.

     

    Mercadante defendeu a Lei de Cotas, recentemente aprovada, que garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia para alunos oriundos do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. A lei será implantada progressivamente e deverá vigorar integralmente em quatro anos.

     

    Ele também alertou os reitores para a necessidade de que as universidades se preparem para receber estudantes provenientes de escolas públicas, conforme determina a Lei de Cotas, recentemente aprovada. Ele lembrou ainda que o orçamento do MEC para assistência estudantil passou de R$ 25 milhões em 2008 para R$ 520 milhões em 2012. Para o próximo ano o valor destinado ao acolhimento dos estudantes chegará a R$ 600 milhões.

     

    O Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras reúne 152 universidades públicas, privadas e comunitárias de todas as regiões do país. A superação dos desafios na educação superior brasileira frente às atuais políticas públicas e programas em desenvolvimento é o tema desta 82ª reunião ordinária da entidade, nesta quarta e quinta-feira, 24 e 25 de outubro. 


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Kinpara, Célia Oliveira (esquerda) e Targino Filho (à direita do ministro) dirigem as universidades federais do Acre, São Carlos e Mato Grosso do Sul (Foto: Diego Rocha/MEC) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou na tarde desta quinta-feira, 8, em Brasília, o novo reitor da Universidade Federal do Acre, Minoru Martins Kinpara. Na mesma solenidade também foram reconduzidos ao cargo de reitores Targino de Araújo Filho, da Universidade Federal de São Carlos, e Célia Maria Silva Correa Oliveira, dirigente da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

    Mercadante destacou ações recentes do ministério voltadas para o acesso à educação superior, como a recente aprovação da lei que estabelece cotas nas instituições federais de ensino. Para ele, o acolhimento dos estudantes de baixa renda que ingressarão nas universidades federais por meio da política de cotas é o principal desafio dos reitores, e políticas de ações afirmativas são necessárias.

    “As universidades já tinham políticas afirmativas, mas agora é obrigação. É importante lembrar que 88% dos estudantes brasileiros são do ensino público. Nada mais justo do que reservar metade das vagas para essas instituições”, disse.

    A expansão das universidades e institutos federais também foi lembrada por Mercadante em sua fala. “Buscamos expandir dentro de uma visão estratégica e consolidar a expansão que foi realizada”, afirmou.

    O secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins, que também estava presente no evento, destacou que as universidades federais são extremamente importantes na formação dos cidadãos capazes de colaborar com o desenvolvimento nacional.

    Reitores- Minoru Martins Kinpara é licenciado em pedagogia e letras língua inglesa e literatura de língua inglesa pela Universidade Federal do Acre (UFAC). Além disso, é mestre em administração educacional pela Universidade Estadual de Campinas e doutor em educação e desenvolvimento humano pela Universidade Estadual de Campinas. Também já realizou estudos de pós-doutorados pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Na instituição da qual é dirigente já ocupou os cargos de direção do Departamento de Educação, de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, de Cursos e Programas Especiais de Graduação e do Núcleo de Interiorização e Educação a Distância.

    A reitora da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Célia Maria Silva Correa Oliveira, é graduada em química pela Universidade Estadual de Londrina e doutora em físico-química pela Universidade Federal de Minas Gerais. Começou a atuar no ensino superior na Universidade Federal de Santa Catarina. Na UFMS, já ocupou o cargo de chefe da coordenadoria de pós-graduação, e de pró-reitora de pesquisa e pós-graduação. Como pró-reitora foi presidente do fórum de pró-reitores de pós-graduação da região Centro-Oeste.

    Graduado em engenharia de produção pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), Targino de Araújo Filho é professor da Universidade Federal de São Carlos desde 1979. O docente ainda possui os títulos de mestre e doutor em engenharia de produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Assessoria de Comunicação Social
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