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  • Análise feita pelos técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) nos 39.514 pedidos de certificação, solicitados até o meio-dia desta sexta, 19, mostrou que 35.060 estudantes já concluíram o ensino médio e possuem o certificado correspondente. Apenas 4.454 terão suas solicitações analisadas pelos órgãos certificadores, no caso, as secretarias estaduais de educação.

    Na tarde desta sexta-feira, 19, o Ministério da Educação entrou em contato com todas as secretarias estaduais de educação e informou que, ainda hoje, estarão disponíveis todas as notas e dados cadastrais dos estudantes que prestaram o Enem e se inscreveram no sistema de certificação. A prioridade será dada para a divulgação do desempenho dos alunos que dependem do certificado para matricular-se nas universidades, nos institutos federais ou disputar uma bolsa do Programa Universidade para Todos (Prouni).

    Em relação à necessidade de comprovação de proficiência em língua estrangeira moderna (inglês, francês ou espanhol), como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para a certificação do ensino médio, ficou estabelecido que cada secretaria estadual adotará os critérios que julgar mais adequados.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, convocou a gráfica Valid S.A para fazer a impressão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, devido à decretação de falência da empresa RR Donnelley, que era detentora do contrato. A Valid era a gráfica seguinte na ordem de classificação na licitação realizada em 2016, e foi convocada para evitar intercorrências na edição deste ano. O cronograma do exame está mantido, com as provas marcadas para 3 e 10 de novembro. O período de inscrição, de 6 a 17 de maio, também está mantido.

    Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de autorizar o Inep a convocar a colocada subsequente da licitação foi providencial para garantir a segurança e a aplicação da prova dentro do cronograma. “O TCU teve uma postura muito compreensiva, muito colaborativa. E hoje eu acho que o Enem, assim como foi quando eu assumi, não representa uma ameaça”, apontou o ministro, que ainda deu um recado aos alunos. “Continuem estudando para o exame. Se preparem porque a disputa é acirrada.”

    Segundo o Inep, esta foi a alternativa segura encontrada, dentro da legislação vigente, já que não haveria tempo hábil para iniciar um novo processo licitatório. Ainda de acordo com o órgão, a medida está em conformidade com os ditames estabelecidos na Lei nº 8.666/93, que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    A convocação da nova empresa que fará a impressão das provas do Enem 2019 foi autorizada pelo TCU na última quarta-feira, 24. A RR Donnelley, multinacional responsável pela diagramação e impressão das provas do Enem desde 2009, informou em 1º de abril que precisou encerrar suas operações no Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As universidades públicas interessadas em adotar a matriz de correspondência curricular como referencial para o processo de revalidação de diplomas estrangeiros devem assinar termo de cooperação técnica com o Inep (Foto: João Bittar)As universidades públicas participantes do projeto piloto desenvolvido pelos Ministérios da Educação e da Saúde começam a testar, este ano, a nova sistemática de verificação das competências e habilidades adquiridas pelos médicos formados no exterior para o exercício profissional no Brasil. A Portaria Interministerial nº 444, que trata do assunto, foi publicada nesta semana no Diário Oficial da União. As provas serão elaboradas e aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    A revalidação dos diplomas será feita a partir da Matriz de Correspondência Curricular para fins de revalidação de diplomas de médicos obtidos no exterior. O documento leva em consideração as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina. Participam do projeto piloto 16 universidades federais (veja lista).

    Atualmente, os alunos formados em medicina em universidades de outros países precisam revalidar seus diplomas em alguma instituição pública de ensino superior. O processo, porém, é moroso e não padronizado, já que cada instituição adota um procedimento próprio. A expectativa é de que, com a aplicação da nova matriz, o processo seja agilizado num intervalo de seis meses a um ano.

    Os alunos graduados na Escola Latino-Americana de Medicina de Cuba (Elam) participarão do projeto piloto do novo processo de revalidação, que será constituído de duas fases – teste teórico e observação das habilidades clínicas adquiridas. A primeira fase será uma prova com questões de múltipla escolha e discursivas, contendo situações-problema e apresentação de casos. A segunda constará de oito a dez situações práticas de atendimento a paciente, acompanhadas de perto por dois ou três avaliadores.

    Essa fase experimental da nova sistemática será submetida ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Em um segundo momento, a Matriz de Correspondência Curricular será utilizada para a revalidação dos diplomas. “Os alunos da Elam foram escolhidos porque formam uma massa homogênea. Todos foram formados num mesmo padrão e isso é importante para testar a ferramenta de avaliação”, explica Celso Araújo, coordenador dos Hospitais Universitários Federais e representante do MEC junto à Subcomissão Temática de Revalidação de Diplomas de Médico Obtidos no Exterior.

    As universidades públicas interessadas em adotar a matriz de correspondência curricular como referencial para seus processos de revalidação de diplomas estrangeiros poderão assinar termo de cooperação técnica ou convênio com o Inep. A avaliação será realizada em Brasília, em datas e locais a serem definidos pelo Comitê Coordenador da Subcomissão Temática de Revalidação de Diplomas e anunciados em edital, a ser publicado.

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça a Portaria Interministerial nº 444.
  • Estudantes formados em medicina no exterior poderão participar de um exame nacional para revalidação de seus diplomas no Brasil. As inscrições estarão abertas a partir desta segunda-feira, 18, até 12 de fevereiro, nas universidades participantes do projeto piloto desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Saúde.

    Elaborado e aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o exame será composto por teste teórico e prova de observação das habilidades clínicas adquiridas pelo candidato.

    Esta é a primeira edição do exame nacional. Até então, os interessados em revalidar o diploma médico precisavam requerer a revalidação a alguma universidade pública brasileira que ofereça curso de medicina e aguardar a tramitação da análise, que podia levar anos. A nova sistemática, além de tornar o processo mais rápido, garante uniformidade, transparência e maior segurança e qualidade à revalidação.

    A avaliação dos candidatos passa a basear-se não apenas na análise documental, mas também nos conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício profissional da medicina no país. Com o novo formato, o interessado se inscreve no exame, apresenta a documentação necessária, faz as provas e, se for aprovado, tem seu diploma revalidado pela universidade à qual submeteu sua inscrição.

    A nova sistemática de revalidação dos diplomas foi planejada pelo grupo de trabalho interministerial criado em 2007 com a participação de representantes dos ministério da Educação, da Saúde e das Relações Exteriores. O grupo de trabalho ouviu universidades, associações médicas e associações de ex-alunos para discutir formas de aperfeiçoamento do sistema. Em setembro de 2009, os ministérios da Educação e da Saúde aprovaram o projeto piloto de revalidação do diploma médico, por meio da Portaria Interministerial nº 865.

    O prazo de inscrição e outras informações referentes ao processo foram estabelecidos pelo Edital nº 10, publicado em 16 de dezembro de 2009 e complementado em 13 de janeiro deste ano. Os candidatos interessados em fazer sua inscrição deverão dirigir-se a uma das universidades participantes, portando a documentação descrita no edital. O calendário de aplicação das avaliações será divulgado posteriormente pelo Inep.

    O exame será elaborado com base na Matriz de Correspondência Curricular, que leva em consideração as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina para estabelecer parâmetros e critérios mínimos de aferição de equivalência curricular. Dúvidas sobre o projeto piloto de revalidação podem ser encaminhadas para o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. do Ministério da Saúde.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • Gestores e secretários estaduais e municipais de educação de todo o Brasil são os responsáveis por dar o pontapé inicial no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2019. A partir desta segunda-feira, 16 de setembro, eles começam a responder um longo e detalhado questionário.

    O Saeb é a maior e mais antiga ferramenta utilizada para avaliar a qualidade da educação básica brasileira. Ao todo, são 73 mil diretores de escolas públicas, 27 secretários estaduais de educação e mais de 1.500 secretários municipais.

    Esse primeiro passo com gestores tem o objetivo de coletar informações sobre aspectos da vida escolar, do nível socioeconômico e cultural, formação profissional, práticas pedagógicas, formas de gestão, recursos disponíveis, infraestrutura, dentre outros.

    O questionário é desenvolvido e aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Os diretores serão orientados a solicitar que os professores dessas escolas também o respondam.

    Pela primeira vez em formato eletrônico, as questões podem ser respondidas até 21 de outubro, quando inicia a aplicação dos exames com os alunos. O Inep já enviou o link que permitirá o acesso aos questionários para os diretores de escolas de educação básica dos 5.570 municípios brasileiros.

    Uma amostra de diretores de escolas da educação infantil, que será avaliada pela primeira vez na edição de 2019, também receberá o acesso para responder aos questionários, ainda como estudo-piloto.

    Provas – Os testes direcionados aos alunos começarão a ser aplicados nas escolas, no dia 21 de outubro. As avaliações de português e matemática serão para todos os estudantes de 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. Para preservar a comparabilidade e a série histórica do Saeb, o conteúdo será baseado na matriz vigente.

    Uma amostra de estudantes do 9º ano de escolas públicas e privadas fará os testes de ciências da natureza e ciências humanas com referência na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em 2017. A BNCC também será a referência para a avaliação dos alunos do 2º ano do ensino fundamental, que também participarão do Saeb pela primeira vez.

    Saeb – Com o Saeb é possível fazer um retrato da educação básica nacional. A aplicação dos exames, realizada a cada dois anos, teve início em 1990. A edição de 2019 será a maior da história e a previsão, segundo o Inep, é de que haja a participação de mais de 7 milhões de estudantes.

    Vale lembrar que o resultado do Saeb, combinado aos dados do Censo Escolar, permite o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Além disso, as informações ajudam a subsidiar a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas públicas em educação baseadas em evidências.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou 27 portarias normativas com as diretrizes de prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2018. Nelas são apresentados os perfis, competências e conteúdos que serão avaliados em cada uma das áreas. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 4 de junho, e estão disponíveis no Portal do Inep para consulta.

    O Enade 2018 será aplicado em 25 de novembro. A prova terá dez questões do componente de formação geral (comum a todos os estudantes), sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha, e 30 questões nos componentes específicos de cada área, sendo três discursivas e 27 de múltipla escolha.

    Áreas – São as seguintes as áreas que terão o desempenho dos estudantes avaliados: Grau de bacharel – administração; administração pública; ciências contábeis; ciências econômicas; comunicação social - jornalismo; comunicação social - publicidade e propaganda; design; direito; psicologia; relações internacionais; secretariado executivo; serviço social; teologia; turismo. Grau de tecnólogo – tecnologia em comércio exterior; tecnologia em design de interiores; tecnologia em design de moda; tecnologia em design gráfico; tecnologia em gastronomia; tecnologia em gestão comercial; tecnologia em gestão da qualidade; tecnologia em gestão de recursos humanos; tecnologia em gestão financeira; tecnologia em gestão pública; tecnologia em logística; tecnologia em marketing; tecnologia em processos gerenciais.

    Enade – O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação e é composto por uma prova para avaliação individual de desempenho do estudante e um questionário do estudante. De acordo com a legislação, devem ser inscritos no exame os estudantes ingressantes e concluintes dos cursos de graduação avaliados na edição, bem como estudantes irregulares. No histórico escolar do estudante ficará registrada a situação de regularidade em relação ao Enade.

    Acesse as portarias normativas de cada área

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Os estudantes que deixaram de comparecer ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2013 e tiveram o pedido de dispensa indeferido pela instituição podem fazer nova solicitação diretamente ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a partir desta terça-feira, 28 de janeiro. A possibilidade abrange apenas aqueles que deixaram de prestar o exame por motivo de saúde, mobilidade acadêmica ou outro impedimento relevante de caráter pessoal. O pedido deve ser efetuado em sistema on-line, no portal do Inep, até 11 de fevereiro.

    Para efetuar o pedido, o estudante terá de apresentar requerimento de dispensa, declaração original de aluno regular e habilitado ao exame de 2013, comprovada por assinatura do responsável na instituição, e cópia autenticada do documento comprobatório do impedimento para a participação. Os dois primeiros documentos estarão disponíveis no próprio sistema em que será efetuado o pedido.

    O exame, organizado anualmente pelo Instituto, reuniu em 2013 cerca de 170 mil estudantes de cursos de educação superior em 893 locais de provas em 837 municípios. O índice de abstenção foi de 13,7%. As provas avaliaram o desempenho dos estudantes dos cursos de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia, além dos cursos tecnológicos em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.

    O Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), criado em 2004. O objetivo é avaliar cursos de graduação a partir da verificação das competências, habilidades e conhecimentos desenvolvidos pelos estudantes durante a formação, de acordo com as características do perfil profissional exigido.

    As regras para apresentar o pedido foram estabelecidas na Portaria do Inep nº 683/2013, publicada no Diário Oficial da União do dia 27 de novembro, seção 1, página 68.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Acesse o sistema para solicitar a dispensa

  • A divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009 foi antecipada para a manhã desta quinta-feira, 28 de janeiro. A data prevista anteriormente era 5 de fevereiro. O resultado interessa a mais de 2,5 milhões de participantes.

    Será possível acessar os desempenhos individuais nas provas do Enem de duas maneiras: com o CPF do candidato e a senha contida no cartão de confirmação, enviado aos inscritos pelos correios, ou com o número de inscrição para o exame, mais a senha.

    Os candidatos receberão quatro médias diferentes, uma para cada área avaliada no exame, todas já devidamente calculadas na metodologia da teoria de resposta ao item (TRI). Também estará disponível a média na redação.

    Caso o participante não tenha mais a senha solicitada, ele poderá recuperá-la no próprio sistema. Para isso, será necessário informar o CPF, nome completo, unidade federativa e data de nascimento. Também será possível resgatar o número de inscrição. O sistema não permite a alteração de nenhum dado cadastral, nem mesmo a senha.

    Os participantes que realizaram o exame em janeiro também poderão acessar suas notas a partir desta quinta-feira. As médias agregadas do Brasil, estados e escolas serão divulgadas posteriormente. O Enem 2009 foi realizado nos dias 5 e 6 de dezembro e avaliou quatro áreas do conhecimento: ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias, mais a redação.

    Os desempenhos individuais dos candidatos do Enem podem ser acessados na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) prorrogou para o dia 16 próximo a divulgação dos dados consolidados do Censo da Educação Superior relativo a 2012. O prazo de divulgação anterior expiraria nesta segunda-feira, 9.

     

    O censo, realizado anualmente pelo Inep, é o instrumento de pesquisa sobre as instituições de educação superior, estudantes e professores. As estatísticas oferecem informações sobre ingresso, matrícula, concluintes, vagas e dados de financiamento estudantil, entre outras.

     

    Os dados do censo subsidiam o planejamento e a avaliação de políticas públicas, além de contribuir para o cálculo de indicadores de qualidade, como o índice geral de cursos (IGC).

     

    A prorrogação do prazo de divulgação dos dados consta da Portaria do Inep n° 523, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 9. Mais informações sobre o processo de realização do Censo da Educação Superior relativo a 2012 constam da Portaria do Inep nº 200/2013.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Correção: a versão anterior deste texto informava que poderia ser utilizada a nota do Enem de qualquer edicão desde 2010 para participar do ProUni. Está errado. É apenas da última edição do exame, em 2019

     

    Nota individual poderá ser conferida em 17 de janeiro


    Os estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 podem começar a contagem regressiva. São menos de dez dias até a divulgação dos resultados, em 17 de janeiro. A nota individual poderá ser acessada pela Página do Participante, no portal ou no aplicativo do Enem.

    É no momento da consulta às notas que muitas pessoas percebem que não se lembram mais da senha de acesso. Para facilitar, o sistema do Enem permite a recuperação da senha cadastrada. Ela é muito importante, porque com os resultados em mãos, a senha será usada para dar mais novos passos na vida educacional.

    Após a divulgação das notas, os participantes vão poder pleitear vagas nas instituições de educação superior. As principais formas de usar a nota do Enem são:

    Sistema de Seleção Unificada (Sisu)

    O Sisu reúne instituições públicas de ensino superior de todo o País. Para fazer a inscrição, basta que o estudante tenha obtido uma nota acima de zero na redação.

    O candidato deve escolher até duas opções de cursos ofertados pelas instituições participantes. Ao final, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. Caso o desempenho do candidato permita o ingresso nos dois cursos, prevalecerá a primeira opção, com apenas uma chamada para matrícula.

    Programa Universidade Para Todos (ProUni)

    O estudante que estiver de olho em instituições privadas de ensino superior pode concorrer a bolsas integrais (100%) e parciais (50%) por meio do ProUni. Para se inscrever na iniciativa, o estudante que participou do Enem 2019 deve ter obtido média de ao menos 450 pontos e não ter zerado a redação.

    Para bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal do candidato deverá ser de até três salários mínimos por pessoa; para as integrais, um salário mínimo e meio por pessoa. As bolsas são dadas em cima dos valores cobrados na mensalidade de instituições de ensino privadas.

    Ingresso direto

    Para realizar o ingresso direto em uma faculdade particular, o estudante não precisa realizar provas nem pagar taxas, apenas se inscrever no site ou diretamente na instituição de interesse e aguardar o resultado da seleção. Para participar, é necessário que o estudante tenha feito alguma edição do Enem desde 2010 sem zerar nenhuma das provas.

    Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

    Com a nota do Enem, o candidato também pode concorrer a uma vaga pelo Fies. O programa está dividido em duas modalidades: juros zero a quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa) e escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

    Para participar, as regras são as mesmas do ProUni: o candidato que participou do Enem 2019 precisa ter desempenho de pelo menos 450 pontos média nas provas e não zerar a redação. A partir de 2021, será preciso ter obtido nota superior a 400 no texto.

    Universidades portuguesas

    Os resultados individuais do Enem também podem ser usados nos processos seletivos de instituições de educação portuguesas. São 47 universidades, institutos politécnicos e escolas superiores que firmaram acordo interinstitucional com o Inep. Cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep


  • Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 serão disponibilizados com um dia de antecedência, em 18 de janeiro. Os resultados individuais poderão ser consultados na Página do Participante. Será necessário informar o CPF e a senha cadastrada na inscrição. A mesma senha dará acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que ficará aberto de 29 de janeiro a 1º de fevereiro. Para aqueles que se esqueceram da senha, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sugere que a recuperação seja feita com antecedência. A Página do Participante tem orientações completas para recuperação de senha.

    Como em outras edições, e conforme previsto em edital, os resultados para fins exclusivos de autoavaliação de conhecimentos de participantes com menos de 18 anos, comumente chamados de treineiros, serão liberados 60 dias depois da divulgação regular. Os espelhos de correção das redações também serão após 60 dias. O acesso ao espelho de correção é uma forma do participante saber como se saiu em cada uma das cinco competências avaliadas pela prova.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • As informações podem ser consultadas na Página do Participante


    Os 5,1 milhões de participantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 já podem consultar seus locais de provas. As informações estão no Cartão de Confirmação da inscrição. O documento poderá ser acessado pela Página do Participante, na internet, ou pelo aplicativo do Enem para celular, disponível em lojas virtuais para sistema Android e IOS.

    Além do local de prova, com o Cartão de Confirmação em mãos os participantes poderão conferir:

    • o número de inscrição;
    • as datas e os horários do exame;
    • a opção de língua estrangeira feita durante a inscrição;
    • o tipo de atendimento específico e/ou especializado com recursos de acessibilidade, caso tenham sido solicitados e aprovados.

    As informações foram disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pelo exame, nesta quarta-feira, 16 de outubro. As provas do Enem serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro deste ano.

    Trajeto – O Inep recomenda que os participantes conheçam com antecedência a rota que farão até chegar ao local das provas. Isso é importante para que se planeje qual o transporte público utilizar nos dias, os horários de trens, metrôs ou ônibus, por exemplo.

    Horário – Os portões abrirão ao meio-dia, horário oficial de Brasília, e serão fechados às 13h. Para fazer as provas, é necessário utilizar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, a única permitida.

    Segurança – Pela primeira vez no Enem, os participantes terão de ficar atentos especialmente quanto ao uso de celulares ou qualquer equipamento eletrônico.

    Serão eliminados aqueles cujo aparelho eletrônico emita qualquer tipo de som durante a prova, mesmo que o item esteja na embalagem lacrada fornecida pelo aplicador. Isso significa que, se algum alarme tocar, o candidato será desclassificado.

    Declaração de Comparecimento – Na edição deste ano, os participantes poderão obter a Declaração de Comparecimento para justificar, por exemplo, ausência no trabalho.

    A declaração pode ser acessada na Página do Participante e deve ser levada impressa nos dias da prova e entregue ao fiscal da sala.

    Haverá uma declaração para cada dia. Para o primeiro domingo, 3 de novembro, a declaração já está disponível no site. Já o documento para o segundo domingo, 11 de novembro, ficará disponível para impressão a partir da segunda-feira, 4 de novembro. O Inep não fornece comprovante de presença após as datas das provas.

    Confira o edital do Enem 2019

    Saiba mais sobre o Enem

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Para ajudar diretores ou responsáveis nas escolas e secretarias municipais e estaduais de educação a repassarem os dados da matrícula inicial para o sistema Educacenso, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) colocou à disposição o documento Orientações de preenchimento do Censo Escolar 2017 – programas e políticas federais. O prazo para informar os dados da matrícula inicial vai até 31 de julho.

    Produzido anualmente, o material orienta para o correto preenchimento das informações relativas aos programas do governo federal. Além de garantir indicadores consistentes, o repasse correto da informação tem impacto direto no acesso a diversos programas e políticas educacionais da educação básica que envolvem, inclusive, repasse de recursos.

    Na página do Censo Escolar no portal do Inep, na seção Matrícula Inicial, é possível conferir outros documentos orientadores, como o caderno de instruções, a navegação guiada e uma cartilha direcionada ao Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Cacs/Fundeb).

    Há ainda vídeos tutoriais disponíveis no perfil do Inep no Youtube, bem como perguntas frequentes sobre o Educacenso, a matrícula inicial e a educação especial.

    Acesse as orientações de preenchimento do Censo Escolar 2017 no portal do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Um total de 5.974 pessoas teve problemas com os resultados do exame

    Da equipe do Inep

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) identificou inconsistências nas notas de 5.974 participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, o que representa 0,15% do total de presentes (3,9 milhões). Os resultados foram atualizados na tarde desta segunda-feira, 20 de janeiro, na Página do Participante e no aplicativo do Enem. A abertura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) está confirmada para esta terça-feira, e o prazo para inscrição será estendido até o próximo domingo, 26. O resultado do Sisu sairá no dia 28.

    Os casos se concentram em quatro municípios: Viçosa, Ituiutaba e Iturama, em Minas Gerais; e Alagoinhas, na Bahia. A discrepância entre o número de acertos e a nota divulgada inicialmente é consequência de uma associação equivocada entre a cor do Caderno de Questões e o gabarito correspondente. Não houve alteração nas notas da redação.

    Força-tarefa – O Inep teve conhecimento da inconsistência no mesmo dia em que divulgou os resultados. Já na noite de sexta-feira, 17, foi instaurada uma força-tarefa com servidores e colaboradores do Inep, do consórcio aplicador e da gráfica. Cerca de 300 pessoas atuaram no sábado e no domingo para revisão da base de dados, seguindo processos e parâmetros estatísticos.

    Além da força-tarefa, foi criado um Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para registro de demandas por revisão das notas, que ficou disponível durante todo o fim de semana, até 10h desta segunda, e contabilizou cerca de 172 mil mensagens. O Inep recebeu, ainda, manifestações pelo telefone 0800 616161. Todas as provas dos 3,9 milhões de participantes foram analisadas.

    Correção – A Teoria de Resposta ao Item (TRI) permite que edições diferentes do exame sejam comparáveis. Nessa metodologia, consagrada mundialmente e adotada pelo Enem desde 2009, o cálculo das notas não é feito pela simples soma do número de questões acertadas, mas existe uma relação entre o número de acertos e a nota calculada. A TRI mede a coerência das respostas. Se o participante acerta uma questão que exige conhecimento complexo, é esperado que ele acerte questões mais fáceis também.

    A TRI determina os parâmetros que medem o conhecimento do participante em cada item: discriminação (o que sabe e o que não sabe), dificuldade e acerto casual. Esses parâmetros são obtidos durante a etapa de pré-teste dos itens. Depois da aplicação do exame, é feita a validação dos parâmetros fixados no pré-teste. Nessa análise, o Inep utiliza uma amostra de resultados, que, em 2019, não foi impactada pelas inconsistências ocorridas.

    Redação – A TRI não é utilizada para a correção da redação. Os textos sem identificação são avaliados por dois professores em uma plataforma on-line, sem que um saiba a nota atribuída pelo outro. Se a discrepância das notas for superior a 100 pontos no total, ou 80 pontos em uma das cinco competências avaliadas, um terceiro professor faz a correção. A nota final da redação é a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximam. Esse modelo de correção da redação, portanto, já pressupõe uma revisão entre notas muito diferentes.

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 tem a menor redução percentual no número de inscritos registrada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 2016. Números revelam que a quantidade de inscrições vem caindo ao longo dos anos. Da edição de 2016 para a de 2017, as inscrições despencaram em 22%; em 2018, caíram 17,9%. Já do ano passado para cá, a redução foi de 7%. Uma das explicações é a menor participação de egressos no exame, além de um menor número de matrículas no ensino médio, atribuído a componentes demográficos e à melhoria nas taxas de aprovação.

    Em 2016, foram confirmadas 8,6 milhões de inscrições; no ano seguinte, caíram para 6,7 milhões. Em 2018, houve 5,5 milhões de inscrições contra 5,1 milhões em 2019. A participação dos candidatos que já tinham concluído o ensino médio em anos anteriores e que representam mais da metade dos participantes do Enem também vem caindo: saiu de 4,9 milhões em 2016 para cerca de 3 milhões em 2019, uma diminuição de 38,8%. Um dos fatores para a redução das inscrições desse público pode ser atribuído à conquista de vagas nas instituições de educação superior.

    As mudanças no processo de inscrição do Enem, adotadas pelo Inep para evitar o desperdício do dinheiro público, também podem apontar o motivo para a queda no número de inscritos. Nas últimas quatro edições, o prejuízo aos cofres públicos com participantes que se inscreveram e faltaram às provas ficou em torno de R$ 740 milhões.

    Em 2017, o Inep adotou controles mais rigorosos para a concessão da isenção da taxa de inscrição, que, mesmo assim, foi garantida a 70% dos participantes. Em 2018, o Inep criou a obrigatoriedade de justificativa de ausência para aqueles que buscavam novamente a gratuidade.

    Historicamente, a taxa de candidatos que faltam às provas também tem diminuído. O número de inscritos confirmados está cada vez mais próximo ao de participantes que efetivamente comparecem às provas a cada ano. O último Enem teve a menor taxa de ausência (26%) desde que o exame adotou o atual formato, com a realização de provas em dois dias. O ajuste entre número de inscritos e participantes efetivos contribui para a otimização dos recursos utilizados no exame.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A iniciativa faz parte da Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep, que pretende ampliar as oportunidades em exames e avaliações

    A comunidade surda e com deficiência auditiva pode acessar o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, impresso, traduzido para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) disponibilizou, em seu canal do YouTube, todo o conteúdo do edital do Enem.

    A iniciativa faz parte da Política de Acessibilidade e Inclusão do instituto, que pretende ampliar as oportunidades de participação da sociedade em seus exames e avaliações. Desde 2013, o Inep publica versões dos editais do Enem em Libras.

    O participante com deficiência auditiva, surdez ou surdocegueira deve indicar, durante a inscrição, se utiliza aparelho auditivo ou implante coclear, o que dispensa a vistoria no dia da prova, por parte do aplicador. A medida foi adotada no ano passado e vale para o exame de 2020.

    É também na inscrição que os participantes podem solicitar atendimento especializado e sinalizar os recursos de acessibilidade necessários para fazer as provas. Os recursos de acessibilidade oferecidos pelo Inep para participantes com surdez, deficiência auditiva e surdocegueira são videoprova em Libras, tradutor-intérprete de Libras, leitura labial e tempo adicional.

    Para comprovar a necessidade de recurso de acessibilidade, é preciso apresentar laudos médicos, caso o participante não tenha feito o exame em anos anteriores utilizando algum desses recursos.Nesta edição, os participantes encontrarão todos os tipos de atendimento sob a denominação “especializado” (inclusive para gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar).

    A solicitação de recursos acessíveis para fazer as provas deve ser realizada durante a inscrição, entre os dias 11 e 22 de maio, na Página do Participante. Os resultados serão divulgados no dia 29 de maio. Caso o pedido seja indeferido, haverá um período para interposição de recursos e apresentação de novos documentos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O jornalista britânico Phil Baty, editor da Times Higher Education (THE), revista dedicada à classificação de universidades, defendeu o sistema usado pela publicação para avaliar instituições de educação superior em diversos países. Ele também convidou as instituições brasileiras de ensino a trabalhar em conjunto com a revista na construção de um sistema de avaliação mais justo para o ensino superior no Brasil. Todos os anos, a THE divulga a classificação das 100 melhores universidades do planeta, em parceria com a companhia Thomson Reuters.

    Baty chegou a Brasília na terça-feira, 17, a convite do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), para fazer palestra no Ministério da Educação. Ao defender a classificação da revista, Baty disse que o sistema de avaliação pode influenciar a vida das universidades para melhor, com atuação em diferentes áreas. No caso das próprias instituições, ele observou que os rankings servem como selo de qualidade formal nos países onde inexistem medidas de avaliação.

    Para os alunos, o jornalista salienta que a classificação impulsiona as instituições a melhorar as experiências de aprendizagem. “Para os professores, ela incentiva a colaboração, as parcerias, os programas compartilhados”, observou.

    Depois da criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e com a intensificação das ações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes) na avaliação dos programas de pós-graduação, as universidades brasileiras buscam cada vez mais a melhoria em seus indicadores de qualidade. As que estão mais bem classificadas na listagem da THE são as universidades de São Paulo (USP) e de Campinas (Unicamp).

    Segundo o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, a ideia da classificação de instituições de ensino é polêmica, mas os desafios da internacionalização obrigam as universidades brasileiras a discutir os sistemas de avaliação internacional: “Não temos que quebrar o termômetro. O que devemos fazer é melhorar nossa avaliação.”

    Costa lembrou que a expansão das universidades, a partir de 2002 – quando o Brasil saltou de apenas 300 mil formados por ano para mais de 1 milhão, em 2012 – oferece desafios adicionais para o governo e para as próprias instituições. Ele observou que, de um total de 2.389, só 250 são universidades. “Queremos dar passos que apontem para a internacionalização, uma tendência mundial”, afirmou o presidente do Inep.

    A palestra foi ministrada a reitores de universidades, pró-reitores e representantes de entidades ligadas à educação superior no país.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Crescimento de 0,6% foi registrado pelo Censo Escolar da Educação Básica; pesquisa também revelou que mulheres são maioria


    As matrículas na educação profissional cresceram e foram registrados 1.914.749 alunos nesta modalidade de ensino no ano passado. O número representa um incremento de 11.519 matrículas em relação a 2018. O crescimento foi registrado pelo Censo Escolar da Educação Básica 2019, um retrato da educação brasileira realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

    O aumento de alunos na educação profissional foi sustentado pelas matrículas em duas modalidades:

    • formação subsequente (cursada após a conclusão do ensino médio), com 68 mil matrículas a mais (7,6%) no ano;
    • integrada ao ensino médio, que teve acréscimo de 38,6 mil (6,6%) estudantes.

    Esses resultados ajudaram a reduzir o impacto da queda de 102,1 mil matrículas (28,8%) na educação profissional concomitante ao ensino médio — formada por cursos profissionalizantes frequentados por alunos que ainda estão no ensino médio.

    A maior parte dos alunos que frequentam a educação profissional tem até 30 anos (78,8%). As mulheres predominam em praticamente todas as faixas etárias. Do número total de matrículas, 56,7% são do sexo feminino. A maior diferença verificada na pesquisa foi observada na faixa que vai entre 40 e 49 anos, com 62% de mulheres frequentando a educação profissional.

    A rede privada concentra 41,2% das matrículas da educação profissional; em seguida, vem a rede estadual (38,3%) e a federal (18,7%). São as federais que possuem o maior número de vagas ocupadas com cursos profissionalizantes: 357.179 matrículas; destas, 13,6% estão na zona rural.

    Censo Escolar – Principal pesquisa estatística sobre a educação básica, o censo é coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação. Com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país, abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: regular, especial, profissional e educação de jovens e adultos.

    Todos os resultados do Censo Escolar 2019 estão disponíveis para consulta no portal do Inep, incluindo notas e sinopses estatísticas, resumo técnico, microdados e indicadores da educação básica.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Educacenso é uma radiografia detalhada do sistema educacional brasileiro. A ferramenta permite obter dados individualizados de cada estudante, professor, turma e escola do país, tanto das redes públicas (federal, estaduais e municipais) quanto da rede privada. Todo o levantamento é feito pela internet.
    A partir dos dados do Educacenso, é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e planejada a distribuição de recursos para alimentação, transporte escolar e livros didáticos, entre outros.

    Acesse aqui

  • Uma equipe com mais de 20 pessoas, entre professores de graduação, mestrandos, doutorandos, estudantes de graduação da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), além de professores de educação básica, vai acompanhar, pelos próximos três anos, o processo de formação continuada dos professores vinculados às ações previstas pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, verificando o efeito dessa formação sobre os índices de leitura e escrita das crianças.

    Este foi um dos 90 projetos de instituições de ensino superior selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o Programa Observatório da Educação (Obeduc). No edital de 2012, foram 256 propostas inscritas. Os projetos do Obeduc devem estar vinculados a programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes e que desenvolvam linhas de pesquisa voltadas à educação.

    Segundo a diretora de formação de professores da educação básica da Capes, Carmen Moreira de Castro Neves, o Obeduc induz novas linhas de pesquisa nas universidades e estimula a geração de trabalhos acadêmicos. “O programa tem um potencial de conhecimento e disseminação muito grande”, salientou.

    Com duração de dois a quatro anos, os projetos devem se organizar em núcleos locais, compostos por uma instituição de ensino superior, ou núcleos em rede, compostos por três instituições de ensino superior distintas. No edital de 2012, foram selecionados 70 projetos em núcleo local e 20 em núcleo em rede.

    Os projetos selecionados no Obeduc precisam utilizar como base da pesquisa dados existentes no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entre os quais, o Censo da Educação Superior, Censo da Educação Básica, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a Prova Brasil, o cadastro nacional de docentes e o cadastro de instituições e cursos.

    Criado em 2006, o Observatório da Educação é um exemplo da proposta de incentivo à articulação entre programas de pós-graduação e educação básica. Desde 2010, professores de educação básica podem participar dos projetos. Segundo Carmen, isso estimula muitos professores a voltarem a estudar. “O professor da educação básica proporciona um olhar investigativo sob a escola em que trabalha, o projeto pedagógico e os resultados obtidos”, afirma a diretora de formação de professores da educação básica da Capes.

    Temática– As linhas de pesquisa são traçadas em articulação com o Inep, as secretarias do MEC e a comunidade científica. Em 2012, foram abordados temas como educação infantil, alfabetização e inovação no ensino médio.

    Um dos projetos da Feevale, selecionado para o Obeduc, tratava da ampliação da educação integral. Pelos próximos dois anos, pesquisadores da instituição pretendem analisar, comparativamente, as práticas de educação no campo social e no espaço escolar, investigando experiências de projetos socioeducativos e do programa Mais Educação na cidade de Novo Hamburgo (RS), além de pesquisa qualitativa com educadores e professores que atuam no Programa Mais Educação.

    Paula Filizola

    Veja outros projetos selecionados no Obeduc
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