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  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ser necessário assegurar maior autonomia financeira às universidades. Para ele, deve ser permitida uma maior busca de patrocínios, aproximar as instituições de empresas, dos investimentos, sem cobrar mensalidade dos alunos.

    “Por que uma grande empresa de comunicação, uma empresa que produz algo, não pode ser patrona de uma instituição de ensino? De um campus? De diversos campi?”, questionou, em café da manhã com jornalistas no Ministério da Educação (MEC) nesta terça-feira, 14.

    O ponto é a liberdade para buscar recursos. O ministro usa como exemplo as incubadoras de startups. São estimuladas, aparecem os investidores, e isso pode resultar na criação de grandes empresas. É fomentar o setor produtivo a partir das instituições de ensino.

    Uma das diretrizes da atual gestão do MEC é “mais Brasil, menos Brasília”, no sentido de alocar recursos para estados e municípios fomentarem os ensinos fundamental, médio e técnico. Para o ensino superior, a ideia é melhorar os gastos.

    Em 40 dias à frente do ministério, Weintraub reuniu-se com os 27 secretários estaduais de Educação, cerca de 50 reitores e diversos representantes municipais.

    Abraham Weintraub explica para jornalistas o contingenciamento de verbas às universidades (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Contingenciamento – Abraham Weintraub voltou a observar que não há corte no orçamento para as universidades. Os recursos estão contingenciados. O governo deve seguir as previsões mensais da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, portanto, tem feito esse tipo de ação em diversas pastas.

    O montante depende do rumo da economia. A Lei Orçamentária Anual de 2019, elaborada pela gestão passada, previa crescimento de 2,5% — tem sido abaixo. Com olhos em metas para o país, o governo tem administrado os recursos à espera da aprovação da Nova Previdência no Congresso.

    “O contingenciamento vem de uma receita. É técnica, é lei. No orçamento geral há uma previsão de receita mês a mês. Havia uma previsão de crescimento de 2,5%. Esse crescimento está vindo abaixo nos 3 primeiros meses”, disse Weintraub, que é professor e economista.

    Confira a apresentação

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Universidades públicas e institutos federais de educação, ciência e tecnologia podem receber R$ 19,2 milhões do governo federal, neste segundo semestre, para investir em extensão universitária. O Programa de Extensão Universitária (Proext) recebeu, este ano, 996 propostas de projetos — o triplo do ano passado.


    O prazo para envio de propostas terminou na segunda-feira, 13. Agora, os projetos serão analisados. A relação das instituições selecionadas para receber os recursos será divulgada em 13 de agosto. Estão envolvidos na ação os ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego, da Cultura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


    Cada um dos órgãos é responsável por uma linha temática. Na área da educação, foram recebidos 617 projetos; na da cultura, 186. Para a linha do patrimônio histórico e artístico, 99 projetos foram inscritos; do trabalho e emprego, 89. A maioria dos projetos provém de universidades federais. Para essas, boa parte dos recursos será repassada por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).


    “Quando as ações sociais começam na universidade, o cenário da comunidade local se modifica. Além disso, o profissional formado, que trabalha com extensão, adquire mais consciência crítica e social”, destaca Lucas Ramalho, especialista em políticas públicas e gestão governamental da Secretaria de Educação Superior (Sesu).


    Criado em 2003, o Proext abrange a extensão universitária com ênfase na inclusão social.  O objetivo do programa é apoiar instituições públicas de educação superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas. Em 2010, segundo Ramalho, a intenção é lançar um edital com dez ministérios envolvidos.

    Letícia Tancredi

  • O Ministério da Educação liberou nesta quarta-feira, 15, mais R$ 292,8 milhões para as universidades, hospitais federais e para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Esta é a quarta liberação de recursos feita pela atual gestão do MEC para as universidades e institutos federais.

    Ao assumir, a atual gestão encontrou dívidas de R$ 700 milhões com universidades e institutos federais. Ao longo do último mês, repassou recursos de R$ 1 bilhão, quitando o passivo. “Conseguimos o primeiro passo, que foi quitar os passivos encontrados. Agora é continuar trabalhando para manter as liberações e garantir o funcionamento das universidades, hospitais e institutos federais”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    Entre janeiro e abril deste ano, a média mensal de liberação para universidades e institutos federais foi de R$ 577 milhões. Nessas liberações foram repassados recursos para o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), para o Instituto Benjamin Constant (IBC) e para a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Os repasses mais recentes foram realizados nos dias 18 de maio (R$ 163 milhões), 20 de maio (R$ 48 milhões), 3 de junho (R$ 488,9 milhões) e nesta quarta-feira, 15 (R$ 292,8 milhões). No mesmo período, também ocorreram pequenos repasses esporádicos cuja soma chega a R$ 8 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Confederação Brasileira de Empresas Júniores (Brasil Júnior) lançou nesta quinta-feira, 10, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, a primeira edição do Índice das Universidades Empreendedoras. A proposta é mostrar quais as iniciativas das instituições de ensino superior no Brasil mais incentivam o empreendedorismo, dentro e fora da sala de aula.

    Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, o índice vai criar um dinamismo e uma tendência de que mais instituições se dediquem a estimular o empreendedorismo dentro de suas organizações educacionais. Para ele, durante um longo período as instituições de ensino no país tinham uma visão distante do empreendedorismo e da conexão com os jovens, mas agora é preciso mudar.

    “Para que o Brasil alcance os níveis de desenvolvimento que nós desejamos é necessário expandir, melhorar e qualificar a área educacional, conectando também com setor produtivo com a capacidade empreendedora na nossa população”, defendeu Mendonça Filho.

    “Naturalmente, devemos formar pessoas para o mercado de trabalho, mas devemos sempre explorar a oportunidade para que as pessoas possam também empreender. Criar o seu próprio negócio”, disse ele. “Se as universidades e os institutos federais facilitam esse tipo de movimento, vamos criar cada vez mais uma qualificação dos nossos jovens para o empreendedorismo,” acrescentou o ministro.

    Para a estudante Ana Maria Cypriano, trabalhar com meta, alcançar resultado e gerir melhor o tempo são importantes para se alcançar boa produtividade (Foto: Isabelle Araújo/MEC)A estudante Ana Maria Cypriano, do quinto semestre de relações internacionais na Universidade de Brasília (UnB), também acredita que com as empresas juniores os profissionais chegam mais preparados ao mercado de trabalho. “Na sala de aula lidamos muito com a parte teórica. E na empresa júnior conseguimos colocar em prática todos os conhecimentos. Isso agrega muito para a gente”, garantiu a jovem de 19 anos.

    Atividades sobre gestão, como lidar com cliente, fazer uma reunião, ou uma negociação ou aprender a vender um produto e fazer um planejamento estratégico são exemplos citados por Ana Maria. Ela afirma ainda que a experiência ensina a trabalhar com meta, alcançar resultado e gerir melhor o tempo.

    Empreendedoras– Elaborada por quatro organizações estudantis, Rede Ciências sem Fronteiras (CsF), Associação Brasileira de Estudantes (AIESEC), Brasa (Brazilian Student Association), e a Entrepreneurial Action Us (Enactus), a construção do conceito de Universidade Empreendedora foi desenvolvida por meio de uma pesquisa on-line destinada ao público universitário. Cerca de 4 mil estudantes de todo o país participaram.

    A pesquisa foi elaborada a partir de três questionamentos – O que é uma universidade empreendora? – O que influencia para uma universidade mais empreendedora? – O que pode ser replicado para uma universidade mais empreendedora? Já o índice usou seis eixos para identificar as boas práticas. São eles: cultura empreendedora, atividade de extensão, inovação, infraestrutura, internacionalização e capital financeiro.

    A seleção fez um recorte entre as cem universidades mais renomadas e uma classificação entre as 42 com destaque na avaliação. Em primeiro lugar está a Universidade de São Paulo (USP); em segundo, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); em terceiro, a Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro; em quarto, a Universidade Federal de São Carlos (UFScar); em quinto, a Universidade Federal do Ceará (UFC) e, em sexto, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Acesse o índice na página do Brasil Júnior

    Assessoria de Comunicação Social

  • A proposta de criação de um consórcio de instituições federais de ensino superior foi debatida na segunda-feira, 19, em Brasília, durante encontro de reitores e representantes de universidades mineiras com o ministro da Educação, Fernando Haddad. Também participaram dirigentes da secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O encontro reuniu reitores e representantes das universidades federais de Alfenas, Itajubá, Juiz de Fora, Lavras, São João del-Rei, Ouro Preto e Viçosa. No conjunto, essas instituições têm campi em 17 municípios do sudeste de Minas Gerais e atendem polos de educação a distância em 55 cidades. Elas reúnem 3,5 mil professores, quatro mil técnicos administrativos, 41 mil alunos de graduação e 5,3 mil de pós-graduação.

    Em 260 cursos presenciais, essas instituições oferecem 15,6 mil vagas de ingresso anual, além de 111 cursos de mestrado e 59 de doutorado. As universidades são ainda reconhecidas pela qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação.

    Na graduação, todas contam com índice geral de cursos (IGC) entre 4 e 5. Na pós-graduação, 15 programas têm nível 5; cinco têm nível 6 e dois nível 7, o mais alto.

    A localização geográfica, a qualidade e a complementaridade das ações são indicadores do alto potencial de criação de um consórcio que permitiria, além da integração acadêmica nos campos de ensino, pesquisa e extensão, formas mais eficientes e eficazes para a utilização racional de recursos, parcerias para o desenvolvimento e troca de tecnologias, atuação em áreas estratégicas e, ainda, a discussão de soluções para os problemas sociais da região, do país e do mundo. 

    Na proposta em debate, as instituições manteriam a autonomia, mas formulariam um único plano de desenvolvimento institucional (PDI) em consonância com o PDI de cada instituição.

    Assessoria de Comunicação Social

    Perfil das universidades
  • Norte

     

    Fundação Universidade Federal do Acre

    Fundação Universidade Federal do Amapá

    Universidade Federal do Amazonas

    Universidade Federal do Pará

    Universidade Federal Rural da Amazônia

    Fundação Universidade Federal de Rondônia

    Fundação Universidade Federal de Roraima

    Universidade Federal de Tocantins

     

    Nordeste

     

    Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco

    Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

    Universidade Federal de Alagoas

    Universidade Federal da Bahia

    Universidade Federal do Ceará

     Universidade Federal do Maranhão

    Universidade Federal da Paraíba

    Universidade Federal de Pernambuco

    Universidade Federal Rural de Pernambuco

    Fundação Universidade Federal do Piauí

    Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Fundação Universidade Federal de Sergipe

    Universidade Federal de Campina Grande

    Universidade Federal Rural do Semi-Árido

     

    Centro-Oeste

     

    Universidade Federal da Grande Dourados

    Fundação Universidade de Brasília

    Universidade Federal de Goiás

    Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

    Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

     

    Sudeste

     

    Fundação Universidade Federal do ABC

    Universidade Federal do Espirito Santo

    Universidade Federal Fluminense

    Universidade Federal de Juiz de Fora

    Universidade Federal de Lavras

    Universidade Federal de Minas Gerais

    Fundação Universidade Federal de Ouro Preto

    Fundação Universidade Federal de São Carlos

    Universidade Federal de São Paulo

    Fundação Universidade Federal de Uberlândia

    Fundação Universidade Federal de Viçosa 

    Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

    Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

    Universidade Federal de Itajubá

    Universidade Federal de Alfenas

    Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

    Fundação Universidade Federal de São João Del Rei

     

    Sul

     

    Fundação Universidade Federal do Rio Grande 

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Universidade Federal de Santa Catarina

    Universidade Federal do Paraná

    Fundação Universidade Federal de Pelotas

    Universidade Federal de Santa Maria 

    Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Universidade Federal do Pampa

    Fundação Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre

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