Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Será divulgado na sexta-feira, 23, a lista com os aprovados para a segunda fase da 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que ocorrerá no dia 8 de outubro. Participam da prova discursiva somente 5% dos alunos com melhor classificação na primeira fase, que ocorreu no mês passado. No início de novembro, será publicado o resultado final e os alunos receberão as medalhas em Brasília.

    Cerca de 10,5 milhões de estudantes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e médio estão participando da competição, que mobilizou 31.028 escolas do país, o que representa 52% do total de escolas da rede pública. “A Obmep cria um ambiente mais positivo para o ensino da matemática, que é uma disciplina marcada por muito preconceito. Os alunos já entram na sala de aula achando que não vão aprender. A competição é uma oportunidade para descobrir aptidões e desenvolver o talento na área, com as bolsas para os alunos melhor colocados e o reconhecimento para o trabalho dos professores, que também recebem bolsas para se aperfeiçoar”, afirma Lúcia Lodi, diretora de Políticas do Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    Serão distribuídas 1.110 medalhas nas categorias ouro (300), prata (405) e bronze (405), além de 30 mil certificados de menção honrosa e 2.001 bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os professores dos 100 melhores alunos também serão premiados. Eles ganharão estágio de 15 dias no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). E os municípios com maior número de alunos com medalhas ganharão quadras de esportes, patrocinadas pelo Ministério dos Esportes.

    A olimpíada é uma iniciativa do MEC e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e tem como parceiros executores a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e o Impa. Mais informações sobre a competição na página eletrônica da olimpíada.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Será divulgada na segunda-feira, dia 21, pela internet, a relação dos alunos que receberão o benefício do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Os estudantes selecionados devem procurar o coordenador do Fies na sua universidade. A lista estará afixada também nas instituições de ensino.

    Os beneficiados terão 50% de financiamento das mensalidades, a juros de 9% ao ano. O pagamento será feito pelo aluno depois que se formar, com prazo igual ao do curso, mais 50%. Ou seja, se o estudante levou quatro anos para se formar, terá até seis anos para quitar a dívida. No entanto, a cada trimestre, precisa pagar ao sistema uma taxa de R$ 50,00.

    Criado em 1999, o Fies é dirigido a alunos de universidades particulares que têm dificuldades em pagar os estudos. Pesam na seleção dos beneficiados critérios socioeconômicos, como menor renda bruta total mensal familiar; ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública; não ter curso superior completo; não ter residência própria e ter mais de um membro da família estudando, sem bolsa, em instituições de ensino superior não-gratuitas. Os demais critérios estão descritos na Portaria nº 3.224, publicada no dia 22 de setembro último no Diário Oficial da União.

    Benefício — Mais de 1,8 mil campi, ligados a 1.050 instituições de educação superior, aderiram ao Fies este ano. O fundo já beneficiou 320 mil estudantes de universidades particulares. O maior número de contratos foi registrado 2002 — 62 mil vagas, superadas agora com as 100 mil que estão sendo oferecidas. O programa beneficiará mais de 400 mil estudantes.

    A relação dos beneficiados e das instituições credenciadas estará nas páginas eletrônicas do MEC, ícone Fies — Financiamento Estudantil, e  da Caixa. Para o estudante confirmar se foi selecionado, deve ter o número do CPF e o da inscrição no fundo. A relação dos estudantes inscritos consta das mesmas páginas eletrônicas desde o início do mês.

    Mais informações pelo telefone (61) 0800-6161.

    Repórter: Susan Faria

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga na terça-feira, 13, à tarde, em sua página eletrônica, a lista das instituições selecionadas para o Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa). Os vencedores serão comunicados por meio dos Correios. O resultado deveria ser divulgado esta semana, mas foi prorrogado devido à necessidade de mais tempo para julgar os 42 projetos inscritos.

    O Pró-Defesa objetiva implantar redes de cooperação acadêmica na área de defesa nacional para a produção de pesquisas científicas e tecnológicas e a formação de recursos humanos pós-graduados. Lançado pelo ex-ministro da Educação, Tarso Genro, em julho, o programa contribui para desenvolver e consolidar o pensamento brasileiro na área de defesa.

    Os projetos são selecionados por uma comissão de pesquisadores indicados pela Capes e integrantes da Secretaria de Estudos e Cooperação do Ministério da Defesa. Até o dia 16, as instituições receberão os recursos – até R$ 120 mil para cada – para aplicarem em 2006. No total, receberão até R$ 480 mil, parcelados em quatro anos, que poderão ser aplicados em bolsas de mestrado e doutorado, transporte e diárias para missões de pesquisa e docência, despesas de custeio, compra de equipamentos e materiais permanentes para atender às atividades do projeto.

    O Pró-Defesa é financiado pelos ministérios da Educação e da Defesa. Tem assegurado R$ 3,2 milhões para repassar às instituições selecionadas (no máximo, dez). “Há chance de conseguirmos mais recursos e convênios e, por isso, dentre os projetos inscritos, teremos os selecionados e pré-selecionados. Esses últimos também podem participar do Pró-Defesa”, explicou o diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima.

    Segundo ele, o programa irá permitir a aproximação de pesquisadores com interesse em geopolítica e defesa. “Profissionais de várias áreas entraram no projeto. Engenharia, computação, ciência política, química, direito, ciências agrárias, educação, geografia, sociologia e medicina”, disse.

    Participantes – O Pró-Defesa destina-se a instituições públicas e privadas que possuam, em seus programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pelo MEC, área de concentração ou linhas de pesquisa em defesa nacional. O edital do Pró-Defesa admitiu a participação de instituições militares de altos estudos sem programas de pós-graduação stricto sensu, mas associados com instituições de ensino superior.

    O presidente da Capes, Jorge Guimarães, avalia que nos últimos 40 anos a instituição deu atenção a áreas clássicas – como ciências agrárias, humanas, biológicas, da saúde – e algumas, como é o caso da defesa nacional, não foram muito desenvolvidas. "Os temas da área militar são inúmeros e oferecem oportunidade de pesquisa e de formatação de conhecimentos permitindo o aperfeiçoamento das decisões governamentais", disse.

    No lançamento do Pró-Defesa, o vice-presidente da República, José Alencar, lembrou que o Brasil precisa enfrentar o desafio de tomar decisões relativas à alocação de recursos para assegurar condições de preservação e defesa de seu patrimônio territorial, populacional, econômico, político e cultural. Lembrou também que é pela pesquisa e ensino que encontraremos alternativas. Mais informações pelo telefone (61) 2104-8806.

    Repórter: Susan Faria

  • A lista das instituições de ensino superior que vão participar ainda neste ano do Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) já está à disposição dos interessados no endereço eletrônico da secretaria. O Ministério da Educação aprovou 178 projetos e programas, dos quais 111 são de universidades federais e 67 de universidades estaduais.

    No total foram inscritos 298 programas e projetos. Destes, 214 vieram das universidades federais e 84 das estaduais. O montante de recursos destinados ao Proext em 2005 e 2006 é de R$ 6 milhões, sendo R$ 4,5 milhões para as universidades federais e R$ 1,5 milhões para as estaduais.

    Neste ano, cada universidade receberá até R$ 30 mil para cada projeto aprovado e até R$ 80 mil por programa aprovado, verba que poderá ser utilizada em oito meses, a partir da liberação das parcelas. Os recursos serão liberados assim que as universidades assinarem convênios com o MEC e enviarem seus planos de trabalho ao ministério.

    Apoio – O Proext tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino superior para desenvolverem programas ou projetos de extensão. Também proporciona melhores condições de gestão de suas atividades acadêmicas de extensão, potencializando a qualidade das ações propostas.

    Os programas e projetos aprovados pelo Proext devem trabalhar com educação de jovens e adultos, formação permanente de pessoal para o sistema de educação básica da rede pública e políticas de direitos humanos e desenvolvimento social, por meio de cursos de educação continuada e produção de material pedagógico. Outras informações pelo telefone (61) 2104-8713.

    Repórter: Susan Faria

  • A lista dos candidatos reclassificados no Programa Universidade para Todos (ProUni) será divulgada pelo Ministério da Educação na próxima quinta-feira, 16. A relação se refere às bolsas que não foram preenchidas, ou pela ausência dos pré-selecionados na apresentação de documentos ou pela falta de comprovação de algum dos dados pessoais informados no momento da inscrição. Os candidatos pré-selecionados tinham até o último dia 10 para confirmar estes dados.

    Caso ainda restem bolsas depois da divulgação dos candidatos reclassificados, estas serão preenchidas pelos concorrentes da lista de espera, formada por estudantes com perfil socioeconômico compatível com o exigido pelo ProUni. As instituições de ensino, por sua vez, tinham até a última segunda-feira, 13, para informarem os dados dos alunos contemplados pelo programa no primeiro semestre.

    O ProUni oferece bolsas de estudos a alunos de baixa renda em instituições particulares de ensino superior. Para participar, o estudante deve preencher alguns requisitos: ter freqüentado o ensino médio em escola pública, ou em escola particular com bolsa integral; ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); possuir renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, para bolsa integral, ou renda familiar de até três mínimos por pessoa, para bolsa parcial.

    No primeiro semestre de 2006, foram selecionados 90.538 estudantes para participarem do programa. A previsão é de que sejam ofertadas mais 40 mil vagas na segunda metade do ano. Informações adicionais podem ser obtidas na página eletrônica do ProUni.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) sediará, a partir desta quinta-feira, 7, até sábado, 9, o Encontro Regional da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic), que terá o tema Sentidos dos Lugares: o Local, o Regional, o Nacional, o Internacional, o Planetário. Além da Uerj, participam da organização do encontro a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    A diretoria da Abralic é a organizadora do evento, que terá a participação de professores e pesquisadores de todo o Brasil, da América do Norte, da América Latina e da Europa.

    A Abralic é considerada a maior e mais antiga instituição do gênero na América Latina. Congrega professores e pesquisadores de literatura e cultura de todo o país. “A escolha do tema valoriza o significado que temos no espaço e tempo que ocupamos no dia-a-dia”, disse o coordenador do encontro, professor José Luiz Jobim, da Uerj. Segundo ele, as percepções do local, do global e da cidadania em todo o mundo enriquecem reflexões individuais sobre atitudes e comportamentos. “Nosso comportamento, nas mínimas manifestações, contribui para a emergência de um ambiente com qualidade para possibilitar a melhoria dos níveis de qualidade de vida das populações”, disse Jobim.

    Participarão das mesas-redondas os pesquisadores Ana Pizarro (Universidade de Santiago, Chile), Benjamin Abdalla Júnior (USP), George Yudice (Universidade de Nova Iorque), Gilda Bittencourt (UFRGS), Hans Ulrich Gumbrecht (Stanford University), Laura Padilha (UFF), Luiz Costa Lima (Uerj), Marisa Lajolo (Unicamp), Pablo Rocca (Universidad de la República, Uruguai), Pierre Rivas (Universitade de Paris), Regina Zilberman (PUC-RS), Reinaldo Martiniano Marques (UFMG) e Renato Cordeiro Gomes (PUC-RJ), dentre outros.

    O encontro é preparatório do 10º Congresso Nacional da Abralic, a ser realizado em 2006. As sessões serão realizadas das 8h às 18h, no Instituto de Letras da UERJ, no Rio de Janeiro.

    Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2587-7313 e na página eletrônica.

    Repórter: José Leitão

  • É de Pombal, na Paraíba, o poeta cordelista mais procurado pelos leitores do Portal Domínio Público do Governo Federal. Leandro Gomes de Barros, considerado pai da literatura de cordel no país, tem no portal 18 obras que somam 44.232 acessos, o campeão entre os seis autores com textos disponíveis na página. E a obra campeã de Leandro é A Filha do Pescador, com 8.077 acessos.

    Embora tenha vivido apenas 55 anos, Leandro Gomes de Barros tem uma obra vasta que se manifesta em poemas heróicos, novelescos, satíricos que abordam temas sobre o cangaço, a seca, o sofrimento, a mulher, os mundos mágicos do dragão, da lua, das fadas. O poeta nasceu em Pombal (PB) em 1865 e morreu em Recife (PE) em 1918. Entre os poemas dele mais procurados no portal estão Uma Viagem ao Céu, O Valor da Mulher e a Mulher Roubada.

    Mas o cordelista Guaipuan Vieira, de Teresina (PI), que tem hoje 56 anos, também é muito procurado. Dele estão disponíveis no portal quatro obras, com destaque para A Chegada de Lampião no Céu, com 7.104 acessos e A Terrível História da Perna Cabeluda, com 3.282.

    Os outros poetas de cordel presentes no portal são João Melquíades Ferreira da Silva, que viveu entre 1869 e 1933 na Paraíba e foi um dos combatentes da Guerra de Canudos; Silvino Piruá de Lima, que nasceu em 1848 em Patos (PE) e morreu em Bezerros (PE) em 1923.Segundo a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Silvino foi, junto com Leandro Gomes de Barros, criador da literatura de folhetos que se conhece hoje e que é vendida principalmente em feiras. Estão na página também obras de Francisco das Chagas Batista e José Bernardo da Silva.

    Biblioteca digital desenvolvida em software livre, o Portal Domínio Público dispõe de arquivos de imagem, som, texto e vídeo e um caminho para pesquisa que pode ser feita pelo conteúdo, nome do autor, além de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de pessoal de Nível Superior (Capes).

    Ionice Lorenzoni

    Leia mais...
    O Guarani pode ser lido no portal
    Histórias do Boca do Inferno
    Acesso gratuito à história indígena
    Portal oferece obra de Fernando Pessoa

  • Os alunos da educação básica das escolas públicas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) começam em 2006 a estudar a literatura e conhecer os principais escritores dos oito países do grupo. O objetivo é fortalecer os laços culturais, promover o intercâmbio e a integração a partir da leitura.

    Criada em Lisboa, Portugal, em 1986, a CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e, desde 2002, também pelo Timor Leste. A comunidade tem hoje mais de 200 milhões de pessoas, sendo o Brasil o maior país em área e população.

    Livro – A decisão sobre quais escritores e obras vão circular nas escolas será tomada pela Comissão Executiva de Educação da CPLP, entre os dias 25 e 27 deste mês, em Fortaleza (CE). Neste encontro estarão presentes os responsáveis pelo setor de educação de cada país e também um escritor. De acordo com o secretário executivo adjunto do Ministério da Educação, Ronaldo Teixeira da Silva, que preside a comissão, cada país vai apresentar a relação de livros que gostaria de ver divulgados na comunidade e selecionar as obras.

    A sugestão do Brasil, responsável na CPLP pelo tema literatura, é que, no início, seja distribuído um livro com amostra das obras de autores dos oito países. Entre os autores brasileiros que deverão integrar o livro didático estão Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Olavo Bilac e Machado de Assis.

    Integração – A Comissão Executiva de Educação foi criada em 2004 durante a reunião anual dos ministros da Educação da CPLP. O MEC foi eleito para presidi-la no período 2004/2005. No mesmo ano, em Lisboa, a comissão decidiu trabalhar a integração a partir de alguns temas: o Brasil ficou encarregado de coordenar a parte de literatura; Portugal, as áreas de história, ensino técnico e superior; e Moçambique, os setores de estatísticas e de pesquisas educacionais.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O Brasil e os demais países de língua portuguesa pretendem estabelecer políticas de formação e difusão da literatura e do idioma. Essa política prevê a formação de professores de português, a elaboração e a avaliação de materiais didáticos sobre o ensino de literatura e o intercâmbio de experiências pedagógicas. Tudo isso será discutido nos dias 11, 12 e 13 de dezembro, no Rio de Janeiro, durante o Seminário Internacional de Literatura.

    Participarão do evento escritores, professores de literatura e de língua portuguesa, dirigentes de institutos do Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Será uma oportunidade para refletir, trocar experiências e informações e definir ações que valorizem a literatura e o idioma.

    Pesquisas — Durante o seminário, serão identificadas e difundidas pesquisas nas áreas de literatura e língua portuguesa e acertados mecanismos para que as universidades ampliem a oferta de cursos de português para estrangeiros. Serão discutidas, também, as formas para viabilizar o acordo ortográfico entre os países lusófonos e a possibilidade de apoio a estudantes de graduação e pós-graduação, professores, pesquisadores, gestores e autores que fazem cursos e pesquisas fora do país de origem.

    Susan Faria

  • Enfim o conto, a novela, a poesia, a crônica vão fazer parte da rotina de milhares de jovens e adultos que participam do programa Brasil Alfabetizado em todo o País. Para eles, 2007 começa com o desafio de desvendar a beleza, a surpresa, o mistério que está dentro de dez livros que começam circular pelas salas de aulas.

    O Ministério da Educação lança, no dia 5 de dezembro, a coleção Literatura para Todos, na abertura do seminário Diferentes Diferenças, na Academia de Tênis, em Brasília. Os livros, dirigidos aos que estão aprendendo a ler e a escrever, vão para as salas de alfabetização no início do próximo ano.

    A primeira edição de Literatura para Todos terá 1,1 milhão de exemplares, sendo 110 mil a tiragem de cada obra. Acompanha a coleção um manual para os alfabetizadores, com textos curtos, informando sobre a importância da leitura, para que serve, o papel do alfabetizador, abordagem sobre os sete gêneros literários constantes na coleção, resenha de cada livro e depoimentos de três escritores sobre como eles aprenderam a ler.

    “É um projeto inovador e inaugural”, diz o coordenador técnico do concurso e coordenador-geral da alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Tancredo Maia. Ele explica: inovador porque oferece aos jovens e adultos obras de qualidade escritas especialmente para eles. Inaugural, porque amplia a inclusão do saber para um público que hoje está fora das perspectivas do mercado editorial.

    Tancredo Maia destaca a qualidade dos livros selecionados entre 2.100 obras inscritas no 1º Concurso Literatura para Todos, em 2005. Entre os dez premiados, e que estão nesta coleção, encontra-se Domingos Pellegrini, escritor, jornalista e publicitário com cerca de 40 livros publicados e ganhador do prêmio Jabuti, um dos mais importantes da literatura nacional. Pellegrini está na coleção ao lado de jovens escritores, selecionados pela sua qualidade, explica o coordenador.

    O Ministério da Educação vai distribuir a coleção de duas formas. Cada alfabetizador receberá uma ou duas coleções, dependendo do número de alunos que tenha na sala de aula. Se tiver, por exemplo, 20 a 25 alunos, receberá duas coleções. Será função do educador fazer circular os livros entre os alunos, de forma que todos possam ler todas as obras.

    Os objetivos desta ação escolar, diz Tancredo Maia, são despertar nos alunos o gosto, o hábito e o prazer pela leitura, levá-los a conhecer os gêneros literários, fixar conhecimentos, ampliar a cultura.

    A outra modalidade de distribuição será por meio dos carteiros. O MEC discute um acordo com os Correios, onde cada carteiro terá uma coleção e fará as vezes de agente de leitura na sua área de distribuição de correspondência. Neste caso, o carteiro receberá o cadastro dos alunos que participaram do programa Brasil Alfabetizado nos anos de 2004 e 2005, na sua área de trabalho, e fará circular entre eles os livros, de forma que todos possam ter acesso a todas as obras.

    Coleção – O 1º Concurso Literatura para Todos selecionou e premiou dez obras, de sete gêneros literários, que hoje fazem parte da coleção. Estas são as obras: Família composta (peça de teatro), de Domingos Pellegrini (PR); Madalena (novela), de Cristiane Dantas Costa (RJ); Cabelos molhados (conto), de Luís Pimentel (RJ); Cobras em compota (conto), de Ana Cristina Araújo Ayer de Oliveira/Índigo (SP); Quando o gosto pela leitura (crônica), de Paulo César Dias Rodrigues (RS); Léo, o pardo (biografia), de Rinaldo Santos Teixeira (SP); Batata cozida, mingau de cará (tradição oral), de Eloí Elizabete Bocheco (SC); Caravela (redescobrimento) (poesia), de Gabriel Bicalho (MG); Entre as junturas dos ossos (poesia), de Vera Lúcia de Oliveira; e Abraão e as frutas (poesia), de Luciana de Mendonça (RJ).

    Ionice Lorenzoni

     

  • A coleção Literatura para Todos, formada por dez títulos que vão da crônica à poesia, entre outros gêneros, será distribuída para 4.690 bibliotecas que integram o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, controlado pela Biblioteca Nacional. Cada biblioteca receberá duas coleções. Ao todo, o Ministério da Educação entregará cerca de 9.300 volumes. A distribuição será feita por via postal a partir do dia 15 de janeiro.

    “A ação faz parte da política de levar literatura de qualidade para todos, inclusive aos usuários das bibliotecas públicas”, explica o  coordenador-geral de Alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Tancredo Maia Filho.

    Segundo Tancredo, os livros são direcionados para quem está  aprendendo a ler e escrever, especialmente jovens com mais de 15 anos e adultos recém-alfabetizados. A coleção abrange sete gêneros literários: teatro, novela, conto, crônica, biografia, tradição oral e poesia.

    Títulos — Os títulos que compõem a coleção Literatura para Todos são Família composta (peça de teatro), de Domingos Pellegrini (PR);  Madalena (novela), de Cristiane Dantas Costa (RJ); Cabelos molhados (conto), de Luís Pimentel (RJ); Cobras em compota (conto), de Ana Cristina Araújo Ayer de Oliveira/Índigo (SP); Quando o gosto pela leitura (crônica), de Paulo César Dias Rodrigues (RS); Léo, o pardo (biografia), de Rinaldo Santos Teixeira (SP); Batata cozida, mingau de cará (tradição oral), de Eloí Elizabete Bocheco (SC); Caravela (redescobrimento) (poesia), de Gabriel Bicalho (MG); Entre as junturas dos ossos (poesia), de Vera Lúcia de Oliveira; Abraão e as frutas (poesia), de Luciana de Mendonça (RJ).

    Cristiano Bastos

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o resultado parcial do primeiro concurso Literatura para Todos. Foram selecionadas para publicação oito obras inéditas. Cada autor receberá R$ 10 mil. O resultado ainda é provisório, já que foi aberto prazo de dez dias para possíveis recursos.

    O concurso foi criado para estimular a produção de livros específicos para jovens e adultos em processo de alfabetização. O número de trabalhos inscritos chegou a 3.387, mas concorreram apenas as 2.095 obras que atenderam as especificações do edital.

    “A participação foi excelente, com mais de três mil obras apresentadas, de todos os gêneros, com representantes de todos os estados, o que demonstrou o interesse dos escritores pelo concurso“, disse Tancredo Maia Filho, coordenador-geral de alfabetização da Secad. “Eles perceberam a importância de produzir literatura para novos leitores.”

    Os concorrentes inscreveram, entre dezembro do ano passado e março último, obras de gêneros literários como conto, novela, crônica, poesia, biografia, relato de viagem, ensaio, reportagem, textos de tradição oral, peça teatral, roteiro de cinema ou vídeo, quadrinhos ou textos com linguagem das tecnologias de informação e comunicação, como e-mails e blogs. Foi escolhida uma obra por modalidade.

    O conjunto será publicado e distribuído nas turmas do programa Brasil Alfabetizado, com tiragem inicial de 300 mil exemplares. A solenidade de premiação, que deve contar com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está prevista para o início de junho.

    A relação das obras premiadas e das menções honrosas está na página eletrônica do concurso.

    Raquel Maranhão Sá

  • As inscrições do concurso Literatura para Todos terminam nesta quinta-feira, 16. Até a véspera, o MEC já tinha registrado a inscrição de mais de 600 obras, superando a expectativa, que era de 500 ao todo. Serão selecionados livros de oito gêneros literários que receberão um prêmio de R$ 10 mil cada. A tiragem inicial será de 300 mil exemplares.

    Lançado pelo Ministério da Educação (MEC), o concurso é inovador para os escritores brasileiros, profissionais ou amadores, por criar um segmento específico, voltado a jovens e adultos em processo de alfabetização ou recém-alfabetizados. Com a distribuição dos livros, o objetivo é desenvolver o gosto deste público pela leitura e incentivá-lo a continuar os estudos em classes de educação de jovens e adultos (EJA).

     “Não há nada do gênero para esse segmento. A produção editorial brasileira ficou exclusivamente voltada para o leitor, aquele que já sabe ler, ou o neoleitor infantil”, explica o professor Tancredo Maia, coordenador-geral de Alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    As categorias são: conto ou novela, crônica, poesia, biografia ou relato de viagem, ensaio ou reportagem, textos da tradição oral, esquetes, scripts, peças teatrais, roteiros de vídeo ou cinema, quadrinhos e texto utilizando linguagem das tecnologias de informação e comunicação (e-mail, blog, comunidades virtuais, grupos de discussão etc).

    Para concorrer, a obra deverá ser inédita. O edital recomenda que os autores priorizem a leveza e a invenção poética, diferente dos textos didáticos utilizados em sala de aula. Entre 17 de março e 5 de abril, uma comissão de nove especialistas e escritores vai avaliar os livros e selecionar os oito melhores. A relação dos vencedores será divulgada em 5 de maio.

    Os interessados devem levar suas obras pessoalmente ao MEC ou enviá-las pelos Correios: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Coordenação-geral de Alfabetização – Esplanada dos Ministérios, Bloco L, 6º andar, CEP 70047-900, Brasília (DF).

    Reporteres: Ionice Lorenzoni e Sonia Jacinto

  • ejaOs interessados em participar da segunda edição do concurso Literatura para Todos já podem inscrever seus trabalhos. A iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) pretende estimular a produção literária de autores que escrevem para jovens e adultos em processo de alfabetização. O concurso vai premiar nove escritores, com R$ 10 mil cada um, e elaborar uma publicação com os trabalhos vencedores. A obra será distribuída nas escolas e bibliotecas públicas.

    Os candidatos podem competir nas categorias prosa (conto, novela ou crônica), poesia, biografia e texto de tradição oral (em prosa ou em verso).  Em cada uma delas serão premiados dois autores.

    A novidade da competição este ano é a premiação de um escritor africano natural de um dos países de língua portuguesa  — Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. O autor africano ganhará o mesmo prêmio de R$ 10 mil, independentemente da categoria literária do texto. Os títulos vencedores estarão disponíveis também no portal Domínio Público, do Ministério da Educação.

    As obras devem ser enviadas até 21 de novembro à Secad — Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 710, CEP 70047-900, Brasília, DF. Segundo os organizadores do concurso, o prazo estabelecido no edital foi definido para que os autores tenham tempo de produzir seus trabalhos, os quais serão avaliados por uma comissão julgadora formada pelo titular da Secad, André Lázaro, e por professores com experiência em educação de jovens e adultos. A divulgação dos resultados e a premiação estão previstas para março do próximo ano.

    Em 2006, concorreram 2.095 obras na primeira edição do Literatura para Todos.

    Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800 616161.

    Flavia Nery

  • Escritores brasileiros poderão concorrer a prêmios com obras direcionadas aos jovens e adultos do Brasil Alfabetizado. (Júlio César Paes)Escritores brasileiros têm um desafio em 2007: escrever para jovens e adultos que estão aprendendo a ler e a escrever em salas de aula em todo o país. Os novos leitores são pessoas com mais de 15 anos que participam de ações do Ministério da Educação dentro do programa Brasil Alfabetizado. As obras literárias são para um público que não é criança, mas também não é leitor experimentado.

    A segunda edição do concurso Literatura para Todos vai distribuir R$ 90 mil para oito escritores brasileiros e para um escritor de país africano de língua portuguesa — Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Cada autor selecionado receberá um prêmio de R$ 10 mil e terá sua obra reproduzida pelo Ministério da Educação e distribuída a milhares de jovens e adultos que iniciaram a alfabetização no período 2006-2007. As inscrições estão abertas até 21 de novembro.

    Com mínimo de 30 e máximo de 40 páginas, as obras devem ser inéditas e específicas para neoleitores jovens e adultos. Podem concorrer textos nas modalidades: prosa (conto, novela ou crônica), poesia, biografia, textos da tradição oral (em prosa ou em verso). Serão selecionadas duas obras de autores brasileiros para cada modalidade e uma obra de autor africano, esta em qualquer modalidade definida no edital.

    Os textos devem considerar o público-alvo do concurso: jovens e adultos em processo de alfabetização ou recém-alfabetizados. Para esses novos leitores, o MEC quer oferecer livros com narrativa atraente e que não se confundam com tarefas escolares; textos que façam uma leitura do mundo, que favoreçam o envolvimento afetivo do leitor e que possibilitem a comunicação, compreensão, entendimento e crítica. Entre os critérios de análise, o edital destaca a linguagem expressiva que estimule a imaginação e a reflexão; e narrativas que contribuam para a construção da consciência individual, social e ética.

    Em 2006, o concurso recebeu 2.095 obras das quais selecionou estas oito: Cobras em compota (Conto); Entre as junturas dos ossos (poesia); Família composta (peça de teatro); Léo, o pardo (biografia); Madalena (novela); Tubarão com faca nas costas (crônica); Caravela (poesia); Batata cozida, mingau de cará (tradição oral). Receberam menção honrosa: Cabelos molhados (conto); Abraão e as frutas (poesia).

    A inscrição em 2007 será feita com o envio da obra literária em seis vias, formato A4, pseudônimo para: 2º Concurso Literatura para Todos – Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 710, CEP 70047-900 – Brasília (DF). Informações no Edital nº 2/2007/Secad/MEC ou pelo correioeletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Ionice Lorenzoni

  • A Diretoria de Políticas de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) avisa que a divulgação do resultado do 2º Concurso Literatura para Todos, prevista para 20 de março de 2008, segundo o edital publicado no Diário Oficial da União do dia 26 de junho de 2007, teve sua data adiada por motivo de ordem técnica. A diretoria esclarece que todo o processo relativo à segunda edição do concurso está em andamento. A data de divulgação dos vencedores será retificada em edital e informada em breve.

    Assessoria de Imprensa da Secad

  • Acervo literário para mais de 700 mil alunos com necessidades educacionais especiais (Foto: João Bittar)Mais de 700 mil alunos com necessidades educacionais especiais — com deficiência ou superdotação — terão acesso a acervos literários no segundo semestre deste ano. Cada uma das 54.412 escolas públicas com matrículas em classes comuns do ensino regular público  e escolas especializadas sem fins lucrativos receberá obras de literatura distribuídas pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola – Educação Especial (PNBE/Esp). São três coleções com até 60 títulos para escolas com matrículas na educação infantil, ensinos fundamental e médio.

    Além de qualificar os acervos das bibliotecas escolares para uso dos estudantes, o PNBE/Esp também vai apoiar com obras de orientação pedagógica os 54.625 professores que trabalham nessas escolas. De acordo com a diretora de políticas da educação especial da Secretaria de Educação Especial, Cláudia Griboski, os livros de orientação serão instrumentos de leitura, informação, pesquisa e reunião pedagógica dos docentes. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer as políticas de inclusão e contribuir para melhorar a qualidade do ensino.

    Para executar o programa, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) está recebendo inscrição de obras de orientação pedagógica e de literatura até 17 de março. Os autores podem inscrever de livro digital em Língua Brasileira de Sinais (Libras) a livro em braille, em áudio, impresso, em CD, de forma a atender todos os tipos de necessidades especiais. O edital descreve as peculiaridades das obras e o tamanho dos acervos a serem selecionados: até 60 livros para a educação infantil e a mesma quantidade para os ensinos fundamental e médio. Segundo Cláudia Griboski, as escolas que aparecem no censo escolar com matrículas de alunos com necessidades especiais receberão os três acervos.

    No formato de coleção, esta é a primeira iniciativa do Ministério da Educação, mas desde 2005 são enviados às escolas livros para uso de professores e alunos. Em 2005 e 2006, as escolas com matrículas de alunos surdos receberam uma coleção com dez títulos de literatura digital em Libras; e as com matrículas de cegos, títulos paradidáticos em braille.

    Atribuições — No edital, o FNDE tem entre suas atribuições receber a pré-inscrição das obras, adquiri-las e enviá-las às escolas. Caberá à comissão de avaliação e seleção da Secretaria de Educação Especial fazer a avaliação pedagógica e a seleção dos livros a serem adquiridos pelo MEC. A previsão é que as coleções cheguem às escolas entre agosto e outubro deste ano.

    Dados do Censo Escolar de 2006 indicam que estão matriculados na educação básica 700.624 estudantes da educação especial, atendidos em 54.412 escolas públicas ou especializadas sem fins lucrativos. Por nível de ensino, o censo escolar aponta 466.155 matrículas na educação infantil e no ensino fundamental; 14.150 no ensino médio; 48.911 na educação profissional; e 58.420 na educação de jovens e adultos.

    Ionice Lorenzoni

  • Centenas de jovens e adultos que participam do programa Brasil Alfabetizado em todo o País terão a oportunidade, em 2007, de experimentar o gosto da literatura. Especialmente para eles, o Ministério da Educação lançou esta semana a coleção Literatura para Todos, composta de dez livros de sete gêneros literários.

    As obras, selecionadas entre 2.100 inscritas em concurso nacional, pretendem iniciar jovens e adultos em processo de alfabetização ou recém- alfabetizados no mundo do teatro, poesia, crônica, novela, teatro, biografia, conto e da tradição oral. A coleção vai para as salas de alfabetização no início do próximo ano, e será papel do professor alfabetizador incentivar a leitura das obras, num sistema de rodízio, para que todos tenham acesso a cada um dos livros. A primeira edição será de 1,1 milhão de exemplares, 110 mil para cada obra.

    ReproduçãoCobras em compota (conto) − Introduz o leitor no mundo das travessuras infantis, onde convivem medo, pesadelo, visões religiosas, conversas imaginárias, fantasias e relações interpessoais. São histórias que nos parecem familiares, inspiradas nas memórias da autora Ana Cristina Araújo Ayer de Oliveira, de São Paulo.

    ReproduçãoEntre as junturas dos ossos (poesia) − É uma viagem pela memória, onde estão presentes os cheiros, sabores, gemidos, falas, rangidos que, às vezes, parecem bicho, outras, uma pessoa ferida. Segundo a autora, Vera Lúcia de Oliveira, a obra é um convite para mergulhar no que há de mais íntimo e intrínseco em cada um.

    ReproduçãoFamília composta (peça de teatro) − O autor Domingos Pellegrini promove, de forma bem-humorada, uma reflexão sobre as mudanças rápidas da sociedade e como isso atinge a vida de cada um. Mistura de comédia de costumes com teatro de vanguarda, o texto leva o leitor a rir de suas próprias atitudes, se olhar de forma crítica e a repensar a vida.

    ReproduçãoLéo, o pardo (biografia) − Nesta autobiografia, o escritor mineiro Rinaldo Santos Teixeira faz uma homenagem às pessoas que o ajudaram na sua trajetória de vida. São lembranças, idas, voltas, sucessos e frustrações, que aproximam o leitor dos esforços do autor para vencer profissionalmente; portanto, uma história que tem um pouco de cada um e de todos.

    ReproduçãoMadalena (novela) − É a história de uma jovem sonhadora do interior baiano, que desafiou convenções e pagou um alto preço para viver do jeito que quis. A novela começa em 1935, atravessa várias fases da vida da protagonista, sob o olhar das pessoas mais importantes para ela, como o pai, a mãe, o irmão, o marido e o filho. A novela é da roteirista de televisão do Rio de Janeiro, Cristiane Dantas.

    ReproduçãoTubarão com faca nas costas (crônica) − Reúne textos baseados em vivências do autor e de seus amigos, mas o livro, que é uma das paixões do autor, é o tema mais freqüente. São histórias e travessuras com as quais jovens e adultos vão se identificar e se deliciar pelas surpresas. A obra do gaúcho Cezar Dias foi elogiada pelo escritor da Academia Brasileira de Letras Moacyr Scliar.

    ReproduçãoCaravela (redescobrimentos) poesia − Texto claro, fácil de ler, mas densamente poético, a obra do mineiro Gabriel Bicalho proporciona prazerosas explorações sonora e visual. Os temas instigantes que remontam às viagens pelos mares do mundo prendem o leitor, que só vai parar no último verso.

    ReproduçãoBatata cozida, mingau de cará (tradição oral) – Resultado da experiência com repertório oral da autora catarinense Eloí Elizabete Bocheco, Batata Cozida aborda temas do folclore nacional que estão nos mitos, causos, provérbios, quadrinhas, cantos de trabalho, brincadeiras de roda.

    ReproduçãoCabelos molhados (conto) − Histórias curtas, intensas, intrigantes, de gente comum, que poderiam acontecer em qualquer lugar e com qualquer pessoa. A leitura proporciona uma viagem pelos mundos do humor, drama, suspense, aventura e ação. Os contos deste livro são de Luís Pimentel, baiano de Feira de Santana.

    ReproduçãoAbraão e as frutas (poesia) − Narra a experiência do personagem Abraão com 13 frutas e a paixão e o prazer com que se delicia com cada uma delas. A poesia feita com o material da mesa brasileira instiga a exploração do gosto, textura e cheiro de goiaba, caju, laranja, melancia. A obra é de Luciana de Mendonça, do Rio de Janeiro, que começou escrever versos aos nove anos de idade.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação, em parceria com a Comissão Interministerial dos Recursos do Mar (CIRM), lança no próximo dia 8, no Rio de Janeiro, o livro O Mar no Espaço Geográfico Brasileiro. O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas Fernandes, estarão presentes.

    A publicação é dirigida a professores de geografia da 5ª à 8ª série do ensino fundamental e do ensino médio de todo o país. Pretende contribuir para a inserção das temáticas relativas à mentalidade marítima nos projetos pedagógicos e currículos da rede pública. “A parceria entre MEC, Marinha e instituições da Comissão Interministerial dos Recursos do Mar possibilitou a produção do livro e sua inserção na Coleção Explorando o Ensino”, diz o técnico Alípio Dias dos Santos.

    Vida marinha – “O livro O Mar no Espaço Geográfico Brasileiro apoiará os professores. A Coleção Explorando o Ensino já publicou três volumes de matemática, dois de química, um de física, um de biologia e, agora, este volume tratando da mentalidade marítima”, informou Dias. “A tiragem é de 177 mil exemplares que serão distribuídos às secretarias estaduais e municipais de educação. Serão encaminhados quatro exemplares para cada uma das 42,5 mil escolas com turmas de alunos nas séries de 5ª a 8ª do ensino fundamental e turmas de ensino médio”, disse Dias.

    A distribuição será agilizada e os professores deverão utilizar o material no início do primeiro semestre de 2006. “O material será de grande utilidade para difundir e valorizar a mentalidade marítima em nosso meio estudantil. Somos um país marinho. O mar representa um valioso patrimônio brasileiro que precisamos aprender a respeitar e usar com atenção. Vamos colocar, também, a publicação na página eletrônica do MEC e nos espaços virtuais da educação fundamental e média”, concluiu Dias.

    A cerimônia será realizada às 14h, no Auditório Greenhalgh, na Escola Naval: Ilha de Villegagnon, Avenida Sílvio de Noronha s/n, Centro, Rio de Janeiro (RJ).

    Repórter: José Leitão

  • A inclusão da história da África e dos afro-descendentes no currículo do ensino médio será debatida na Conferência Nacional de Educação Básica, nesta quarta-feira, 16, em Brasília, quando será lançado um livro sobre o tema – A Lei 10. 639 na Educação Profissional, de Elias Vieira de Oliveira e Antonia Elisabeth Nunes. A obra resulta de uma série de oficinas promovidas, em 2007, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) com representantes da rede de escolas de formação de trabalhadores.

    Na conferência, especialistas e educadores de todo o país estão discutindo alternativas para melhorar o ensino e promover o efetivo aprendizado para as crianças brasileiras. O tema central do evento é “a construção de um sistema nacional articulado de educação”.

    A Lei 10.639 trata da obrigatoriedade da inclusão das histórias da África e afro-brasileira, além das relações étnico-raciais nos currículos de ensino médio. Esses temas serão incluídos de maneira transversal nas disciplinas de artes, sócio-históricas e de português e literatura. A lei, promulgada em 2003, responde a demandas históricas dos movimentos sociais.

    Os autores, técnicos da Setec, participarão do debate sobre educação e afro-descendência, previsto para iniciar às 15h, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães. Segundo Elias Oliveira, a intenção é levar a discussão a respeito do tema para dentro das salas de aula, de forma a diminuir o preconceito e mudar a abordagem dos currículos, hoje muito centrados na história do velho mundo. “É necessário mostrar a luz que vem da África”, diz Oliveira.

    Ana Júlia Silva de Souza

Fim do conteúdo da página