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  •  O MEC publicou, no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 2, o resultado final do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2018. Ao todo, 97 coleções foram aprovadas por professores, coordenadores pedagógicos e diretores de escolas públicas de todo o país.

    As escolas terão duas semanas para avaliar o material aprovado nas diferentes disciplinas e escolher as coleções que mais se adaptam ao seu contexto. “Voltado ao ensino médio, o PNLD 2018 avaliou 166 coleções de 12 componentes curriculares diferentes”, informa a coordenadora-feral de Materiais Didáticos da Secretaria de Educação Básica (SEB), Tassiana Cunha Carvalho. “As obras serão disponibilizadas para consulta e para a escolha das escolas a partir do próximo dia 21. ”

    A avaliação foi feita por meio de uma parceria entre o MEC e 11 universidades. Com exceção de uma instituição, que ficou responsável por dois componentes, as demais avaliaram, uma disciplina cada. Este ano, foram aprovadas 58% das coleções. Das 72 obras reprovadas, 22 foram objeto de recursos e três tiveram seus resultados revertidos.

    A distribuição dos livros se dará em conjunto pelo MEC, as editoras das obras e os Correios. Segundo Tassiana Carvalho, o material vai chegar às escolas no começo do ano letivo de 2018, devendo as obras escolhidas serem distribuídas entre janeiro e fevereiro.

    Acesso – O material selecionado estará disponível no Guia Digital PNLD 2018 e nos portais do MEC e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em 2018, os professores e diretores terão acesso ao conteúdo de todas as obras aprovadas por meio desse guia. Diretores e secretarias de educação de todo o país receberão uma chave de acesso para cada escola e, durante o período de escolha, os envolvidos poderão analisar, na íntegra, o conteúdo da obra. “A medida democratiza o acesso às opções disponíveis e qualifica o processo de escolha a partir do contato com o livro”, avalia Tassiana Cunha Carvalho.

    Programa – O PNLD distribui, em todas as escolas públicas da educação básica, livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários para uso do professor e do aluno em sala de aula. A cada ano, o programa atende a uma parte da educação básica: educação infantil, anos iniciais e anos finais do ensino fundamental e ensino médio. A cada três ou quatro anos, governo federal repõe as obras faltantes nas escolas, renovando todo o conjunto dos livros, de forma a atualizar os conteúdos.

    A partir de 2019, os livros dos anos iniciais serão consumíveis, ou seja, todos os volumes do primeiro ao quinto ano passarão a ser do aluno, que não precisa devolvê-los no fim do ano letivo. A mudança permitirá a melhora do processo de avaliação durante a execução do programa.

    Projetos – Outro avanço é que os professores da educação infantil e de educação física passarão a compor o PNLD, recebendo livros pela primeira vez. Também serão criados livros de projetos integradores para auxiliar os professores e alunos a trabalharem os componentes curriculares de forma integrada.

    Além de prover as escolas públicas com livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários para as escolas públicas de educação básica das redes de ensino federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal, o novo PNLD também distribuirá softwares e jogos educacionais, bem como outros materiais de apoio à prática pedagógica.

    De 2019 em diante, o programa será executado em ciclos de quatro anos e não mais de três. Com isso, do ponto de vista orçamentário, a escala da compra por um período maior oferece mais economia. A reposição para um ciclo maior está sendo estudada pelo MEC junto ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

    Mais informações estão disponíveis no portal do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • PROGRAMA BPC NA ESCOLA

    O programa é uma ação interministerial que envolve os ministérios da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, em parceria com municípios, estados e com o Distrito Federal, que tem por objetivo realizar o acompanhamento e monitoramento do acesso e da permanência na escola das pessoas com deficiência, beneficiárias do BPC, até 18 anos, por meio da articulação das políticas de educação, saúde, assistência social e direitos humanos.

    A intenção é criar condições para o desenvolvimento da autonomia, participação social e emancipação da pessoa com deficiência. O beneficiário deve ter garantida a sua matrícula na escola da sua comunidade. É importante que os pais saibam que a matrícula é um direito do seu filho e uma obrigação do sistema de ensino.

    O BPC na Escola realiza anualmente o pareamento de dados entre o Censo Escolar Inep/MEC e o Banco do BPC/MDS, a fim de identificar os índices de inclusão e exclusão escolar dos beneficiários do BPC.

    Em 2008, foi identificado que 71% dos beneficiários do BPC, com deficiência na faixa etária de zero a 18 anos, estão excluídos da escola e que somente 29% destes beneficiários estão na escola.

    Além do pareamento de dados, o BPC na Escola realiza a formação de grupos gestores estaduais para que sejam multiplicadores e estejam aptos a formar outros gestores nos municípios que aderiram ao programa. A formação aborda temas sobre educação inclusiva, acessibilidade e direitos das pessoas com deficiência.  Desde o final de 2008, os municípios que aderiram ao programa estão realizando pesquisa domiciliar para a identificação das barreiras que impedem o acesso e a permanência na escola dos alunos com deficiência, beneficiários do BPC.

    Atualmente, o programa está em funcionamento em todos os estados e no Distrito Federal e em 2.623 municípios – 47% do total –, abrangendo 68% dos beneficiários nessa faixa etária.

    Documento Orientador BPC
  • 20/3/2009 - O encontro de instituições de ensino superior integrantes da Universidade Aberta do Brasil (UAB), para discutir um programa nacional de formação de gestores para a administração pública, termina nesta sexta-feira, 20, em Maceió (AL). A proposta é oferecer um curso de graduação em administração pública e três cursos de especialização, em gestão pública, gestão pública municipal e gestão pública da saúde.

    A implantação do programa, que vem sendo articulado há mais de seis meses, está sendo debatida no Fórum do Curso-Piloto de Administração a Distância, do MEC e Banco do Brasil, que teve início na quarta-feira, 18. O curso-piloto, oferecido por uma rede de 24 instituições públicas, entre universidades federais e estaduais, utiliza pólos em todo o território nacional para encontros presenciais.

    De acordo com o diretor de educação a distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Celso Costa, os cursos foram concebidos no fórum. “A UAB estimula, articula e coloca os atores em contato. Os cursos serão também fomentados e avaliados pela UAB. Cobraremos resultados. Em síntese, a UAB é responsável pela macrogestão desse programa de administração pública.”

    Os cursos do programa de administração pública serão oferecidos, segundo Costa, em caráter permanente, a partir de agosto, nos pólos da UAB e as turmas serão renovadas a cada ano ou semestre. Mais de 35 instituições que integram o sistema UAB já atenderam ao chamado de adesão ao programa. “Esse é o momento de fazer a articulação, organizando a capacidade de oferta das instituições e distribuindo as vagas de acordo com as demandas dos pólos”, explica.

    Parcerias – Os projetos dos cursos de especialização foram elaborados em colaboração com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), que está auxiliando também na elaboração do material didático. O curso de gestão da saúde está sendo desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde. “Nosso objetivo é oferecer um curso que realmente atenda à área”, disse Costa. Segundo ele, o material didático dos cursos será unificado nacionalmente, deixando liberdade para as instituições fazerem alguma inserção regional.

    Fórum – O Fórum do Curso-Piloto de Administração a Distância é composto por todos os coordenadores do curso nas 24 instituições ofertantes, além de professores integrantes do corpo docente. É realizado a cada semestre para discutir o andamento do curso, a produção de material didático e o alinhamento dos projetos pedagógicos. Inspirada nesse modelo, a UAB também está instituindo fóruns em todas as áreas dos cursos de formação de professores.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • O que há em comum entre a geometria e Santos Dumont? Talvez imaginar o estudo do espaço e das figuras que ocupam? Se você ficou na dúvida, terá uma boa oportunidade de saber mais sobre o tema na próxima edição do programa Hora do Enem, que será exibido na próxima segunda-feira, 21.

    Mas se você pensou que o programa tratará do pai da aviação, enganou-se. O destaque da apresentação será o computador mais rápido da América Latina, batizado com o nome do aviador brasileiro. Quem contará tudo sobre a supermáquina será o pesquisador Fabio Porto, do Laboratório Nacional de Computação Científica. Ele terá a companhia do professor Cleber Neto, que resolverá a questão 142 do Caderno Azul, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, sobre geometria.

    Outro tema tratado durante a semana será a biogeografia, área de conhecimento que mistura Ciências Humanas e da Natureza. Na próxima terça-feira, 22, o convidado para falar sobre o assunto é o especialista Alexandro Solórzano. Já o professor Diomário Junior resolverá a questão 52 do exame do ano passado, sobre segregação socioespacial.

    Considerado um dos mestres da literatura brasileira, Machado de Assis será outro tema da semana no Hora do Enem. O escritor inspirou muita gente a pesquisar e estudar sobre sua obra, como Silviano Santiago, crítico e especialista em Machado de Assis, que no programa de quarta-feira, 23, desvendará os mistérios dos personagens clássicos criados pelo escritor. O professor Luiz Herculano participará da exibição e revisará uma questão do Enem sobre Machado de Assis, que foi primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.

    Na quinta-feira, 24, é a vez do Hora do Enem tratar das Ciências da Natureza, com abordagens sobre citologia, fisiologia e um supercientista, como destaques. O professor Rafael Bandeira revisará questões dos exames anteriores sobre células. Já o neurocientista Stevens Rehen, pioneiro nas pesquisas de células-tronco no Brasil, abordará os estudos mais recentes nessa área.

    A última edição da semana revela uma tema chocante, porém atual: a automutilação entre os jovens e o aumento do número de casos de suicídio entre adolescentes. No programa que será exibido na sexta-feira, 25, o professor Bernardo Moura debaterá o tema, com esclarecimentos importantes para os estudantes e dicas para um bom desempenho na redação.

    O programa Hora do Enem é exibido de segunda a sexta, às 7h, na TV Escola – canal de televisão do MEC. Quem não conseguir assistir no primeiro horário, pode acompanhar as reapresentações, às 13h e 18h. Comandado por Land Vieira, a atração tem, ainda, maratonas aos sábados, às 13h, e aos domingos, às 6h. Se você preferir, pode assistir em tempo real no portal da TV Escola e também no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Pesquisadores interessados em participar da Expedição IODF 378 – South Pacific Paleogene Climate têm até 15 de setembro para fazer sua inscrição na página da a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Seleção será feita pelo comitê científico no Brasil do International Ocean Discovery Program (IODP).

    A expedição, que se realiza de 14 de outubro a 14 de dezembro de 2018, se destina a candidatos de especialidades das áreas de biologia e geologia em nível de doutorado, pós-doutorado ou pesquisador pleno (com mais de oito anos de título de doutor).

    Trabalho – O selecionado contará com auxílio deslocamento para aquisição das passagens internacionais e auxílio para aquisição de seguro saúde. Durante sua permanência no navio JOIDES Resolution, as despesas de acomodação e alimentação serão custeadas pelo IODP.

    A expedição investigará o registro do clima cenozoico e da oceanografia através de um transecto (linha traçada em um terreno para demarcar área a ser estudada por cientistas) e perfuração no extremo sul do Oceano Pacífico. O objetivo é descobrir como a Terra do Eoceno manteve altas temperaturas globais e alto transporte de calor para as regiões polares, apesar de receber níveis modernos próximos de energia solar.

    Programa –O IODP é um programa internacional de pesquisas marinhas que investiga a história e a estrutura da Terra a partir do registro em sedimentos e rochas do fundo do mar, além de monitorar ambientes de subsuperfície. Participam desses trabalhos representantes da comunidade científica de diversos países. Desde 2013, o Brasil integra o consórcio JOIDES Resolution e colabora com o IODP por meio de um financiamento da Capes, que conta com o apoio de um comitê científico e um executivo.

    Expedições do IODP usam avançada tecnologia de perfuração oceânica, de modo a permitir disseminação de dados e amostras a partir de arquivos globais. O sistema de perfuração é apoiado por um parque analítico a bordo do navio de pesquisa JOIDES Resolution, composto por equipamentos de última geração voltados à pesquisa geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Além da infraestrutura a bordo, o IODP conta com apoio de numerosas instituições de pesquisa e formação de recursos humanos nos diferentes países que compõem o programa.

    Mais informações podem ser consultadas na página do Programa Capes/IODP.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O programa de expansão universitária realizou um sonho de 38 anos, transformando a Escola Superior de Agricultura de Mossoró (Esam) em universidade. A Esam se tornou a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) a Ufersa vai praticamente dobrar a oferta de cursos de graduação, passando de 10 para 19 até 2012. 


    A instituição, criada em julho de 2005, é voltada para a área de ciências agrárias e proporciona aos moradores da região a possibilidade de ingresso em cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. A Ufersa é uma das únicas instituições de ensino de ciências agrárias do semi-árido nordestino. Por isso, uma de suas metas é construir um saber direcionado às soluções dos principais problemas que afetam o agronegócio da região.

    Os cursos de pós-graduação da Ufersa também seguem a tendência de crescimento com o Reuni, passando de quatro para nove no período de 2008 a 2012. Os investimentos feitos na universidade no âmbito do Reuni serão de mais de R$ 15 milhões, em cinco anos.


    Atualmente, a instituição oferece os cursos de agronomia, medicina veterinária, administração, ciências da computação, engenharia de produção, engenharia de pesca, zootecnia, engenharia agrícola e ambiental, engenharia mecânica e engenharia de energia. O número de vagas ofertado anualmente é de 660 e, quando de sua plena implantação, serão 3.225 ingressos.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, ressaltou que as ferramentas lançadas ajudarão a trazer mais qualidade à educação das crianças (Foto: Mariana Leal/MEC)
    O Ministério da Educação e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, lançaram nesta terça-feira, 27, um conjunto de ações de transparência, participação social e controle do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Trata-se das ferramentas Pnae Monitora, e-Pnae, Painel de Preços Praticados e cartilha de orientações sobre os procedimentos operacionais para realização da pesquisa de preços.

    “Estamos em um momento importante para o nosso país e precisamos envolver, cada vez mais, a sociedade. Então, hoje lançamos esse conjunto de ações que será fundamental para o controle e o acompanhamento dessa política pública, que é fundamental para trazer um pouco mais de qualidade para a educação das nossas crianças, que é o Pnae”, afirmou o ministro da Educação, Rossieli Soares.

    O ministro destacou todo o trabalho feito pelo MEC, em parceria com o FNDE, para melhorar as políticas públicas voltadas à área da educação. “Temos trabalhado muito acreditando que o salto que a gente precisa dar nesse país não é nenhuma outra reforma que não seja a efetividade da educação, e para isso temos buscado melhorar todos os nossos processos”, disse. “O MEC e o FNDE têm feito uma parceria muito grande durante esse tempo todo. Quando a gente olha para esses sistemas, do Pnae Monitora e do e-Pnae, por exemplo, vamos controlar efetivamente quem é o fornecedor e de onde veio esse produto.”

    Utilização – As ferramentas foram criadas com o objetivo de subsidiar os gestores com informações mais simples e tempestivas sobre a operação e os efeitos do programa nos estados e municípios. O e-Pnae, por exemplo, é um aplicativo em que pais, alunos, professores, nutricionistas, conselheiros da alimentação escolar e toda comunidade poderão acompanhar e avaliar a alimentação escolar oferecida nas escolas públicas de todo o país. Para participar, basta baixar o aplicativo, fazer o cadastro e escolher uma escola da sua região.

    “Esse conjunto de aplicativos e sistemas é voltado à participação social, monitoramento, transparência no sentido de modernizar o Pnae”, resumiu o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro. “O programa, com mais de 60 anos, com abrangência nacional, não pode ficar desassociado do que há de mais moderno no mundo em termos de monitoramento e acompanhamento. O nosso foco é deixar as informações, que nós já tínhamos internamente, disponíveis para todos que de algum modo se relacionam com o tema alimentação escolar”.

    No aplicativo também estarão disponíveis informações sobre os valores repassados pelo governo federal, dicas de alimentação saudável e, ainda, um quiz interativo, no qual os jogadores terão a possibilidade de aprender sobre alimentação saudável e adequada. O e-Pnae também possibilitará contato direto com o nutricionista do município e com o Conselho de Alimentação Escolar (CAE), que é o responsável pelo acompanhamento e monitoramento da alimentação oferecida em cada escola.

    Com 62 anos de atuação, o Pnae é um programa universal, que viabiliza o fornecimento de aproximadamente 50 milhões de refeições diárias priorizando alimentos regionais. A previsão orçamentária em 2018 chega a R$ 4,1 bilhões, dos quais no mínimo 30% devem ser investidos em alimentos da agricultura familiar, para atender a aproximadamente 41 milhões de estudantes da educação básica pública brasileira, em mais de 150 mil escolas.

    Presente ao evento, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro, destacou a importância da modernização de um programa fundamental a educação das crianças brasileiras como o Pnae. “Todos aqui sabem que o Pnae assiste milhões de crianças e jovens nas escolas públicas do nosso país, proporcionando refeições que garantem a nutrição básica e diária aos estudantes, pois ninguém com fome consegue aprender”, ressaltou. “Na qualidade de representante de um órgão de controle, não posso deixar de enaltecer a abordagem desse evento de tratar da transparência, da participação social e do controle de gastos e suas respectivas inovações no âmbito do Pnae.”

    Ferramentas e-Pnae – Aplicativo em que pais, alunos, professores, nutricionistas, conselheiros da alimentação escolar e toda a comunidade poderão acompanhar e avaliar a alimentação escolar oferecida nas escolas públicas de todo o país. Para participar, é só baixar o aplicativo, fazer o cadastro e escolher uma escola da sua região. Estarão disponíveis informações sobre os valores repassados pelo governo federal, dicas de alimentação saudável, além da possibilidade de aprender bastante sobre alimentação saudável e adequada enquanto responde ao quiz interativo. Todos aprenderão jogando, e quem participar mais será reconhecido, com base na quantidade de interação, isto é, como um cidadão engajado, um pai presente ou um aluno consciente.

    Será possível, ainda, visualizar todas as escolas e escolher aquela que irá seguir, e dar um follow, para acompanhar de perto, por meio de comentários, envio de fotos e curtidas, os famosos likes. Além disso, haverá a possibilidade de contato direto com o nutricionista do município e com o Conselho de Alimentação Escolar, que é o responsável pelo acompanhamento e monitoramento da alimentação oferecida em cada escola.

    Pnae Monitora – Automatizará o processo de monitoramento in loco que é realizado durante todo o ano por equipes do FNDE e dos Centros Colaborados em Alimentação e Nutrição (Cecanes), garantindo celeridade, padronização e aumento da capacidade de monitoramento. Com o aplicativo Pnae Monitora, todo o processo de acompanhamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar ficará mais simples e eficiente. É a tecnologia auxiliando as visitas in loco.

    Painel de Preços do Pnae – Tem o objetivo de apoiar o gestor que trabalha diariamente com o Pnae e ampliar a transparência e o acesso às informações das ações governamentais a milhões de brasileiros. O Painel de Preços é uma ferramenta de divulgação de preços dos gêneros alimentícios adquiridos no âmbito do programa.

    Cartilha de orientação – Criada para facilitar e orientar aos gestores e nutricionistas quanto à Resolução CD/FNDE n° 18 de 26 de setembro de 2018, que trata dos procedimentos de pesquisa de preços para aquisição de alimentos no âmbito do PNAE. A cartilha contém o detalhamento dos procedimentos operacionais para realização da pesquisa de preços.

    Assessoria de Comunicação Social 



  • O Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançaram na manhã desta terça-feira, 17, em Brasília, o programa Gestão da inovação em serviços e produtos do FNDE. Voltado para servidores e colaboradores da autarquia vinculada ao MEC, o programa tem como objetivo conectar os funcionários em pesquisa aplicada para a promoção de inovação e transferência de tecnologia.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, destaca a importância do FNDE no processo da relação do MEC com os entes federados (municípios e estados), razão pela qual investir no servidor e no planejamento estratégico do fundo significa pensar na educação brasileira. “Tudo aquilo que for planejamento estratégico, com a melhoria daqueles que atuam dentro do FNDE, é fundamental para o atendimento dos municípios”, afirmou. “E aí, quando falamos da melhoria do planejamento, estamos falando da melhoria do transporte escolar, do livro didático e de todos os programas em que o FNDE chega efetivamente na ponta.”

    Na avaliação do ministro, o programa é um passo importante para a modernização de gestão dentro do FNDE. “Ele vai impactar, eventualmente, na melhoria de programas já existentes e na criação de outras formas de atendimento, tudo isso ligado ao fortalecimento e à formação dos profissionais do FNDE, sempre com o objetivo da ponta.”

    Para o presidente do FNDE, Sílvio Pinheiro, inicia-se agora um novo ciclo do planejamento estratégico da autarquia, fundamental para o aprimoramento dos programas. Assim, devem ser melhorados o Caminho da Escola, que busca renovar, padronizar e ampliar a frota de veículos; o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública; e o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), destinado a avaliar e a disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa.

    “O FNDE e o MEC têm uma capilaridade em todo o país e, ao capacitar os nossos servidores, ao conceder instrumentos para que eles aprimorem os nossos programas, com certeza a ponta também será beneficiada”, resumiu Pinheiro. “Tudo o que nós pudermos fazer para melhorar o nível de conhecimento dos nossos servidores, aprimorar nossos programas, ampliar o nível de conhecimento e o aperfeiçoamento dos nossos serviços, buscando atender municípios, estados e o estudante, será feito”.

    Linhas de atuação – O programa atuará em três frentes: revisão do planejamento estratégico, que tem por objetivo promover considerar as pessoas e suas perspectivas no processo; programa de capacitação, composto por um programa de gestão e liderança, que busca desenvolver competências nessas áreas; e inovação e transferência de tecnologia, por meio do programa Innovation Management Professional (IMP). Nesse último, a proposta é conduzir projetos ligados diretamente à inovação e à melhoria das instituições, utilizando os processos de pesquisa científica como caminho técnico para o alcance dos resultados.

    O último ciclo do planejamento estratégico do FNDE foi concluído em 2017, e o objetivo agora é projetar as metas da autarquia para os próximos quatro anos. “Dentro desse programa, a capacitação do servidor é fundamental”, ressaltou Pinheiro. “Nós entendemos que não é possível elevar os nossos resultados sem que os nossos servidores sejam os principais beneficiados e os primeiros a ser atendidos. Melhorando a performance interna, com certeza, alcançaremos objetivos externos bem melhores. ”

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Com a proposta de fomentar a qualificação e a profissionalização de micro e pequenos empresários, o MEC, em parceria com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), lançou nesta quarta-feira, 9, o piloto do programa Instituição Amiga do Empreendedor (IAE). Neste primeiro momento, a iniciativa conta com a adesão de nove instituições de ensino superior públicas e privadas, indicadas pelo MEC. Os ajustes e testes necessários serão feitos nos próximos 30 dias para, em 5 de outubro, Dia do Empreendedor, o projeto ser lançado para todas as instituições interessadas do país.

    “A ideia é qualificar os pequenos empreendedores e aqueles, entre professores e alunos, que desejam ter uma formação de negócios, para desenvolver o seu trabalho de uma maneira mais consistente, mais sólida e duradoura, de tal maneira que o mercado brasileiro possa ser beneficiado por essas novas atividades”, explicou o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone. “Inicialmente, os cursos serão de administração, gestão e ciências contábeis, mas depois desse período de adaptação, todos os cursos poderão participar do programa”.

    O IAE é coordenado por um grupo interinstitucional, formado por representantes da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC e da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa (Sempe) do Mdic. Conta, ainda, com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Conselho Federal de Administração (CFA), do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e das instituições de ensino superior.

    Apoio – “Esse programa diminui o espaço entre o empreendedor e a academia”, reforça Fábio Silva, representante da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa do Mdic. “O ganho do projeto é poder utilizar as instituições de ensino para apoiar e orientar os empreendedores. Sabemos que o brasileiro tem um potencial enorme para empreender, mas temos que ter o cuidado de alertá-lo e orientá-lo da melhor maneira possível”.

    Deste modo, o IAE nasce com o objetivo de criar espaços, dentro das instituições de educação superior, para a promoção de atividades de orientação, capacitação e assistência gerencial. É uma ação da qual participam os estudantes, que, supervisionados pelos professores, poderão oferecer essas consultorias. Uma vez criado, o espaço do empreendedor, a depender da instituição, poderá atuar nas temáticas de empreendedorismo, mercado, modelo de negócio, legislação, finanças e gestão.

    Uma das instituições de ensino que participam desse projeto piloto é a Universidade Católica de Salvador (UCSAL). Presente no evento desta quarta-feira, Silvana Carvalho, representante da instituição, destaca a importância dessa plataforma educação/tecnologia: “Esse projeto é fundamental para a formação do aluno. Nós implementamos agora na UCSAL a disciplina empreendedorismo e o programa não poderia ter vindo em melhor momento”.

    A expectativa é que tanto empreendedores quanto estudantes possam ampliar habilidades e conhecimentos de maneira a aumentar o índice de sucesso e sobrevivência dos pequenos negócios e a geração de riqueza. Também faz parte das metas aprimorar o perfil empreendedor e o ato de empreender; reduzir e mitigar os riscos; promover os atributos pessoais e competências interdisciplinares como criatividade, espírito de iniciativa, aceitação de risco, e autoconfiança e independência; e contribuir para a geração de conhecimento.

    As instituições filiadas ao programa receberão o “Selo Faculdade Amiga do Empreendedor” e, a cada seis meses, será feita uma avaliação para saber se a instituição de ensino permanecerá com o selo.

    Assessoria de Comunicação Social 



  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, lançou nesta quarta-feira, 12, em Caruaru (PE), o Programa Caruaru Alfabetizado, que vai beneficiar 1,5 mil jovens e adultos em 2017. Há seis anos, o município não participava do programa, para o qual, a partir de agora, passa a contar com um investimento de R$ 650 mil. A verba será utilizada para custeio de bolsas para 299 professores e 58 coordenadores pedagógicos, além de alimentação escolar e material didático.

    “É um desafio ainda muito presente na realidade brasileira”, destacou o ministro, durante a cerimônia de lançamento do programa, no Centro de Convenções do Senac de Caruaru. “Nossa ênfase é melhorar a qualidade do ensino. Como exemplo, antecipamos a alfabetização de acordo com a nova Base Nacional Comum Curricular até o segundo ano do fundamental. Vamos trabalhar de forma integrada, com ações complementares que fortaleçam e valorizem a educação. É um propósito pleno do MEC apoiar as iniciativas da prefeitura [local].”

    A importância da parceria com o governo federal foi igualmente destacada pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra. “Temos também que cuidar de quem não teve oportunidade no momento certo, e isso só possível a partir de um esforço conjunto”, afirmou. A prefeita convidou o ministro a visitar as obras já em fase de conclusão de duas creches que contam com recursos da União. “Em breve retornarei ao município, a fim de que possamos inaugurar as novas unidades”, anunciou Mendonça Filho.

    Atendimento – De acordo com a prefeitura, Caruaru possui 40 mil adultos analfabetos. Para 2018 e 2019, a meta do programa é atender mais cinco mil estudantes, contemplando, no triênio, 6,5 mil cidadãos beneficiados no agreste pernambucano. Com duração de oito meses, os cursos serão ministrados nas áreas urbanas e rurais.

    Ainda durante a solenidade desta quarta-feira, foi lançado o Programa de Melhoria da Qualidade do Ensino do município e anunciada implantação de escolas em tempo integral para crianças e adolescentes, em cooperação com o Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em solenidade realizada nesta quinta-feira, 27, em Vitória da Conquista (BA), o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou um termo de liberação de R$ 110 milhões, a serem distribuídos entre mais de 100 prefeituras da Bahia. A verba faz parte do Programa FNDE em Ação, dirigido a gestores e técnicos interessados na captação de recursos para as redes locais de ensino.

    Desse montante, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao MEC, repassou R$ 74 milhões para a construção de novas creches.  Outros R$ 23 milhões serão investidos na aquisição de 107 ônibus do Programa Caminho da Escola e os R$ 13 milhões restantes vão para obras em andamento, incluindo a conclusão de quadras poliesportivas. 

    Na cerimônia, o ministro entregou 22 chaves a prefeitos da região, como símbolo de todos os ônibus que estarão disponíveis aos estudantes de 86 municípios baianos. O programa tem por objetivo renovar a frota de veículos, a fim de garantir segurança e qualidade na condução dos passageiros e também reduzir a evasão escolar. 

    Parte dos recursos foi empregada para a aquisição de novos ônibus para o Programa Caminho da Escola (foto: Rafael Carvalho/MEC)

    Prioridades – “É um compromisso do governo federal reafirmado junto aos municípios, mostrando parcerias e integração de políticas públicas em setores essenciais”, declarou o ministro. “São prioridades áreas como alfabetização e formação de professores, além da melhoria na infraestrutura e no transporte escolar, item fundamental para facilitar o acesso das crianças e jovens à educação.”

    Entre os presentes à solenidade estava o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto, que destacou os avanços promovidos pelo MEC na atual gestão. “É muito bom ter o governo federal aqui presente não com discursos, não com promessas, mas com ações concretas”, afirmou. “Com a sensibilidade da atual gestão, as portas em Brasília estarão sempre abertas para todos nós. Quando um município consegue entender que ao organizar a sua educação terá também um retorno social e político, não haverá dúvidas sobre o que fazer.”

    Programa - O FNDE em Ação visa estreitar os laços com os gestores. Assim como vem ocorrendo de forma itinerante em outros estados, na visita a Vitória da Conquista, especialistas da autarquia colocaram-se à disposição para sanar dúvidas e pendências sobre a implantação de projetos com verbas da União.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Abacaxi, banana, arroz, milho, feijão, farinha de mandioca e farinha de mesocarpo, extraída do coco do babaçu, são os principais alimentos produzidos por 22 assentamentos da região de Pedreiras, no médio Mearim, Maranhão. Segundo a Associação em Áreas de Assentamento no estado (Assema), pelo menos 35% dos agricultores da região têm condições de vender produtos para a alimentação escolar, como estabelece a Lei nº 11.947, de 16 de junho deste ano.


    Parte da produção dos assentados é vendida às escolas por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Mas a possibilidade de negociação direta com os municípios vai fortalecer a produção e movimentar a economia local. “A possibilidade da venda direta estimulará os agricultores a produzir mais e com mais qualidade”, afirma Ronaldo Carneiro de Sousa, técnico da Assema.


    Em Tocantins, a situação não é diferente. A abertura de mercado para a agricultura familiar representa uma reviravolta na vida dos assentados da região do Bico do Papagaio. “A venda por parte dos pequenos produtores será ampliada”, afirma Iramar Cardoso da Silva, técnico agropecuário. “Com essa garantia, eles poderão planejar melhor a produção e, para os alunos, a qualidade da alimentação vai melhorar, já que os produtos são naturais e não há utilização de produtos químicos.”


    Além dos assentados da reforma agrária, a Resolução nº 38/2009 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que disciplina as normas criadas pela Lei nº 11.947/2009, dá prioridade à compra de alimentos de quilombolas e indígenas. Segundo Antonio José da Costa, representante da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), grande parte dos quilombolas produz alimentos apenas para o próprio consumo, mas a possibilidade de vendê-los para a alimentação escolar pode mudar essa realidade: “Abriu-se a perspectiva de fomentar a produção, gerar emprego e renda nessas comunidades e melhorar a qualidade de vida”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • A repercussão do programa Nas Ondas da Educação levou a um aumento na procura por cursos para jovens e adultos no município gaúcho de Venâncio Aires (foto do arquivo da professora)A necessidade de elaborar um projeto como trabalho de encerramento do curso de formação continuada Mídias na Educação, promovido pelo Ministério da Educação, levou três professoras gaúchas a criar um programa de rádio. Nas Ondas da Educaçãofoi idealizado por Cláudia Lourenço da Luz, Ionara Bencke e Joice Gassen para ser produzido e apresentado por alunos da educação de jovens e adultos de quatro escolas de Venâncio Aires (RS).

    “Professores e alunos ficaram tão envolvidos que o programa continuou até no período das férias escolares, promovendo encontros de alunos e professores nas casas de um e de outro para o planejamento”, diz Ionara, que na época trabalhava na secretaria de Educação do município. Segundo ela, a repercussão do programa na comunidade provocou um aumento na procura por cursos de educação de jovens e adultos. Algumas pessoas ficaram motivadas com os depoimentos de alunos. Outras, simplesmente porque também queriam participar do programa de rádio.

    Há dois anos no ar, o programa ampliou sua proposta e, hoje, mobiliza alunos e professores também do ensino fundamental de todas as escolas da rede municipal. Com meia hora de duração, Nas Ondas da Educação é transmitido ao vivo pela Rádio Venâncio Aires AM 910, às sextas-feiras, das 20h às 20h30, sem custos e sem intervalo comercial.

    De acordo com Ionara, as professoras não se envolvem mais com a coordenação do programa. No início, em 2008, elas acompanhavam desde o planejamento até a apresentação, embora toda a pauta fosse escolhida e organizada pelos alunos, com orientação dos professores. “É um projeto que deu certo. Ele saiu do papel, de um mero trabalho de conclusão de curso, para uma situação real de aprendizagem”, destaca.

    Formada em letras, Ionara dá aulas de português, inglês e artes na Escola Municipal de Ensino Fundamental Alfredo Scherer e faz especialização em mídias na educação. Também é responsável pelo desenvolvimento dos programas de rádio de responsabilidade da escola, que este ano produziu três edições do Nas Ondas da Educação. “Para o primeiro programa, tive de trabalhar com a elaboração e a diagramação da pauta radiofônica com minha turma do oitavo ano (sétima série). No segundo e no terceiro, os alunos já trabalharam com plena autonomia”, garante.

    Fátima Schenini

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  • Arte: ACS/MECEm Trilhas da Educação, produção transmitida pela Rádio MEC nesta sexta, 8, o destaque da semana é o Programa Universidade do Envelhecer (Uniser), da Universidade de Brasília (UnB), que promove ações voltadas às pessoas com mais de 60 anos. Criado há seis anos, o projeto tem estimulado a interação social e investido na oferta de cursos e serviços gratuitos para esse público.

    Para a coordenadora do Uniser, Margô Karnikowski, o meio acadêmico permite que pesquisas sejam desenvolvidas em benefício dos idosos, colaborando para o acompanhamento de políticas públicas e no cumprimento dos direitos da chamada terceira idade. “Não é só fazer um trabalho pensando na questão do envelhecimento, mas também ouvir as pessoas para que elas possam contribuir com esses estudos”, explica.

    Além de projetos de sustentabilidade social, o Uniser, segundo Margô, atua em diversas frentes: “Advogamos junto a diferentes setores, participamos de atividades de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa e ocupamos espaços como a defensoria pública, o Conselho do Idoso e outras estruturas sociais”.

    Longevidade – No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os idosos representam 10% da população – aproximadamente 20 milhões de pessoas. Esse número deve crescer, já que a expectativa de vida do brasileiro tem aumentado.  Até 2030, a estimativa é que pouco mais de 40 milhões de brasileiros estejam vivendo nessa faixa etária. “A longevidade já é uma realidade no país”, resume Margô.  

    A meta, reforça a coordenadora, é ampliar a conscientização sobre os múltiplos aspectos que envolvem a velhice. “A gente quer que a sociedade entenda que a velhice é uma fase da vida que apresenta possibilidades e limitações como qualquer outra fase”, analisa.

    Formação – Uma das vivências promovidas pelo Uniser é o curso Educador político-social em gerontologia, com duração de três semestres. Autocuidado, Direito e cidadania, Política e educação, Atividade física e Mobilidade são algumas das disciplinas que fazem com que os alunos deixem o programa motivados para novas ações.

    “Esse curso é um diferencial do programa porque abre as portas, os horizontes para as pessoas enxergarem tudo que podem fazer”, destaca Margô. “É um espaço muito rico de aprendizagem. Os próprios idosos já criaram um instituto do envelhecimento – Educação e Envelhecimento Humano –, pensando no que vão fazer depois que terminarem o curso”.

    Trabalho voluntário – Muitos que ingressam no curso passam, posteriormente, a desenvolver ações por conta própria. É o caso da aposentada Vera Lúcia Crema, de 67 anos. De aluna, ela passou a voluntária do programa. Foi por meio da vivência no programa curso que ela relata ter saído do isolamento causado por uma síndrome do pânico.

     “Minha vida se resumia a ficar falando com o computador 24 horas por dia”, conta. “Não ia mais à casa de ninguém, não interagia. Quando surgiu esse projeto maravilhoso que todo mundo deveria praticar, minha vida começou a mudar, porque comecei a interagir. “ Vera, atualmente, dá aulas de vivência para artesanato no programa. “Tenho recebido muito mais do que tenho dado”, avalia. 

    Aprendizagem constante – Mesmo ainda não estando na faixa etária a partir da qual as pessoas são consideradas idosas, Maria Salvadora Araujo, que tem menos de 60 anos, integra o grupo. Ela foi acolhida pelo Uniser numa fase em que, traumatizada pela morte do marido, entrou em depressão. “O programa abriu um leque na minha mente para aqueles sonhos que estavam guardados na gaveta durante 40 anos, porque eu não pude estudar”, conta. “Hoje, estudo e pretendo cursar psicologia. ”

    Já Zilda de Freitas, 74 anos, entrou para o Uniser depois da aposentadoria. “Aposentei, deixei de pegar causas na advocacia e de lecionar e estava praticamente confinada em casa, o que me perturbava muito”, relata. Incomodada com a situação, ela se inscreveu no curso do Uniser e, atualmente, faz mestrado em gerontologia. “A gente é aluno e aprendiz durante toda a vida”, ressalta. “Vi que a gente pode envelhecer com saúde e com vontade de continuar crescendo. ”

    Conheça mais detalhes sobre o programa Universidade do Envelhecer aqui.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Literatura é uma disciplina importante para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mas qual a relevância desta área para as questões de sociologia? No programa Hora do Enem da semana de 20 a 24 de agosto, o professor Mário Augusto Medeiros mostra a importância de estudar as duas matérias para um bom desempenho na prova de ciências humanas do Enem 2018. A semana traz ainda dois youtubers que explicam como canais da plataforma de vídeos podem ser úteis para as provas.  

    Na exibição desta segunda-feira, 20, é hora de estudar matemática com o professor Cristiano Marcel, que resolve a questão 137 do caderno azul do Enem 2017, sobre um dos temas que ainda deixa os alunos com muitas dúvidas: logaritmo. O programa traz também o professor Antônio Cardoso, que conta como um município do interior do Piauí coleciona prêmios em olimpíadas de matemática.

    Na terça-feira, 21, a sociologia é o alvo para mostrar a importância de conhecer temas como democracia e cidadania nas provas do Enem. O professor Vinicius Mayo resolve a questão 49 do caderno azul do Enem 2017, relativa a esses temas. Além dele, o professor Mário Augusto Medeiros, especialista em sociologia da literatura, analisa obras literárias e o que elas revelam sobre as sociedades nas quais foram produzidas.

    O tema literatura continua no Hora do Enem de quarta-feira, 22. Os youtubers Tatiany Leite e Augusto Assis, autores de resenhas, críticas e debates literários no canal Vá Ler um Livro, compartilham as experiências de produzir conteúdo sobre literatura e dão dicas do melhor caminho para estudar para o Enem. Fechando o dia, a professora Raphaella Lira resolve a questão 18 do caderno azul do Enem 2017, sobre poesia.

    Na exibição de quinta-feira, 23, o assunto da vez no programa é saúde. O professor Kylderi Domingos resolve a questão 135 do caderno azul do Enem 2017, sobre vacinação e sua importância, tanto na fase infantil quanto na adulta. Já o professor Ney Mello, convidado do dia, fala do projeto inovador Rádio Animal, que ajuda os candidatos a estudarem biologia de uma forma alegre usando temas da música popular brasileira (MPB).

    Encerrando a semana, na sexta-feira, 24, o estudante Felipe Bezerra, de Fortaleza, explica como conseguiu tirar a nota máxima na redação do Enem 2015 e dá algumas dicas para os alunos que almejam o 1.000 na edição 2018 do exame.

    O programa Hora do Enem, produzido e transmitido pela TV Escola, emissora vinculada ao MEC, é transmitido de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h. Todos os episódios estão disponíveis no portal, no aplicativo e no canal da TV Escola no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os 20 anos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se destaca na edição desta sexta do Rede Escola, às 19h, na TV Escola. Uma reportagem especial relembra a primeira edição do exame, que tinha 63 questões e a redação com o tema “Viver e Aprender”. Ao logo dos anos o Enem mudou muito e hoje é o principal meio de acesso às universidades públicas e particulares. A equipe do Rede Escola foi às ruas conversar com estudantes e saber deles quais as expectativas para a prova desse vigésimo ano do Enem.

    A edição desta semana vai levar o espectador para conhecer de perto o Núcleo Avançado em Educação (Nave), que tem iniciativas pedagógicas que transformam o conceito de ensino e aprendizagem. Uma escola que surgiu de uma PPP – Parceria Público Privada – entre o Instituto Oi Futuro com as secretarias de Educação do Estado do Rio de Janeiro e Pernambuco e que ensina com base na produção de games, aplicativos e produtos audiovisuais.

    Educação - A Rocinha, uma das mais populosas comunidades do Rio de Janeiro, também está presente na revista eletrônica de educação da TV Escola. Um lugar que tem história para contar, uma delas a de um projeto pioneiro de inovação na educação: Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais (Gente), onde os adolescentes são protagonistas de seu próprio percurso de aprendizado, utilizando a tecnologia como ferramenta inovadora e de potencialização educacional. Rede Escola foi até lá para conferir de perto esse projeto que vem ajudando crianças e adolescentes da região.

    A tecnologia tem mais uma participação no programa. Uma entrevista exclusiva com Romero Raposo Filho, titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do MEC. O secretário vai conversar sobre os desafios e propostas para o setor.

    E em sua coluna semanal, o jornalista especializado em educação, Antônio Gois, fala sobre um livro, divulgado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que aponta razões para a queda de prestígio da carreira de professor. Uma delas tem a ver com uma boa notícia, as novas possibilidades no campo de trabalho para as mulheres. Mas que traz, como consequência, a diminuição do interesse delas na carreira de professora.

    Rede Escola é exibido todas as sextas, às 19h, com reprises aos sábados, às 16h; domingo, às 12h; e segunda-feira, às 12h30. Todos os programas da série estão disponíveis no site da TV Escola.

    Assista o programa também no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) permite a criação de novos cursos e novas vagas na educação superior pública. Somado ao programa de expansão universitária, que construiu, nos últimos quatro anos, dez novas universidades e 61 novos campi em todo o país, o Reuni traz a garantia de que mais brasileiros terão acesso a uma educação superior pública de qualidade.

    Criada com o objetivo de explorar o potencial socioambiental da região, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) iniciou as atividades acadêmicas em julho de 2006 e faz parte do programa de expansão universitária. Tem sede em Cruz das Almas e campi nos municípios de Santo Antônio de Jesus, Cachoeira e Amargosa.

    A unidade de Cruz das Almas oferece os cursos de engenharia florestal, engenharia de pesca, zootecnia, biologia e engenharia ambiental e sanitária e dispõe de 260 vagas anuais. O campus de Cachoeira oferta os cursos de museologia, comunicação e história, totalizando 120 vagas anuais. O campus de Amargosa oferece os cursos de pedagogia, licenciaturas em física e em matemática, cada um com 40 vagas. A unidade de Santo Antônio de Jesus oferta os cursos de psicologia, nutrição e enfermagem, totalizando 8.300 vagas de graduação quando totalmente implantado. Os investimentos na expansão no Recôncavo Baiano chegam R$ 65,8 milhões.

    Com o Reuni, o número de cursos de graduação na UFRB vai aumentar de 15 para 48 até 2012 e serão abertas 2.745 vagas. O investimento total pelo programa chega a cerca de R$ 12 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Uma das metas do programa de expansão universitária era levar a oportunidade de ingresso em cursos superiores ao interior do país. Foram criados 61 novos campi e dez novas universidades federais. Neste ano, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) sai do papel e começa a ser implantado em todas as 53 universidades federais. Criada há 18 anos, a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) é uma das instituições com projetos de expansão.

    A partir deste ano, o campus avançado de Divinópolis da UFSJ oferecerá os cursos de bioquímica, enfermagem, farmácia e medicina, com oferta de 400 vagas anuais e investimento de R$ 10,8 milhões até 2010.

    Localizado na cidade de Ouro Branco, o campus de Alto Paraopeba oferece 500 vagas anuais nos cursos de engenharia civil, engenharia de bioprocessos, engenharia de telecomunicações, engenharia mecatrônica e engenharia química. O investimento total até o término da implantação do campus, em 2009, será de R$ 9,8 milhões.

    O campus de Sete Lagoas oferece 200 vagas anuais nos cursos de engenharia de alimentos e engenharia florestal. Até 2009, os investimentos na implantação da unidade chegam a R$ 2 milhões.

    A partir do Reuni, a Universidade Federal de São João del-Rei vai aumentar o número de cursos diurnos de 20 para 40 até 2012. Os noturnos crescerão de 14 para 24. No mesmo período, serão ofertadas duas mil vagas e o investimento em custeio e pessoal será de R$ 15,7 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Técnicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, iniciam nesta terça, 27, uma visita à região oeste do Amazonas para implantar a Universidade Aberta do Brasil (UAB) em 60 comunidades ribeirinhas do Rio Juruá. Inédita e desenvolvida em parceria com a Universidade Estadual da Amazônia (UEA) e o Instituto Federal da Amazônia (Ifam), a iniciativa da Capes proporciona aos professores da localidade o acesso a cursos a distância de formação inicial e continuada.

    O projeto será implantado no município de Carauari, onde existem duas unidades de conservação: a Reserva Extrativista Médio Juruá, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Uacari, ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas.

    A equipe visitará a comunidade Bauana para conhecer o Núcleo da Fundação Amazônia Sustentável, onde serão ofertados os cursos de pedagogia. No dia seguinte, os técnicos se reunirão com os professores da rede municipal de ensino para tratar da oferta do curso de ciências. Na oportunidade, os participantes da visita também vão conhecer o futuro polo da UAB em Carauari.

    O projeto é uma contribuição da Capes ao Programa Federal Amazônia Conectada, idealizado pelo Ministério do Exército, com o objetivo de integrar áreas isoladas da região por meio de fibra óptica subfluvial. A estruturação dos cursos vem sendo realizada há dois anos.

    O trabalho da Capes atua em duas frentes: uma voltada à formação inicial de futuros professores e a outra, à formação continuada daqueles que já atuam nas escolas da área rural. O público-alvo são 68 professores de 36 escolas ribeirinhas, que lecionam para aproximadamente mil alunos. O objetivo é tornar a iniciativa uma referência para outras localidades da Amazônia e demais biomas brasileiros que apresentem o desafio de levar educação a populações extremamente isoladas.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  •  10/08/2009 - Webconferência SecadApresentação dos Consultores do Programa Brasil Alfabetizado

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