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  • Em 2014, os institutos federais e as escolas técnicas vinculadas às universidades federais receberão uma verba extra para aquisição de kits móveis para levar cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) a regiões remotas do país. Outros recursos serão destinados a pagamento de diárias e passagens a professores que vão qualificar estudantes e profissionais em localidades onde não existe esse tipo de mão de obra.

    O anúncio de destinação dessas verbas para essas duas ações foi bem recebido, nesta segunda-feira, 25, por coordenadores e gestores do Pronatec que participam, em Brasília, de encontro para avaliar o programa e projetar a oferta de cursos e vagas no próximo ano.

     

    Waldinete Costa, da pro-reitoria de extensão do Instituto Federal do Pará, diz que as verbas vão resolver dois grandes problemas do estado – a falta de professores qualificados para ministrar cursos nos pequenos municípios e regiões ribeirinhas e de equipamentos para a parte prática do ensino profissionalizante.

     

    A formação de técnicos em mecânica de motores de barcos e de conserto e manutenção de motocicletas estão entre os cursos mais pedidos no Pará. Com os novos recursos, diz Waldinete, o instituto vai montar esses e outros kits para levar os cursos a grande parte das cidades do estado, especialmente os municípios da Ilha de Marajó, que estão entre as unidades do país com os mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDH). “Antes, a escola esperava os alunos, agora o instituto vai aonde eles estão”, ela promete.

     

    Neste ano, o IFPA ofereceu 11.680 vagas em 165 cursos do Pronatec, em 75 dos 144 municípios do estado. A estimativa para 2014 é de 14.800 vagas. O instituto tem hoje 12 câmpus prontos e em funcionamento e cinco em implantação. Na sua estrutura conta com cinco carretas móveis, com todos os equipamentos para cursos de informática, distribuídas entre os municípios de Tucuruí, Obidos, Conceição do Araguaia, Bragança e Castalhal.

     

    Também o coordenador do Pronatec do Instituto Federal de Minas Gerais, Claudio Aguiar Vita, avalia que a possibilidade dos institutos adquirirem kits móveis vai ampliar a distribuição de cursos técnicos para os pequenos municípios que não tem infraestrutura. Segundo Claudio, cidades de Minas Gerais com 3 mil a 4 mil habitantes não dispõem hoje, por exemplo, de 30 microcomputadores para abrir um curso de informática.

     

    O instituto mineiro tem 28 mil alunos, sendo 22 mil em cursos de formação inicial e continuada (FIC), com carga horária mínima de 160 horas e o restante em cursos técnicos, com carga acima de 800 horas.

     

    Avaliação – O encontro do Pronatec segue nesta terça-feira 26, com apresentações da evolução do programa de 2011 a 2013 e das necessidades de cursos de formação e de vagas para 2014. O evento acontece no Centro Internacional de Convenções de Brasília, no Setor de Clubes Sul.


    Ionice Lorenzoni

     

     

     

  • Em Estância Velha, um curso técnico sobre processamento de couros e peles; em Rio Grande, sobre operação portuária; em Santa Cruz do Sul, sobre gestão e industrialização de fumo. Esses três municípios do Rio Grande do Sul mostram que as vocações econômicas locais definem os cursos técnicos abertos nesta edição do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional (Sisutec). Em todo o estado, o sistema abre 20.527 vagas em diversas áreas da atividade profissional. As inscrições serão encerradas nesta sexta-feira, 25.

    Desde o século 19, a economia em Estância Velha é voltada para atividades com o couro — produção de selas e acessórios de montaria, além de preparo de couro e peles para a fabricação de calçados. O município recebe um curso técnico em curtimento, com 30 vagas, no turno da manhã. A formação, ministrada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), tem carga de 1,2 mil horas.

    A cidade de Rio Grande, que movimenta produtos de exportação e importação na região portuária, abre 80 vagas em dois cursos sobre atividades no setor. Ambos com 800 horas de duração, serão oferecidos na Escola de Educação Profissional São Jorge, nos turnos da manhã e da noite.

    Em Santa Cruz do Sul, são oferecidas 150 vagas em dois cursos sobre agronegócio. O preparo profissional será voltado para a produção, gestão e comercialização de fumo, principal atividade econômica no município, desenvolvida no complexo industrial que abriga mais de 500 indústrias e cerca de quatro mil profissionais autônomos. A formação, com 800 horas, será oferecida pela Escola de Educação Profissional Dom Alberto, nos turnos da manhã e da noite.

    Dos 37 municípios gaúchos que oferecem cursos nesta edição do Sisutec, 20 abrem vagas para técnico em informática, com destaque para Porto Alegre, com 20 cursos e 1.485 vagas. Na mesma área, o município de Gravataí tem cinco cursos e 490 vagas, seguido de Novo Hamburgo com seis cursos e 400 vagas. A formação tem carga de mil horas.

    O Rio Grande do Sul ocupa o terceiro lugar no mapa dos cursos técnicos do Sisutec. Com as 20.527 vagas em diversas áreas profissionais, só é superado por São Paulo (79.274) e Minas Gerais (40.112).

    Sistema — O Sisutec oferece, na atual edição, 289.341 vagas em cursos técnicos a estudantes que tenham concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013, com nota na redação que não seja zero. As vagas estão distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    Para conhecer o tipo de formação e os campos de trabalho de cada curso, o candidato a vagas no Sisutec deve consultar o Catálogo de Cursos Técnicos, disponível na página do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na internet.

    Os cursos são gratuitos, assim como a inscrição, que deve ser feita na página do Sisutec na internet.

    Ionice Lorenzoni

    Leia também:

    Santa Catarina tem vagas em logística, aviação e área têxtil

    Técnico em logística é o curso com maior oferta de vagas

    Mato Grosso do Sul tem 99 cursos e mais de 5,6 mil vagas

    Automação industrial abre vagas em 43 cursos de 33 municípios

    Área de saúde tem oferta de 21 cursos técnicos pelo Sisutec

    Instituições da Região Norte abrem mais de 16 mil vagas

    Em Tocantins, estão abertas 500 vagas para capacitação técnica

    Agronegócio oferece 500 vagas em cidades mato-grossenses

    Oferta em Pernambuco supera as 20 mil vagas em 20 municípios

  • Estudantes com interesse em quatro áreas de formação vinculadas a design — design de calçados, interiores, joias e móveis — encontram no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) 1.890 vagas em 45 cursos técnicos. Todos os cursos de design têm duração de 800 horas e são gratuitos. As inscrições podem ser feitas até a próxima segunda-feira, 12, pela internet.

     

    O currículo das quatro áreas de formação técnica contempla estudo da ética, raciocínio lógico e estético, empreendedorismo, normas técnicas e ambientais. No curso, o estudante vai desenvolver habilidades de criação, produção, conservação, gerenciamento e marketing.

     

    Desenho, criação, pesquisa, definição de materiais, acompanhamento da produção são parte da formação do profissional do design de calçados. Elaboração e execução de projetos de interiores de residência, comércio, vitrines e exposições, planejamento e organização de espaços são atribuições do profissional de design de interiores.

     

    A formação do técnico em design de joias é voltada para a criação de esboços e desenhos, conhecimento e práticas de técnicas de ourivesaria, lapidação de gemas e acompanhamento do processo de produção. O profissional do design de móveis receberá formação sobre esboços, perspectivas e desenho, pesquisa e definição de materiais, ferragens e acessórios.

     

    As vagas para cursos técnicos em design contemplam unidades da Federação nas cinco regiões do país, principalmente no Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), e nos três estados do Sul. No Nordeste, apenas o Piauí tem vagas. No Norte, somente o Pará.

     

    No mapa da distribuição de vagas, o curso de design de interiores aparece com 32 cursos e 1.405 vagas, em sete estados. Depois vem design de calçados, com cinco cursos e 200 vagas; design de joias, quatro cursos e 160 vagas, disponível apenas no Distrito Federal, e design de móveis, com quatro cursos e 125 vagas em Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul.


    Inscrições — O Sisutec abriu 239,7 mil vagas gratuitas em cursos técnicos para jovens e adultos que concluíram o ensino médio e fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012. Os cursos serão ministrados em 586 instituições de ensino, públicas e particulares em todo o país. As aulas começam neste semestre. A relação de cursos e vagas, cidades e instituições de ensino, além das normas para a inscrição, está na página do Sisutec na internet.


    Ionice Lorenzoni

     

    Leia outras notícias sobre o Sisutec

  • Saiba como se dá a oferta de cursos da Rede e-Tec Brasil

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), aliada a um grupo de instituições e entidades, vai criar uma cartilha para mostrar o que são os cursos superiores de tecnologia e a profissão de tecnólogo. O documento explicará a importância dos cursos e mostrará experiências bem-sucedidas desses profissionais em todo o país.


    Um grupo de trabalho composto por representantes da Setec, do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, da Associação Nacional dos Tecnólogos, do sistema Confea-Crea e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) já começou a trabalhar na elaboração do documento. O objetivo é que a cartilha divulgue os cursos de tecnologia das áreas do sistema Confea-Crea.


    No grupo de trabalho, o diretor de pesquisa, pós-graduação e extensão do instituto federal de Goiás, Aldemi Coelho Lima, ficou responsável pela redação das experiências profissionais que constarão da cartilha. Os depoimentos devem atender diversas áreas. Entre elas, o empreendedorismo, o magistério e a pesquisa.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Para atender às demandas dos arranjos produtivos locais, o MEC avalia as necessidades dos setores produtivos antes de abrir campos tecnológicos (foto: ACS/MEC – 10/11/04)Maria do Perpétuo Socorro trabalhava como cobradora de ônibus quando seu pai sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Ela deixou o emprego para cuidar dele. Após a morte do pai, Socorro sentiu-se sem rumo e entrou em depressão. Buscou uma saída com o curso de técnico em química do Instituto Federal de Educação, ciência e Tecnologia de Brasília, enquanto trabalhava na área de serviços gerais.

    Aos 43 anos, ela enfrentou dificuldades de adaptação às salas de aula e ao método de ensino, sofreu nova perda com a morte da mãe, mas não desistiu. Contou com o apoio dos professores do campus Gama do instituto e seguiu em frente. Concluiu a formação depois de dois anos.

    A oportunidade veio na forma de estágio em uma multinacional. Acabou empregada. Atualmente, seu salário de técnica em química é o triplo do que recebia na época de cobradora. “Foi uma mudança financeira, mas também social”, explica Socorro. “Antes, tinha um trabalho para sobreviver; hoje, tenho uma profissão.” Ela avalia que todas as perdas em sua vida tiveram de acontecer para que voltasse a estudar e progredir.

    Interação – Os institutos federais, que fazem parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, desenvolvem as ações ligadas à educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, alinhadas com as necessidades dos arranjos produtivos locais (APL). Essa interação facilita a inserção no mercado de trabalho dos brasileiros, prepara mão de obra qualificada para atender às demandas dos empreendimentos e ainda estimula a interiorização da formação técnica.

    O MEC realiza estudos para identificar as necessidades dos setores produtivos antes de abrir os campos tecnológicos. Dessa forma, procura atender às demandas dos APL, formados por grupos de empresas localizadas em um mesmo território, com especialização produtiva e vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e atores locais, como governo, associações empresariais e instituições de ensino e pesquisa.

    A formação técnica cabe à Rede Federal e aos parceiros do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Em 2015, mais de 700 mil alunos foram matriculados. O modelo é prioridade na política nacional de educação desde 2008, com a criação de 38 institutos federais.

    Empregabilidade – As ações do governo federal nos arranjos produtivos locais envolvem cerca de 15 ministérios. No MEC, a iniciativa está ligada à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). São 562 unidades em todo país, com cursos de formação nos mais diversos segmentos, que atendem 433 microrregiões.

    O secretário de educação profissional e tecnológica, Marcelo Feres, acredita no impacto sobre a colocação no mercado dos alunos que passam pelos cursos da Rede Federal. “Há uma relação de alta empregabilidade no âmbito da formação profissional e tecnológica”, afirma.

    Feres explica que esse funcionamento mudou a lógica anterior de abertura de cursos, que levava em consideração apenas a oferta. “Primeiro é necessário identificar para onde está se direcionando a vocação de cada região do país para que posteriormente se estabeleçam os cursos”, explica. Esse processo de formação requer diálogo entre as instituições de ensino e o mundo do trabalho. Segundo Feres, o Pronatec deu um grande passo nessa direção. “E os resultados começam a aparecer.”

    Feres salienta que o modelo integrado facilita o aproveitamento da mão de obra e contribui para interiorizar e ampliar as oportunidades educacionais para os jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.

    A formação abrange os mais diversos segmentos. Vai desde cursos para atividades na produção de vinho no sul do país e em Petrolina, no sertão pernambucano, passam por eletromecânica e mecânica automotiva. Incluem ainda formação destinada a associações de catadores de materiais recicláveis, pescadores e ribeirinhos.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) atingiu um total de 217.822 candidatos inscritos, até as 19h desta quinta-feira, 8. Como cada candidato pode fazer duas opções, o sistema recebeu 418.167 inscrições. A seleção será feita com base na nota do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012.

    São oferecidos 117 cursos em diversas áreas, com duração de 800 a 1,2 mil horas em 586 instituições, dentre estabelecimentos de educação superior e escolas técnicas particulares; institutos federais de educação, ciência e tecnologia; escolas técnicas vinculadas a universidades federais; escolas estaduais e municipais e entidades do Sistema S. Participam do Sisutec instituições com indicadores positivos no Ministério da Educação.

     

    Os candidatos que cursaram o ensino médio completo na rede pública ou em instituições particulares na condição de bolsista integral terão prioridade na ocupação de 85% das vagas oferecidas na seleção, todas gratuitas. Cada participante poderá se inscrever em até dois cursos técnicos.

     

    O resultado da primeira das duas chamadas será divulgado no dia 14 próximo. A matrícula deve ser feita nos dias 15 e 16. O resultado da segunda convocação está previsto para o dia 19, com matrícula no dia seguinte. O processo seletivo será aberto duas vezes por ano, como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para instituições públicas de educação superior.

     

    As inscrições devem ser feitas na página do Sisutec na internet. O novo sistema foi instituído pela Portaria do MEC nº 671, de 31 de julho de 2013, publicada no Diário Oficial da União do dia 1º de agosto, seção 1, páginas 14 e 15, e suas normas constam do Edital nº 1/2013 da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, publicado no Diário Oficial de segunda-feira, 5, seção 3, páginas 61 e 62.


    Assessoria de Comunicação Social

     

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  • Estão definidos os cem câmpus da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que se tornarão núcleos do programa Mulheres Mil, que tem como objetivo promover a emancipação social, econômica e elevar a escolaridade de brasileiras em situação de vulnerabilidade social.

    Os critérios utilizados para a escolha dos municípios atendidos pelo programa foram: localização em Territórios da Cidadania (formados por regiões de baixo índice de desenvolvimento humano [IDH], com semelhantes características econômicas e culturais) e disponibilidade para instalação do escritório de acesso, onde as beneficiárias seriam assistidas. Cada um dos cem câmpus receberá R$ 100 mil para implementar o programa nas comunidades que serão atendidas.

    A meta do programa é atingir 10 mil matrículas até o final deste ano e 100 mil até 2014. Somam-se a esses novos núcleos os 13 já existentes do projeto-piloto do programa, o que totaliza 113 comunidades que serão atendidas pela política que também integra o programa Brasil Sem Miséria, do Governo Federal.

    Os novos núcleos do programa estão assim distribuídos: 32 na região Nordeste, 18 no Norte, 20 na região Sudeste e mais 18 no Sul, além de 12 localidades no Centro-Oeste.

    Patrícia Barcelos, diretora de integração das redes de educação profissional, destaca a implantação de uma nova metodologia de formação nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. “A expectativa é de implementar a nova metodologia do programa nos câmpus dos institutos federais, além de promover a inclusão social de mulheres em vulnerabilidade social e trabalhar com a lógica de melhoria da renda e desenvolvimento do ensino nas comunidades atendidas”, afirma.

    Os 200 gestores dos novos núcleos do programa participam de curso de formação, em Brasília, onde são apresentados à metodologia do programa (sistema de acesso, permanência e êxito, metodologia de avaliação, entre outros). Cada um trabalhará em uma comunidade com perfil diferente, muitas vezes em um mesmo estado.

    É o caso de Roraima, onde serão beneficiárias do programa mulheres de assentamentos rurais de cinco municípios (Caracaraí, Rorainópolis, São João da Baliza, São Luís do Anauá e Caroebe). De acordo com Juliano Jonas de Melo, coordenador de extensão do campus Novo Paraíso, do Instituto Federal de Roraima, parte do curso será realizado nas próprias comunidades, com foco em formação ligada à área de alimentos e à agricultura. “Queremos promover condições para a melhoria da gestão das pequenas propriedades rurais pelas mulheres beneficiárias”, disse.

    Em Amajari, também em Roraima, as beneficiárias serão mulheres indígenas das diversas etnias que compõem parte da população local. A socióloga Adeline Carneiro Farias, que será gestora do programa no campus Amajarí do instituto, explica que a demanda por formação surgiu a partir das próprias comunidades indígenas, que hoje sofrem com o êxodo de seus membros. “Se potencializarmos os saberes das mulheres daquelas comunidades, poderemos fortalecer o mercado local e gerar renda para combater o êxodo não só das mulheres, como de toda família”, ressalta. 

    Parceria – Em 2007, uma parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC com instituições canadenses implantou projetos-piloto do programa em 13 institutos federais. Desde então, cerca de 1.200 mulheres já foram beneficiadas com cursos profissionalizantes em áreas como turismo e hospitalidade, gastronomia, artesanato, confecção e processamento de alimentos.

    Danilo Almeida

    Confira a lista de câmpus selecionados



  • 2015 09 02 world skills 2015A presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 2, a delegação brasileira que conquistou os primeiros lugares em pontos e no quadro de medalhas da WorldSkills 2015, a maior competição para estudantes da educação profissional e tecnológica do mundo, realizada em São Paulo, em agosto último.

    A delegação brasileira, composta por 56 jovens competidores, dos quais 37 estudam ou estudaram por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), sagrou-se campeã com 11 medalhas de ouro, dez de prata e seis de bronze, além de 18 certificados de excelência. Das 27 medalhas, 25 tiveram a participação de estudantes do Pronatec, incluídos os 11 jovens que ganharam medalha de ouro. O Brasil conquistou 99 pontos e ficou à frente da Coreia do Sul e de Taiwan.

    Para Dilma, a educação profissional e tecnológica é uma das estratégias para aumentar a competitividade do país. “Eu acredito que um país como o Brasil, que tem o desafio de entrar em novo ciclo de crescimento, precisa muito de educação, da creche à pós-graduação, mas precisa, sobretudo, de educação técnica, tanto de nível médio quanto de educação profissionalizante”, afirmou.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou o esforço do governo federal, por meio do Pronatec, para oferecer oportunidades de formação, e a importância da educação profissional. “Queremos valorizar o ensino técnico no Brasil, em todas as suas modalidades, para que as pessoas sintam que desde cedo, se elas têm um sonho profissional, elas possam ter a melhor formação e o melhor saber para poder fazer”, disse.

    Medalhista de ouro em tecnologia automotiva e vencedor do prêmio Albert Vidal, que seleciona o melhor competidor da WorldSkills, Luís Carlos Sanches Machado Júnior considera a formação profissional um caminho para os jovens. “No Brasil, existem muitos jovens que, como eu, não têm a chance de pagar uma formação; a formação profissional mudaria a vida desses jovens”, disse.

    Competição — Realizada a cada dois anos, a WorldSkills reúne os melhores estudantes, selecionados em olimpíadas de educação profissional. A edição de São Paulo, a primeira realizada na América Latina, teve a participação de 59 países. Ao todo, 1.189 competidores de até 22 anos disputaram medalhas em 50 ocupações da indústria e do setor de serviços, como artes criativas e moda; construção e tecnologia de construção; produção e tecnologia de engenharia; serviços sociais e pessoais; tecnologia da informação e comunicação; transporte e logística, entre outras. Nas provas, os competidores executaram tarefas cotidianas das profissões que escolheram. Foram vencedores aqueles que executaram o trabalho nos prazos e com padrões internacionais de qualidade.

    Delegação brasileira campeã do Worldskills recebe homenagem no Planalto. Veja o vídeo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Uma delegação de Cabo Verde chegou nesta segunda-feira, 11, ao Brasil, para aprofundar a troca de experiências sobre a educação profissional e tecnológica. O grupo visitante, composto por representantes do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) daquele país, iniciou uma série de reuniões com técnicos do Ministério da Educação. Na quarta-feira, visitam o campus Fortaleza do Instituto Federal do Ceará.

    Desde 2007 vigora um acordo entre os dois países para capacitação dos africanos em gestão de formação profissional e apoio para estruturação e elaboração de conteúdos de cursos de hotelaria e turismo.

    O presidente do conselho de administração do IEFP, Anastácio Silva, informou que o principal objetivo da missão é a parceria para estimular o ensino técnico no país, em especial para os jovens. Segundo ele, o maior desafio de Cabo Verde, hoje, é a geração de emprego. O índice de desempregados alcança 11%.

    “A consolidação do sistema nacional de qualificação profissional e a criação de um programa de certificação são nossos focos”, explica Anastácio Silva. O instituto federal de Goiás já tem ministrado diversos cursos técnicos e de qualificação aos cabo-verdianos.

    O secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, lembrou que o Brasil, desde o governo Lula, tem priorizado parcerias com países da América Latina e do continente africano. Também destacou as transformações em curso na educação profissional brasileira, com a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a construção de 214 escolas e novas políticas para o setor.   

    Cabo Verde é um país insular africano, constituído por dez ilhas. Tem 500 mil habitantes e realizou sua independência de Portugal em 1975.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Foi por meio da formação de nível técnico que Marcelo Vieira da Conceição, 26 anos, viu sua vida melhorar. No Instituto Federal de Brasília (IFB), se formou em dois cursos: técnico em saneamento e técnico em manutenção de equipamentos biomédicos, nos campi Samambaia e Ceilândia, respectivamente. “Foi a minha formação no IFB que fez com que eu ingressasse no mercado de trabalho”, afirma. Neste sábado, 23, comemora-se o Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico.

    Por escolha, Marcelo trabalha hoje como técnico em manutenção de equipamentos biomédicos. Foi contratado primeiramente como estagiário e, logo depois que se formou, foi promovido à função de técnico. “É uma área que está evoluindo cada dia mais, porque fazemos manutenção preventiva, corretiva e calibração em vários equipamentos hospitalares. Aprendi a dar valor em cada um dos equipamentos que os hospitais têm e amo minha profissão”, ressalta.      

    A professora e diretora de ensino, pesquisa e extensão do campus Ceilândia do IFB, Kelly de Oliveira Santos, fala da importância de comemorar a data, já que, em suas palavras, “os profissionais de nível técnico são fundamentais para o desenvolvimento do país, tendo em vista que são capacitados e qualificados para atuarem em inúmeras áreas”.

    Os cursos técnicos podem ser oferecidos em diferentes modalidades: integrados ao ensino médio, concomitantes (o estudante cursa o ensino médio em uma escola e o técnico em outra), subsequentes (o estudante já deve ter o ensino médio completo) e educação de jovens e adultos (Proeja). O tempo dos cursos variam entre um ano e meio e três anos, dependendo da modalidade.

    “A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica tem um papel muito importante na formação desses profissionais. É fato que uma pessoa com um certificado de curso técnico tem mais chances de encontrar uma posição no mercado de trabalho e ter um salário melhor do que aquela que não tem nenhuma qualificação”, enfatiza Kelly.

    Rede – De acordo com a secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Eline Nascimento, a rede federal, ao longo de 108 anos, vem ofertando cursos técnicos gratuitos e de qualidade em todo o Brasil, além de realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico.

    Neste ano, foram realizadas mais de 800 mil matrículas nas 644 unidades das 42 instituições de ensino, entre institutos federais, Cefets, Colégio Pedro II e as escolas técnicas vinculas às universidades federais.

    “Aos profissionais de nível técnico, o nosso reconhecimento. Esses profissionais estão a cada dia conquistando um lugar maior no mundo do trabalho por sua capacitação e dinamismo. A formação técnica contribui para a pesquisa e o desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços. Os profissionais de nível técnico são essenciais para o desenvolvimento do Brasil”, parabeniza a secretária.

    Data – Comemorado no dia 23 de setembro, o Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico foi instituído pela Lei n.º 11.940, de 19 de maio de 2009, como referência à assinatura do decreto de criação de 19 escolas de aprendizes artífices, pelo então presidente da República Nilo Peçanha, em 23 de setembro de 1909. A data comemorativa tem por finalidade marcar a criação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica para os brasileiros, que foi instituída pelo Decreto Nº 7.566 de 23 de setembro de 1909.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, anuncia nesta terça-feira, 16, a criação de quatro universidades federais, a abertura de 47 câmpus universitários e 208 unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, espalhados em todo o país.

    Até 2012, serão implementados 20 câmpus universitários em oito estados e 88 unidades de institutos federais em 25 estados. Além disso, prefeitos assinarão termos de compromisso para a construção de 120 unidades de institutos federais em municípios dos 26 estados e no Distrito Federal. Pelas previsões, que todas as unidades estarão em funcionamento nos próximos três anos.

    Universidades– As novas universidades federais serão instaladas no Pará, na Bahia e no Ceará. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá, onde hoje funciona o câmpus Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA). A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Ela será instalada na atual estrutura do câmpus Cariri, que pertence à Universidade Federal do Ceará (UFC).

    A Bahia ganha duas instituições. A Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) com sede em Barreiras, onde atualmente funciona o câmpus Barreiras da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá sede em Itabuna.

    A Universidade Federal do Ceará transfere três de seus câmpus para a Universidade Federal da Região do Cariri – câmpus Cariri (na cidade de Juazeiro do Norte), Barbalha e Crato; a Universidade Federal do Pará passa à Unifesspa o câmpus Marabá; e a Universidade Federal da Bahia transfere o câmpus Barreiras à Ufoba. No conjunto, as quatro novas universidades federais terão 17 câmpus, dos quais 12 serão criados (Tabela 1).

    Outras 12 universidades federais, de 11 estados, ganharão 15 câmpus. No Pará, a UFPA ganha um câmpus; na Bahia, a UFBA e a UFRB, um câmpus cada uma; no Ceará, a UFC (2); em Pernambuco, a UFRPE (1); em Goiás, a UFG (2); no Maranhão, a UFMA (1); no Mato Grosso, a UFMT (1); em Minas Gerais, a UFVJM (2); em São Paulo, a Unifesp (1); em Santa Catarina, a UFSC (1); no Rio Grande do Sul, a UFSM (1). (Tabela 2)

    2011-2012– Até o fim de 2012, o governo federal deve concluir a implantação de 20 unidades, distribuídas entre 12 universidades federais localizadas nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Essa ação atenderá 20 municípios de oito estados. Entre as instituições com maior número de unidades, se destacam a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que se expande para sete municípios, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que amplia sua presença em Osasco e na Zona Leste da capital. (Tabela 3)

    Institutos federais– Prefeitos de 120 municípios assinam nesta terça-feira, 16, o compromisso com o governo federal de oferecer terrenos para a instalação de unidades de educação profissional em suas cidades. A concretização das novas escolas deve acontecer em 2013-2014. As 27 unidades da Federação estão contempladas: Acre (um município), Alagoas (4), Amapá (2), Amazonas (4), Bahia (9), Ceará (6), Distrito Federal (uma cidade), Espírito Santo (2), Goiás (5), Maranhão (8), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (3), Minas Gerais (6), Pará (5), Paraíba (6), Paraná (7), Pernambuco (9), Piauí (4), Rio de Janeiro (7), Rio Grande do Norte (3), Rio Grande do Sul (7), Rondônia (1), Roraima (1), Santa Catarina (3), São Paulo (8), Sergipe (4) e Tocantins (2).

    A essas 120 unidades de educação profissional se somam 88 que estão em construção, com término previsto para o fim de 2012. Ao final de 2014, portanto, o país terá ganho 208 unidades de educação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a tabela 4: 120 novas unidades de educação profissional

    Confira a tabela 5: 88 escolas de educação profissional em construção
  • De acordo com Dilma, o Sisutec vai facilitar o acesso aos cursos do Pronatec para quem já terminou o ensino médio e agora pretende cursar o ensino técnico (foto: João Neto/MEC – 8/11/12)A presidenta da República, Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira, 22, a abertura, em agosto próximo, do Sisutec, o Sistema de Seleção Unificada para Cursos Técnicos. A criação do sistema se dará por meio de portaria, a ser publicada no Diário Oficialda União. O anúncio foi feito por Dilma em seu programa semanal de rádio, o Café com a Presidenta.

    “Com o Sisutec, estamos usando um modelo de sucesso, do Sisu e do ProUni, para preencher as vagas que estamos criando no ensino técnico”, afirmou Dilma. “O Sisutec vai facilitar o acesso aos cursos técnicos do Pronatec para quem já terminou o ensino médio e agora quer fazer o ensino técnico.”

    Nesta primeira edição do Sisutec serão ofertadas cerca de 40 mil vagas. Como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, os estudantes que se inscreverem no Sisutec serão selecionados com base na nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Institutos federais de educação, ciência e tecnologia, instituições do Sistema S, escolas técnicas das redes estaduais e universidades informarão o número de vagas disponíveis no cadastro do Sisutec. O estudante terá acesso on-line ao cadastro para em seguida fazer a inscrição, com a indicação da escola e do curso de preferência.

    “Quem concluiu o ensino médio e não teve acesso a uma universidade vai agora ter a oportunidade de fazer um bom curso técnico”, salientou Dilma. Segundo ela, essa é uma excelente oportunidade para quem pretende se especializar.

    A presidenta também destacou os avanços do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec). Segundo ela, 1,25 milhão de jovens, alunos de escolas públicas, fizeram ou estão fazendo os cursos técnicos oferecidos pelo Pronatec.

    No programa de rádio, ela também falou sobre cursos de qualificação profissional, que já receberam 2,75 milhões de matrículas. “Precisamos de técnicos muito bem formados para ajudar a melhorar a qualidade do emprego”, destacou. “Para que as pessoas possam ter melhor salário, além de melhorar a produtividade da indústria, agregando valor aos nossos produtos e serviços e, assim, aumentando a competitividade da nossa economia.”

    O Pronatec oferece cursos técnicos a estudantes de ensino médio, com duração média de um ano e meio, e cursos de qualificação profissional para trabalhadores, de dois a quarto meses. Outra iniciativa são os cursos do Pronatec Brasil sem Miséria, para formação de beneficiários cadastrados no programa Bolsa-Família. A duração também varia de dois a quarto meses.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Presidenta Dilma apresenta na Suíça os programas para democratizar a educação no Brasil (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)A presidenta Dilma Rousseff destacou nesta sexta-feira, 24, em Davos (Suíça), que a educação cumprirá dupla função estratégica ao contribuir para erradicar a miséria e alicerçar o crescimento econômico do país. Dilma discursou pela manhã na sessão plenária do Fórum Econômico Mundial 2014 e observou que a política educacional brasileira prioriza a inclusão e a qualidade.

    “A educação, cada vez mais, cumprirá no Brasil uma dupla função”, afirmou. “Por um lado, moldar uma nação democrática, garantindo a perenidade da erradicação da miséria e da pobreza e que o Brasil não volte atrás em relação à desigualdade. Por outro, alicerçar o crescimento, na tecnologia e na inovação, forjando a economia do conhecimento. Esses dois papéis são estratégicos para o país”, destacou.

    A presidenta disse ainda que o objetivo do governo federal é criar uma geração de jovens técnicos, pesquisadores e cientistas, e para isso o Brasil está “promovendo a maior expansão da rede federal de educação superior e tecnológica de nossa história, na rede pública”.

    Dilma elencou outros programas federais de inclusão e acesso de jovens à educação superior, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além do Ciência sem Fronteiras, que oferece aos jovens a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo.

    O Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) também foi destaque na fala da presidenta. “Nós implantamos um amplo programa de ensino técnico. Em pouco mais de dois anos, para se ter uma ideia, nos ultrapassamos a marca de cinco milhões de matrículas.”

    A presidenta completou que a decisão histórica de destinar 75% dos royalties do petróleo, no pré e no pós-sal, e 50% do fundo social do pré-sal, para a educação, vai permitir que o País avance ainda mais na política educacional. “Nós vamos transformar a riqueza finita do petróleo em um patrimônio perene para a nossa população, a educação. Essa alquimia, que é transformar petróleo em conhecimento, beneficiará nossa estrutura produtiva. Trabalhadores bem formados, gerando maior produtividade na economia, conseguem aplicar conhecimento e inovação. E, repito, gera maior produtividade. ”

    Manoela Frade


    Leia a íntegra do discurso da presidenta Dilma Rousseff no Fórum Mundial de Davos

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciam nesta quinta-feira, 28, às 16h, no Palácio do Planalto, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A medida tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores.

    Dilma e Haddad vão anunciar que intensificarão o programa de expansão de escolas técnicas em todo o país. Além das 81 unidades que estão em execução e devem ser inauguradas neste e no próximo ano, o Governo Federal deve anunciar nos próximos dias outras 120. Com as 140 existentes até 2002, mais as 214 inauguradas no governo anterior, a rede federal deverá contar com cerca de 600 unidades escolares administradas pelos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e um atendimento direto de mais de 600 mil estudantes, em todo o país.

    Além disso, o Pronatec visa a ampliação de vagas e expansão das redes estaduais de educação profissional. Ou seja, a oferta, pelos estados, de ensino médio concomitante com a educação profissional. Esta ação será abarcada pelo programa Brasil Profissionalizado, parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PNE), que teve a adesão das 27 unidades da federação. Os recursos serão repassados para construção, reforma, ampliação de infraestrutura escolar e de recursos pedagógicos, além da formação de professores.

    Outra ação importante é a ampliação da Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec), que já instalou 259 polos em 19 estados até 2010, atendendo a cerca de 29 mil estudantes. Em 2011 serão mais de 47 mil vagas; 77 mil em 2012; mais de 197 mil em 2013 e cerca de 263 mil em 2014.

    A presidenta e o ministro, por intermédio do Pronatec, também pretendem dar mais celeridade ao acordo firmado no governo anterior com o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac), segundo o qual essas entidades devem aplicar dois terços de seus recursos advindos do imposto sobre a folha de pagamentos do trabalhador na oferta de cursos gratuitos.

    Dessa forma, as escolas do Sesi, Senai, Sesc e Senac receberão alunos das redes estaduais do ensino médio, que complementarão a sua formação com a capacitação técnica e profissional.

    As escolas do Sistema S e das redes públicas também ofertarão cursos de formação inicial e continuada para capacitar os favorecidos do seguro desemprego que sejam reincidentes nesse benefício. Esta ação se aplica também ao público beneficiado pelos programas de inclusão produtiva, como o Bolsa Família.

    O mesmo projeto de lei que cria o Pronatec amplia o alcance do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que passa a chamar-se Fundo de Financiamento Estudantil, com a mesma sigla. Assim, o fundo poderá prover mais duas linhas de crédito, sendo uma para estudantes egressos do ensino médio, outra para empresas que desejem formar seus funcionários em escolas privadas habilitadas pelo MEC ou no Sistema S. O funcionamento é similar ao do Fies do ensino superior, porém com 18 meses de carência e seis vezes o tempo do curso, mais 12 meses para pagamento.

    Os recursos do programa virão do orçamento do Ministério da Educação, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Sistema S e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O projeto de lei será agora encaminhado ao Congresso Nacional, onde tramitará em regime de urgência.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Dilma e Paim destacaram as oportunidades oferecidas pelo programa (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou, na tarde desta terça-feira, 15, da formatura de 1 mil estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) de 22 municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro. O evento, que aconteceu em São Gonçalo, contou com a participação do ministro da Educação, Henrique Paim.

    De acordo com a presidenta, o Pronatec abre oportunidades para fortalecer a educação técnica e a capacitação profissional, um dos requisitos para o desenvolvimento de um país. “Nós não somos um país qualquer e precisamos que nossos trabalhadores sejam cada vez mais capacitados”, disse Dilma.

    Para Paim, o Pronatec promoveu a expansão e democratização da educação profissional, além de interiorizar a capacitação profissional e a educação tecnológica. “O Pronatec tem proporcionado uma grande mudança, que é oferecer a todos os brasileiros a oportunidade de se profissionalizar”, disse o ministro.

    Desde 2011, o estado do Rio de Janeiro realizou mais de 380 mil matrículas pelo Pronatec. Desse total, 97 mil se beneficiaram do Bolsa-Formação. O programa já investiu R$ 540 milhões no estado neste período. Para o primeiro semestre de 2014 foram pactuadas mais de 35 mil vagas no estado.

    O Pronatec, criado em 2011, tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica e, até o final de 2014, ofertará 8 milhões de vagas. O programa atingiu, até o momento, a marca de 6,3 milhões de brasileiros atendidos em mais de 3.800 municípios.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou, na tarde desta sexta-feira, 11, da formatura de estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) de 19 municípios da microrregião de Porto Alegre. O evento contou com a participação do ministro da Educação, Henrique Paim.

    Durante o evento, a presidenta destacou que o ensino técnico é estratégico para que o Brasil seja um país desenvolvido, para aumentar a competitividade. “A educação é um dos caminhos para tornar permanente a conquista de cada um de nós”, disse ela. “Por isso esse esforço imenso em fazer 8 milhões de matrículas no Pronatec até 2014. Quanto mais estudo nossa população tiver, mais sua família viverá melhor, mais o Brasil precisa disso para poder crescer, para ser uma nação mais rica, realizando seu potencial imenso”, afirmou.

    De acordo com o ministro, o compromisso do Governo Federal com a educação vem sendo feito da educação infantil à pós-graduação.  Para Paim, o Pronatec fez a expansão e democratização da educação profissional, além de interiorizar a capacitação profissional e a educação tecnológica. “O Pronatec conseguiu, em pouco tempo, dar um salto nas matrículas de educação profissional”, disse.

    Desde 2011, o Pronatec atingiu 3,8 mil municípios.  O estado do Rio Grande do Sul realizou mais de 402 mil matrículas. Desse total, 200 mil se beneficiaram do Bolsa-Formação. Para o primeiro semestre de 2014 foram pactuadas mais de 95 mil vagas no estado. O programa já investiu R$ 720 milhões no estado. No mesmo período, Porto Alegre registrou, dentro do Bolsa-Formação, 23.509 matrículas, sendo 20.020 em cursos de formação inicial e continuada e 3.489 em cursos técnicos.

    O Pronatec, criado em 2011, tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica e, até o final de 2014, oferecer 8 milhões de vagas. O programa atingiu, até o momento, a marca de 6,3 milhões de brasileiros atendidos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, inaugurou nesta sexta-feira, 9, o câmpus de Osório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Durante a cerimônia, Dilma e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participaram da formatura de 430 estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

     

    Aos formandos, a presidenta afirmou que o momento era de conquista. “É uma opção correta que vocês fizeram por um curso, por se especializar, por se aprimorar”, disse Dilma. “Ao fazermos o Pronatec, procuramos qualificar ao máximo os nossos cursos, tanto por meio dos institutos federais quanto com a parceria com o Sistema S.”

     

    A unidade de Osório, município gaúcho a 95 quilômetros de Porto Alegre, começou a funcionar em agosto de 2010, em área provisória, cedida pela prefeitura. Em janeiro último, passou a usar as novas instalações. Nesta sexta-feira, foram inaugurados três edifícios, que abrigam administração, biblioteca com mais de três mil títulos, auditório para 300 pessoas, salas de aulas, laboratórios de informática e o Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais (Napne).

     

    O câmpus oferece ensino médio integrado ao ensino técnico em informática e administração; ensino técnico subsequente em administração, informática e guia de turismo; curso superior de tecnologia em processos gerenciais. Por meio do Pronatec, são ministrados cursos de agente de informações turísticas, vendedor, auxiliar de recursos humanos, monitor de recreação, língua brasileira de sinais (libras), inglês e espanhol básicos.

     

    Em seu pronunciamento, o ministro Mercadante destacou os investimentos do governo federal na oferta de cursos técnicos, tecnológicos e profissionalizantes. “Esses cursos aumentam a eficiência da economia e melhoram a carreira profissional e a remuneração das pessoas”, disse. “Até o fim do governo Dilma, metade de todas as vagas de universidades federais será destinada a alunos da escola pública.”

     

    O Pronatec foi criado em 2011 para expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica, com a meta de ofertar 8 milhões de vagas até 2014. Desde o lançamento, em 2011, o programa já abriu 4 milhões de vagas em cursos técnicos e de formação inicial e continuada.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Fortaleza– A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, inauguraram nesta terça-feira, 2 de abril, a Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, em Fortaleza. O governador do Ceará, Cid Gomes, e outras autoridades estiveram presentes. A escola, que fica no bairro Luciano Cavalcante, é a 91ª unidade de educação profissionalizante no estado e a 18ª de Fortaleza.

    A instituição atenderá 540 alunos em tempo integral, com uma proposta pedagógica voltada para o ensino médio e educação profissional. Serão ofertados cursos de eletromecânica, desenho de construção civil, informática e produção de áudio e vídeo. De acordo com a secretaria de educação do Ceará, a escola já possui 180 alunos matriculados, referente ao processo seletivo encerrado em março deste ano. As aulas terão início na próxima segunda-feira, 8.

    “Dessa escola, vocês vão sair com o ensino médio e uma profissão”, disse o ministro Mercadante. “Para quem quiser continuar estudando, já temos mais de um milhão de alunos com bolsas do ProUni [Universidade para Todos] e mais de 800 mil contratos do Fies [Programa de Financiamento Estudantil].”

    As escolas técnicas oferecem cursos com duração de três anos e o estudante também tem acesso ao estágio obrigatório e remunerado. Os alunos permanecem na instituição de 7h às 17h, tendo direito a três refeições diárias, livros didáticos e todo apoio necessário à aprendizagem.

    Estrutura– A escola Jaime Alencar possui 12 salas de aula, estrutura de 5.577,39 metros quadrados, auditório para 200 lugares, biblioteca e dependências administrativas. Os estudantes terão ainda laboratórios tecnológicos, de línguas, informática, química, física, biologia e matemática. Para fortalecer o esporte e a cultura locais, o espaço vai dispor de um ginásio poliesportivo e um teatro de arena.

    A escola estadual Jaime de Oliveira foi construída com recursos do governo do Estado. O Ministério da Educação forneceu mais de R$ 1 milhão para a compra de mobiliário e equipamentos.

    A iniciativa faz parte do programa Brasil Profissionalizado, que desde 2007 visa fortalecer as redes estaduais de educação profissional e tecnológica. O programa repassa recursos federais para que os estados invistam em suas redes.

    O estado do Ceará possui cinco convênios Brasil Profissionalizado,  que totalizam mais de R$ 300 milhões em ações de construção, ampliação, reforma e aquisição de acervo bibliográfico, equipamentos, mobiliários e materiais didáticos.

    Royalties– Dilma lembrou que o Brasil carece de mais recursos para investir em educação. “Não eh só na construção de prédios e sim no custeio da educação em tempo integral”, disse, voltando a defender a destinação dos royalties do petróleo para a educação. “O petróleo não é uma riqueza renovável, por isso, temos que transformá-lo numa riqueza nobre. O que é nobre para um pai e uma mãe? Que seus filhos tenham educação melhor do que eles.”

    Ana Carine do Nascimento Menezes, 15 anos, é um dos 180 alunos matriculados na Escola Estadual Jaime Alencar de Oliveira. A aluna do primeiro ano vai cursar desenho civil, juntamente com o ensino médio. Ela afirma que adora desenhar e quer ser arquiteta. "É uma ideia muito bacana porque a gente sai com uma profissão. Minha mãe não teve essa oportunidade, mas eu estou tendo. É maravilhoso", salientou.

    Paula Filizola

  • Ao lado do ministro Aloizio Mercadante e do governador Siqueira Campos (D), Dilma fez uma saudação aos formandos: “Vocês são quatro mil exemplos de como é possível ter oportunidades na área de educação” (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Palmas (TO) - “Todos nós nascemos diferentes, mas temos direito a ter acesso à educação de qualidade. Essa formatura, hoje, representa isso. Vocês são quatro mil exemplos de como é possível ter oportunidades na área de educação”. A afirmação foi feita pela presidenta da República, Dilma Rousseff, nesta quarta-feira, 19, durante cerimônia de formatura de estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), na Escola Municipal de Tempo Integral Caroline Campelo Cruz da Silva, em Palmas, Tocantins. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também esteve presente.

     

    Além de autoridades, como o governador do Estado, Siqueira Campos, e o prefeito de Palmas, Raul Filho, cerca de quatro mil estudantes estiveram presentes. Entre os formandos estão alunos do ensino médio e da educação de jovens e adultos de aldeias indígenas e de comunidades quilombolas.

     

    Mercadante ressaltou a importância do Pronatec para o crescimento do país. “Com o Pronatec, estamos plantando uma semente porque o Estado que distribui melhor a renda e qualifica seus profissionais ajuda a desenvolver o país”, salientou.

     

    Venâncio Ribeiro, 17 anos, estava entre os formandos. Ele não escondeu a felicidade por receber um certificado. “O conhecimento adquirido com o curso é um incentivo para a vida profissional”, disse o estudante de avicultura de postura e corte. “Os estudantes que fizeram o curso também são incentivados ao empreendedorismo, que permite unir os conhecimentos práticos e aos adquiridos na nossa vida.”

     

    Capilaridade — A abrangência do Pronatec em Tocantins supera as 48 mil matrículas. Quase 35 mil são de trabalhadores em cursos de formação inicial e continuada. Outros 13 mil, estudantes em cursos técnicos.

     

    São ofertados cursos de horticultura, fruticultura, sistema de beneficiamento de mandioca, sistema de irrigação, avicultura, artesanato de biojoias, assistente em ênfase em administração rural, condutor ambiental local, bovinocultura de corte e de leite.

     

    Por meio do programa Brasil Profissionalizado, criado para fortalecer as redes estaduais de educação profissional e tecnológica, foram firmados convênios de R$ 35,26 milhões para execução de obras e aquisição de recursos pedagógicos em Tocantins. Outros R$ 4,7 milhões são aplicados na construção de 48 laboratórios, que serão entregues em 2013. O governo federal também repassou recursos para a ampliação e reforma de dez escolas municipais.

     

    Além da entrega dos laboratórios, está previsto para 2013 o investimento de R$ 9,87 milhões na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a ampliação no número de escolas e oferta de mais 1,2 mil vagas.


    Letícia Tancredi e Paula Filizola

     

     

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